UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

domingo, 4 de maio de 2014

Rainha Africana:Hatchepsut

Baseados em mitos e episódios históricos a saga das mulheres africanas e afro-descendentes que mantêm em comum o laço de soberania real e espiritual sobre seus povos - ao estabelecer um elo imaginário de ascendência e descendência com as guerreiras africanas.guerreiras, sacerdotisas e outras, onde cada uma em seu tempo comandaram impérios, irmandades, comunidades de terreiro mostrando ao mundo durante todo esses quase 10 mil anos de existência da humanidade a força, a garra e a beleza da Mulher Negra.
Do grande continente africano traz não só a origem, mas também toda uma crença ancestral que exalta a figura feminina como a grande provedora que principiou a vida do Homem.
Um desses mitos conta que no início de tudo, ligadas às origens da Terra, havia as Mães Feiticeiras. Donas do destino da humanidade, elas eram o ventre do mundo. Conhecedoras dos segredos da vida tinham em si a capacidade de manipular os opostos e, assim, manter o equilíbrio do universo. Traziam consigo a força criadora e criativa do planeta. Raízes de um misticismo que abrigava em sua sabedoria a dualidade do cosmos eram donas do poder sobre a vida e a morte, o bem o mal, o amor e a cólera, o princípio e o fim.

Hatchepsut
Hatchepsut ou Hatshepsut foi uma grande esposa real, regente e faraó do Antigo Egipto. Viveu no começo do século XV a.C, pertencendo à XVIII Dinastia do Império Novo. O seu reinado, de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade económica e relativo clima de paz.

Origens familiares
Hatshepsut nasceu em Tebas. Era a filha mais velha do rei Tutmés I (Tutmósis I) e da rainha Amósis.


Quando o seu pai morreu Hatshepsut teria cerca de quatorze anos (para alguns egiptólogos teria dezenove anos). Casou com seu meio-irmão, Tutmés II, seguindo um costume que existia no Antigo Egito que consistia em membros da família real casarem entre si. Após a morte de Tutmés II, cujo reinado é pouco conhecido, o enteado de Hatshepsut, Tutmés III, era ainda uma criança que não estava apta a governar. Por esta razão Hatchepsut, na qualidade de grande esposa real do rei Tutmés II, assumiu o poder como regente na menoridade de Tutmés III. Mais tarde, Hatchepsut decidiu assumir a dignidade de faraó.


Se liga:
É considerada a Rainha mais habilidosa de uma Antiguidade Distante (1503 - 1482 A.C.). Hatshepsut subiu ao poder depois que seu pai, Thutmose I, estava com paralisia. Ele designou Hatshepsut como sua principal ajudante e herdeira para o trono. Enquanto vários rivais masculinos buscavam o poder, Hatshepsut resistiu aos desafios deles para permanecer líder daquela que era até então a principal nação do mundo. Para ajudar a aumentar sua popularidade com o povo do Egito, Hatshepsut teve vários templos espetaculares e pirâmides erguidas.
A princípio, os sacerdotes não estavam de acordo com a proclamação de Hatshepsut como faraó, mas logo aceitaram a ideia. Provavelmente, o teriam feito pelo temor ao deus Amon e devido às riquezas que recebiam da coroa. A rainha realizava muitas doações ao clero, o que alimentava suas mordomias. Além disso, eles acreditavam que as decisões de dela satisfaziam ao deus venerado e, caso não fossem cumpridas, ele jogaria pragas no Egito e acabaria com as colheitas. O período de prosperidade e tranquilidade da época fortaleceu o pensamento de que a rainha decidia corretamente.

É interessante observar que, diferentemente como ocorria em outras civilizações, as mulheres no Egito tinham direitos e autonomia na sociedade, podendo ter posses e participar de

tribunais . De acordo com Amodio (2006), nas sociedades ocidentais, as mulheres eram imputadas em um âmbito privado, ao contrário dos homens, que incumbiam-se da vida pública. A casa e os filhos era o mundo fechado delas, enquanto que seus maridos trabalhavam para levar o sustento à família, o que incita a considerar que os homens detinham uma condição de poder. Durante a história, a mulher carregava a maldição do mito de Eva, considerada socialmente inferior social e intelectualmente, dependendo a proteção masculina.

Em determinados períodos a mulher podia ser equiparada com os homens, podendo ser, juridicamente, considerada detentora de iguais direitos, prerrogativas e responsabilidade dos homens. Poderiam possuir terras, serem herdeiras, redigir testamentos, participar de transações comerciais; não perdiam seus direitos após o casamento e nem mesmo em casos de divórcio; cumpriam seu papel em tribunais como acusadoras, defensoras ou testemunhas, e poderiam ser penalizadas.
Hatchepsut como faraó

No Antigo Egito os anos eram contados a partir da ascensão de uma novo soberano ao poder. Hatchepsut não seguiu esta tradição, tendo preferido inserir-se nos anos de Tutmés
III.


No ano 7, Hatchepsut deixa de ser rainha, assumido os cinco nomes que estavam reservados aos faraós. Para legitimar a sua posição, Hatchepsut, junto com os membros do clero de Amon, recorreu a um relato que fazia de si filha do deus Amon-Rá (teogamia). Nas paredes do templo funerário de Hatchepsut, em Deir el-Bahari, está representado o episódio que relata a concepção e nascimento da rainha-faraó.

A mãe de Hatchepsut, Ahmose, encontra-se no palácio real. O deus Amon-Ra observa-a e, depois de consultar um conselho composto por doze divindades, decide que chegou a altura de gerar um novo faraó. O deus toma a aparência do rei Tutmés I, encontrando-a no quarto adormecida. A rainha acorda ao sentir o perfume que emana do corpo do esposo e o Deus Amon-Rá se mostra em toda sua plenitude, Ahmose, cai aos prantos em emoção pela grandiosidade do Deus. O casal une-se sexualmente e depois Amon-Rá informa que a filha que nascerá da união dos dois, governará o Egito em todas as esferas de poder do palácio.

Apesar de não concordarem, os sacerdotes foram obrigados a legitimar a história, pois viviam bem e com muitas mordomias, principalmente por causa das doações que a rainha fazia a eles. Acreditaram que se o Deus Amon não ficasse satisfeito com as decisões da rainha, o Egito sofreria com pragas e colheitas ruins, e então eles poderiam agir. Mas parece que Amon-Rá estava de acordo com as idéias de Hatshepsut, pois ela governou em um período de muita prosperidade e tranquilidade.

Após sua morte, aos 37 anos e com 22 anos de reinado, Tutmés III subiu ao trono do Egito. Hatchepsut foi enterrada na tumba KV20.

Acção governativa de Hatchepsut
O governo de Hatchepsut é habitualmente apresentado como correspondendo a uma era de paz, mas esta imagem tem sido relativizada por alguns investigadores. Pelo menos duas campanhas militares foram conduzidas durante o seu reinado, uma das quais à Núbia, a qual talvez tenha sido liderada pela própria 

Hatchepsut.
Hatchepsut conservou alguns servidores do tempo do seu pai Tutmés I. Dois homens ficaram conhecidos como os ministros mais importantes da rainha: Hapusenebe Senemut. O primeiro era o sumo sacerdote de Amon, tendo dirigido os vários trabalhos de construção ordenados por Hatchepsut, em particular os que tiveram lugar na cidade de Tebas.

Senemut, um oficial do exército de origem modesta, é por vezes visto como companheiro de Hatchepsut, que não casou enquanto foi faraó. Foi chefe do conselho da rainha e preceptor da filha de Hatchepsut, a princesa Neferuré, com a qual surge representado em várias "estátuas-cubo" (estátuas nas quais apenas a cabeça emerge de um bloco de pedra).

Nos baixos-relevos do templo de Deir e-Bahari ficou representada a expedição à região do Punt. Esta terra, que se julga corresponder à algures na costa da Somália, era conhecida pelas suas riquezas, como a mirra, o incenso, o ébano, o marfim e os animais exóticos. A expedição parece ter sido pacífica, tendo os egípcios trocado os bens que desejavam por armas e jóias.

Nas paredes do templo é possível ver as cenas que mostram cinco barcos a partir para o Punt seguindo a rota do Mar Vermelho. São calorosamente recebidos pelo rei local, Pa-Rahu, e a sua esposa, Ity, representada como uma senhora obesa. Depois de um banquete, os barcos foram carregados com os produtos. As representações mostram árvores de incenso, que teriam sido plantadas no recinto do templo de Deir e-Bahari.
Hatchepsut na arte

No Templo de Hatchepsut (Deir-el-Bahari), existem retratos do seu dia-a-dia mostrando a rainha como uma figura obesa, algo não convencional para a arte egípcia. Alguns estudiosos acreditam que a rainha foi realmente obesa, outros acreditam que seja uma figuração de "matriarcal". Ainda existem representações de Hatchepsut como uma mulher sem seios e barbada. Alguns historiadores acreditam que estas representações de Hatchepsut são representações feitas por ordem da rainha para ausentar sua figura de fragilidade (ausência dos seios) e a barba para representar o poder.

*  Hatchepsut foi substituída por Tutmés III, que durante seu reinado apagou diversos traços de sua co-regente como bustos, afrescos e interrompeu algumas de suas obras quando assumiu
o poder.

"Ela realmente foi "A Rainha mais Habilidosa de uma Antiguidade Distante" 

Um afro abraço.

fonte:a enciclopédia livre.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Pensando a atitude Racista, Impunidade e oportunismo: - Coitado do Macaco...

O futebol é um esporte diferente de outros principalmente no Brasil, não só pela sua adesão de grande parte dos brasileiros, mas por ser considerado o esporte nacional em que uma série de significações imaginárias sociais são depositadas. É um espaço de lazer, de economia e política, mas também da elaboração de símbolos, identidades, discussões e de uma sociabilidade. Milhares de pessoas no Brasil jogam ou torcem por seus times, depositando afetos em seus times de futebol. Há uma indústria do entretenimento que no Brasil praticamente se sustenta pelo futebol: canais de televisão, revistas, jornais, fabricantes de roupas e calçados esportivos, etc.. Atualmente o futebol tornou-se uma esfera tão rica para os estudos da história, da sociologia e também para o direito, pois ele se entrelaça com a sociedade brasileira.

O futebol tem questões que são discutidas em um judiciário especializado, com uma hierarquização e burocratização semelhantes às do Judiciário. A justiça desportiva é uma justiça toda especial, no qual as disputas, os problemas e mesmo os crimes relativos ao futebol são discutidos. Porém, trata-se de uma esfera que não é propriamente judicial, uma vez que está na esfera administrativa e seus órgãos não são estatais. É muito possível que em um futuro próximo a justiça desportiva venha a ser incorporada como uma esfera do judiciário especial, assim como decorreu com a justiça do trabalho. Isso dependerá da crescente importância dessa esfera e o agigantamento das questões que serão levadas à justiça esportiva.

As desigualdades são entendidas como discriminação racial quando se encontram e se comprovam mecanismos causais que operam na esfera individual e social e que possam ser retraçados ou reduzidos à ideia de raça. Assim, grupos considerados superiores obtêm privilégios em relação aos outros grupos, considerados inferiores.

A atitude contra o racismo de Daniel Alves, que comeu uma banana atirada por torcedores do Villarreal durante a partida contra o Barcelona, no último domingo, repercutiu em todo o mundo, nesta segunda-feira, 28. O ex-zagueiro do Democrata GV, Rodrigão, que curte férias em sua cidade Natal - Santos - após conquistar o acesso ao Módulo I do Campeonato Mineiro com a Pantera, elogiou a coragem do brasileiro.

"A declaração do Daniel Alves fez apois comer a banana e que foi importante: Há 11 anos convive com o racismo na Espanha. A hora passou da Fifa e da Uefa acordarem. E enfrentarem o preconceito no milionário campeão mundial de futebol…"

Se liga:
Caso você ainda não saiba: a hashtag #somosotodosmacacos, do Neymar, surgiu por conta de uma ação de marketing de uma agência de publicidade em São Paulo. Terrível, né? Pior ainda é o Luciano Huck, que notodo mundo achou oportunista, pra dizer o mínimo, ;o que é uma pena pois Neymar um atetla NEGRO ele poderia de verdade usar sua imagem de forma positiva conta o racismo.

 No dia seguinte ao episódio de racismo contra o Daniel Alves, já estava vendendo uma camiseta com estampa de banana. Não à toa.

comparação entre negros e macacos é racista em sua essência. No entanto muitos não compreendem a gravidade da utilização da figura do macaco como uma ofensa, um insulto aos negros e não Neymar. Não somos todos macacos. Ao menos não para efeito de fazer uso dessa expressão de ideia oca como ferramenta combate ao racismo ou pra tirar proveito pessoal, banana não serve como símbolo de luta contra o racismo. Ao contrário, o reafirma na medida em que relaciona o alvo a um macaco e principalmente na medida em que simplifica, desqualifica e pior, humoriza o debate sobre racismo no Brasil e no mundo.

O racismo é algo muito sério. Este postura e reação despolitizadas e alienantes de esportistas, artistas, formadores de opinião e governantes sem noção e que não sabem o real

significado do racismo e o que gera dentro e fora do campo de futebol até o genocídio negro que continua em todo o mundo.

O racismo no Brasil, enquanto uma construção sócio-histórica, traz consigo o preconceito e a discriminação racial, acarretando prejuízos à população negra nas diferentes fases do ciclo de vida, independente da camada social e da região de moradia. Reforça-se pela linguagem comum, mantém-se e alimenta-se pela tradição e pela cultura, ao mesmo tempo em que influencia a vida, a forma como as instituições se organizam e as relações interpessoais

No Brasil 2 exemplos   dentro e fora do futebol e da grande mídia e do Rio de Janeiro.

O linchamento:
Aos gritos de “mata logo” e de vários xingamentos, o espancamento aconteceu às margens da BR 101, na tarde do último domingo, no bairro de Vista da Serra II, cidade de Serra, a cerca de 30 km da capital Vitória, no Espírito Santo. Só depois de duas horas de muita violência, a Polícia Militar chegou ao local, colocou o jovem na viatura e o levou até a Unidade de Pronto Atendimento. “Os policiais militares descreveram no boletim de ocorrência que foi necessário utilizar spray de pimenta para conter os populares”, disse o delegado-chefe do DPJ, Ludogério Ralff.

O linchamento foi causado por acusações controversas. Alguns disseram que o jovem teria tentado estuprar uma mulher. Outros que ele seria suspeito de tentar roubar uma moto e abusar de uma criança de 10 anos. Tudo ocorreu no domingo, mas até esta quarta-feira, dia em que Alailton foi enterrado, não havia qualquer denúncia ou relato de testemunhas, segundo a Polícia Civil.

O irmão contesta as acusações e diz que o adolescente sofria de problemas mentais: “Ele chamou a menina, ela se assustou e correu para chamar a família. Os familiares e vizinhos correram atrás dele. Por isso as pessoas falaram que ele era estuprador. Se ele quisesse roubar uma moto, teria feito no próprio bairro, mas ele nem sabe pilotar”.
O morador Uelder Santos, 29, em entrevista para um jornal também colocou as acusações sob suspeita: “Ninguém viu esse tal estupro ou mesmo noticias da suposta vítima”.

Em entrevista a um jornal, a mãe de Alailton, a doméstica Diva Suterio Ferreira, 46, disse que o filho teria sido vítima de uma injustiça: “Ele já foi preso por furto, usava droga, mas não estuprou ninguém, jamais faria isso”.
- Cristã, disse que se apega a Deus para socorrê-la nesse momento difícil: “Meu filho era amado, sonhava em me dar uma casa. Dizia que queria um quarto para ele, um para mim e um para irmã. Minha filha, de 11 anos, só chora, tem medo de sair à rua depois do que aconteceu. Acredito na justiça divina. Peço que essas pessoas peçam perdão a Deus pelo que fizeram ao meu filho”.

A morte do dançarino: O dançarino DG, morto na favela Pavão-Pavãozinho, em Copacabana.

Sinais de morte por queda, diz polícia
De acordo com a 13ª DP (Ipanema), onde o caso foi registrado, as circunstâncias da morte de Douglas estão sendo investigadas. O laudo preliminar da perícia apontou que as escoriação são compatíveis com morte ocasionada por queda. Equipes da delegacia estiveram no local. Testemunhas e moradores estão sendo chamados para depor.

"Ele morreu à 1h com marca de espancamento. Mais de 12 horas depois a gente conseguiu ver o corpo. Estava em posição de defesa, todo machucado. Ele não tem marca de tiros", disse a mãe, técnica de enfermagem Maria de Fátima da Silva, contando que DG mora com ela na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, e tinha ido à favela visitar a filha, de 4 anos.

Moradores acusam policiais
Moradores acusam policiais de terem confundido DG com traficantes e o espancado até a morte. Uma manifestação tomou as ruas de Copacabana e Ipanema, no entorno da comunidade Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio, por volta das 18h desta terça-feira. Barricadas foram montadas com fogo, houve depredação e tiros e bombas foram ouvidos.

Um homem, identificado como Edilson da Silva dos Santos, 27 anos, nascido em Minas
Gerais,morreu ao ser atingido por uma bala na cabeça. Segundo o relato de vários moradores ao G1, um menino de 12 anos, conhecido como Mateus, também teria sido baleado, na Ladeira Saint-Romain, esquina da Rua Sá Ferreira. Secretaria de Saúde e Polícia Civil, no entanto, não confirmaram a informação, e familiares da suposta vítima não foram encontrados.

Pra começar certamente o Esquenta é o programa com o maior percentual de negros da TV aberta. Enquanto as novelas, seriados e telejornais são predominantemente caucasianos, quem manda ali são os negros e pardos e em nenhum momento estou criticando a contribuição da Regina Case na juventude de periferia e seu trabalho social não e essa a questão:
O programa reforça o estereótipo dos negros brasileiros como indivíduos suburbanos, subempregados, mas ainda assim felizes, sempre com um sorriso no rosto, esquecendo-se das mazelas cotidianas por meio da dança, do remelexo, das rimas pobres do funk, do penteados e cortes de cabelo extravagantes.

A desonestidade intelectual, ainda mais quando travestida da mais descarada e orquestrada hipocrisia na abordagem de um problema vetusto no Brasil: a morte de a violência nas favelas, oriunda do tráfico de drogas sim mais também do racismo institucional e de policiais pouco ou nada preparados para intervenção em comunidade. esta realidade e vivida por varias Claudias que teve a sorte ou trajaria de ser filmada ou seria apenas mais uma estatística, Amarildos e muitos outros e a estatística, apenas um numero..

"E ai garotada negra e parda da periferia: “É isso, dancem, cantem, divirtam-se. Mas não
saiam do seu lugar”.

O racismo cotidiano a que estão submetidos negros e negras poderia ser entendido aqui a partir da imagem de uma bola de aço amarrada no calcanhar de alguém que desesperadamente tenta fugir de um leão faminto e ainda continua viva em muitas repartições e vivências, mas não deve ser motivo para intimidar a luta que continuamente fortalece os povos discriminados. Infelizmente existe gente que julga um outro ser humano pela cor de sua pele...
Negar a existência do conflito entre brancos e negros, as elites é negam também o antagonismo entre as classes. Inversamente, a resposta da esquerda à direita tem sido negar o antagonismo racial, como se o resgate da identidade negra não fosse um elemento revolucionário, na medida em que a negritude está relacionada a pobreza e à opressão. Na medida em que há um reconhecimento e um resgate dessa identidade racial, ela está carregada também de uma identidade de classe no tripé preto/a-pobre-trabalhador/a.

Zumbi dos Palmares e sim o nosso exemplo, nunca desistiu, possa renascer a esperança de um novo dia, a fé nos horizontes da alma e força para lutar por uma vida digna, através de uma educação de qualidade e busca constante de reconhecimento. Não ter vergonha de mostrar sua cultura, suas tradições, sua beleza e suas capacidades.

  A condição negra – os últimos da fila depois de ninguém – pode(ria) ser o ‘lugar’ de onde
gestar um projeto de sociedade que questione não apenas o modelo capitalista de organização social, mas também o modelo de resistência a ele porque tal modelo tem deixado de fora das suas prioridades as bandeiras de lutas da nossa gente.
Tantos afro-descendentes se destacam como celebridades, pessoas importantes que se revelam no esporte, nas empresas, na política, na televisão, nos templos, nas escolas... A diferença existente é essencial para que as pessoas entendam que não são únicas e que o país pode crescer muito na diversidade de culturas, de vocabulários, de sonhos, de semblantes e de ideias.

Um afro abraço.
fonte:www.diariodocentrodomundo.com.br/https://br.noticias.yahoo.com/UNEGRO/negrobelchior.cartacapital.com.br/

Em 1 de Maio vamos analisar o trabalho escravo no dia do trabalhador...

No início, a economia colonial e imperial (ciclos de exploração do pau-brasil, do ouro e
monocultura da cana-de-açúcar e café) baseava-se no trabalho escravo. O latifúndio monocultor no Brasil exigia uma mão-de-obra permanente. Era inviável a utilização de portugueses assalariados, já que a intenção não era vir para trabalhar, mas para enriquecer. Na fase inicial da lavoura canavieira ainda predominava o trabalho escravo indígena. Caem por terra argumentos amplamente utilizados, como a inaptidão do índio ao trabalho agrícola e sua indolência. Após a captura, os índios eram forçados a executar um duro trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar, onde eram supervisionados,explorados e maltratados.Estudos mais recentes mostram quea reação do nativo foi tão marcante que se tornou uma ameaça perigosa para certas capitanias, como Espírito Santo e Maranhão. Além da luta armada, os indígenas reagiram de outras maneiras, com fugas, alcoolismo e homicídios como forma de reação à violência estabelecida pelo escravismo colonial. Destaca-se também a posição dos jesuítas que, voltados para a catequese do índio, opunham-se à sua escravidão.


Logico que a escravidão contemporânea é diferente daquela que existia até o final do século 19, quando o Estado garantia que comprar, vender e usar gente era uma atividade legal. Mas é tão perversa quanto, por roubar do ser humano sua liberdade e dignidade. E ela não se resume à terra de ninguém que é a região de expansão agrícola amazônica, mas está presente nas carvoarias do cerrado, nos laranjais e canaviais do interior paulista, em fazendas de frutas e algodão do Nordeste, nas pequenas tecelagens do Brás e Bom Retiro, da cidade de São Paulo.

A nova escravidão é mais vantajosa para os empresários que a da época do Brasil-Colônia e do Império, pelo menos do ponto de vista financeiro e operacional.

O fim da escravidão foi a necessidade de substituir o trabalhador negro escravo, diante da crise do sistema escravista e da abolição da escravatura. A vaga imigratória foi impulsionada pelas transformações socioeconômicas que estavam ocorrendo em alguns países da Europa e pela maior facilidade dos transportes, advinda da generalização da navegação a vapor e do barateamento das passagens. Mesmo assim, a exploração do trabalho escravo tornou possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas, contribuindo para o desenvolvimento econômico e cultural que a humanidade conheceu em determinados espaços e momentos.

Se liga:

Nosso país serviu como base para o enriquecimento das nações colonizadoras e atualmente serve de mercado consumidor e fornecedor de matéria-prima aos países que estão no topo da produção capitalista. Os ciclos de exploração das riquezas brasileiras necessitaram de trabalhadores eficientes e o capitalismo alia este fator à questão do custo. A pobreza e o desemprego são fatores que desencadeiam um excedente de mão-de-obra barata que serve de subsídio para que o sistema capitalista continue ativo. Vale salientar que a antiga escravidão tinha como peculiaridade a relevância das diferenças étnicas. Atualmente o indivíduo, a despeito de cor ou raça, pode se tornar escravo, levando-se em conta somente o seu nível econômico.

Infelizmente, a assinatura da Lei Áurea, em 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, colocando fim à possibilidade de possuir legalmente um escravo. No entanto persistem situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões. Há fazendeiros que, para realizarem derrubadas de matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias e extrativistas, contratam mão-de-obra utilizando os famigerados gatos.

Enquanto de no passado, a propriedade legal era permitida, hoje não. Mas era muito mais caro comprar e manter um escravo do que hoje. O negro africano era um investimento

dispendioso que poucas pessoas podiam ter. Hoje, o custo é quase zero - paga-se apenas o transporte e, no máximo, a dívida que o sujeito tinha em algum comércio ou hotel. Além do fato de que, se o trabalhador fica doente, é só largá-lo na estrada mais próxima e aliciar outra pessoa. O desemprego é gigantesco no país, e a mão-de-obra, farta.

Na escravidão contemporânea, não faz diferença se a pessoa é negra, amarela ou branca. Os escravos são miseráveis, independentemente de raça. Porém, tanto na escravidão imperial quanto na do Brasil de hoje, mantém-se a ordem por meio de ameaças, terror psicológico, coerção física, punições e assassinatos.

Compare a baixo:
Brasil
Antiga escravidão
Nova escravidão
propriedade legal
   Permitida

                                                                                        
       Proibida
custo de aquisição de mão-de-obra
alto. a riqueza de uma pessoa podia ser medida pela quantidade de escravos
muito baixo. não há compra e, muitas vezes, gasta-se apenas o transporte
lucros
baixos. havia custos com a manutenção dos escravos
altos. se alguém fica doente pode ser mandado embora, sem nenhum direito
mão-de-obra
escassa. dependia de tráfico negreiro, prisão de índios ou reprodução. bales afirma que, em 1850, um escravo era vendido por uma quantia equivalente a r$ 120 mil
descartável. um grande contingente de trabalhadores desempregados. um homem foi levado por um gato por r$ 150,00 em eldorado dos carajás, sul do Pará
relacionamento
longo período. a vida inteira do escravo e até de seus descendentes
curto período. terminado o serviço, não é mais necessário prover o sustento
diferenças étnicas
relevantes para a escravização
pouco relevantes. qualquer pessoa pobre e miserável são os que se tornam escravos, independente da cor da pele
manutenção da ordem
ameaças, violência psicológica, coerção física, punições exemplares e até assassinatos
ameaças, violência psicológica, coerção física, punições exemplares e até assassinatos

A participação da sociedade é importantíssima para abolir de vez essa que é uma das maiores violações dos direitos humanos. O site da ONG Repórter Brasil traz a lista suja (empregadores flagrados com trabalho escravo), notícias sobre escravidão e informações para conscientizar trabalhadores e a população em geral. Acesse: www.reporterbrasil.org.br

Outra forma de participar é assinar o abaixo-assinado pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 438/2001), pela qual seriam confiscadas as terras de quem utiliza trabalho escravo.
Acesse: www.trabalhoescravo.org.br/abaixo-assinado

Um afro abraço.
fonte:www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Direitos/www.mundojovem.com.br/www.ambito-juridico.com.br/reporterbrasil.org.br

domingo, 27 de abril de 2014

Africa historia de nossa gente :Pigmeus

Origens:
Várias teorias têm sido propostas para explicar a baixa estatura dos pigmeus. Uma explicação aponta para os baixos níveis de luz ultravioleta nas florestas equatoriais. Isto pode significar que relativamente pouca vitamina D pôde ser feita na pele humana, limitando assim a absorção do cálcio na dieta de crescimento e manutenção óssea, e que conduziu à evolução característica de tamanho pequeno e esquelético dos pigmeus.



Há uma lenda que diz que os povos pigmeus primordiais (os Kás), era um povo muito alto que passavam de 220 cm na media de altura e que foram expulsos para as densas florestas equatoriais por uma maldição há quase 5000 anos atrás pelos ancestrais dos Bantos, o que originou em grandes costumes de hoje em dia. Conta a lenda que os Ká passaram mais de 3000 anos sem poder ver a luz do sol e passado esse tempo foram denominados pigmeus pelas tribos bantas da região pois passaram a ter uma estatura muito baixa. Assim com o nome mudado os pigmeus puderam voltar a ver a luz do sol.

Outras explicações incluem a falta de alimentos no ambiente equatorial, os baixos níveis de cálcio no solo, a necessidade de se mover através da densa floresta, a adaptação ao calor e à umidade, e, mais recentemente, como uma associação com a rápida maturação reprodutiva em condições de mortalidade precoce. Um estudo recente sugere que o crescimento nessas populações é retida por pequenas quantidades de FIG (Fatores de Insulina do Crescimento) durante a adolescência.

Pigmeu é um termo utilizado para vários grupos étnicos mundiais cuja altura média é invulgarmente baixa; os mais famosos pigmeus são os Mbuti onde os homens adultos crescem a menos de 150 cm na média de altura. Um membro um pouco mais alto no grupo é denominado pigmoide. Existem também pigmeus no Sul da Ásia, na Oceania, no Brasil e na Bolívia. O termo inclui também os Negritos do Sudeste Asiático.

O termo "pigmeu" é muitas vezes considerado preconceituoso. Cada povo prefere ser
chamado pelo seu respectivo nome, embora não haja outro termo para se referir aos povos como grupo. - Estatura: explicação biológica


O hormônio do crescimento (GH) estimula o fígado a produzir diversas proteínas pequenas, denominadas somato medinas, que possuem o efeito de aumentar todos os aspectos do crescimento ósseo. Foram isoladas,pelo menos, quatro somato medinas diferentes, mas sem dúvida alguma, a mais importante é a somato medina-C, com peso molecular aproximado de 7.500. Em condições normais, a concentração de somatomedina-C no plasma acompanha estreitamente a velocidade de secreção do hormônio do crescimento. Os pigmeus da África tem incapacidade congênita de sintetizar quantidade significativa de somatomedina-C. Embora a concentração de GH esteja normal ou elevada no plasma sanguíneo desses indivíduos, existem quantidades diminuídas de somatomedina-C, explicando aparentemente a baixa estatura dessas pessoas. Alguns outros anões (o nanismo de Levi-Lorain) também apresentam esse problema.
Africanos Pigmeus

Pigmeus vivem em vários grupos étnicos em Ruanda, Uganda, na República Democrática do Congo, na República Centro-Africana, Camarões, Guiné Equatorial,Gabão, no Congo, Angola, Botsuana, Namíbia e na Zâmbia.

A maioria das comunidades sobrevivem como caçadores-coletores, que vivem parcialmente, mas não exclusivamente sobre os produtos silvestres do seu ambiente. Fazem comércio com os agricultores vizinhos para adquirir alimentos e outros materiais cultivados fora. Mas mesmo assim são bons caçadores, caçando só o que precisam, e comem larvas de troncos ocos. Destilam o milho e frutas disponíveis; extram dali o álcool. As casas são feitas de varas, troncos e folhas e mantêm sempre uma fogueira acesa durante a noite pois esfria muito.

Enquanto para o negro em geral a selva é uma madrasta perigosa, para os Pigmeu é uma mãe amorosa que os acolhe, nutre e protege. Dela eles recebem o material para construir suas cabanas, a madeira para seus arcos e flechas e o alimento cotidiano.

A cabana, semi-esférica e totalmente coberta de folhas, tem de 2 a 3 metros de diâmetro e uma altura que raramente supera os 150 centímetros. Antigamente, sua construção era tarefa exclusiva das mulheres.

Os instrumentos de trabalho dos Pigmeu são poucos e feitos com madeira, ossos, chifres, fibras naturais e vegetais, dentes e sementes duras. Além de suas casas, são hábeis na construção de pontes de cipó sobre os rios.

Em todos os grupos pigmeus, a unidade sócio-econômica é a aldeia, formada por uma dezena de cabanas e habitada por grupos de trinta a setenta pessoas. O mais velho, ou o caçador mais hábil, preside cada unidade.

A estrutura social dos Pigmeu é muito precisa, e há uma nítida divisão sexual do trabalho. As mulheres recolhem na selva tubérculos, fungos, larvas e cogumelos. A pesca, que só acontece na estação seca, é reservada, em alguns grupos, às mulheres e crianças.

Já a caça é atividade exclusivamente masculina e se constitui num momento mágico na vida da comunidade pigméia. Os homens se preparam para sair à caça se abstendo das relações sexuais e evitando toda "ofensa" à comunidade. Antes de partirem, há cerimônias de purificação e propiciação.

Hoje, como no passado, a sorte dos Pigmeu está ligada à selva. Fora dela, sua cultura e sua vida se perdem. Mas ultimamente o seu meio ambiente está sendo cada vez modificado e destruído pela extração de madeira, extensas plantações de café, minas de ouro e diamantes e implantações industriais.

Além disso, o uso de armas de fogo por parte de negros e brancos afasta sempre mais os
animais selvagens, dificultando a caça, atividade essencial para a subsistência dos Pigmeus.

Estima-se que há entre 250.000 e 600.000 pigmeus que vivem na floresta tropical do Congo.
Preconceito

Os Pigmeus africanos sofrem preconceito e opressão de outros grupos étnicos Africanos, principalmente o canibalismo dos Bantos. Alguns países pretenderiam usar os Pigmeu como curiosidade turística e convertê-los em patrimônio nacional, como se se tratasse de animais raros de uma reserva. Esta é uma situação discriminatória que, nascida das diferenças entre os Pigmeu e os demais povos africanos, ainda perdura hoje.

Se liga:

O povo foi caçado e consumido como se fossem animais. Os pigmeus são vítimas muito constantes de canibalismo.(carece de fontes) As guerras contra eles foram considerados "subumanas".

Há ampla evidência de assassinatos em massa, canibalismo e estupros de pigmeus devido à tal tradição e é feita uma investigação contra o extermínio de pigmeus. Apesar de terem sido orientados por praticamente todos os grupos armados, a maior parte da violência contra os pigmeus é atribuído ao grupo rebelde, o Movimento para a Libertação do Congo, que faz parte do governo de transição de origem banta e ainda controla grande parte do norte e os seus aliados.

Escravidão
Na República do Congo, onde pigmeus representam 5 a 10% da população, muitos pigmeus vivem como escravos de mestres Bantos. A nação está profundamente dividida entre estes dois grandes grupos étnicos. Os pigmeus escravos pertencem desde o nascimento até à sua morte aos mestres Bantos em um relacionamento que os Bantos chamam de honrada tradição. Chegam a ser considerados parte do seu patrimônio familiar e, como tais, são transmitidos como herança de geração em geração. Nessas condições, é o patrão negro

quem responde por eles diante da sociedade. Defendem-nos em tribunais, onde às vezes os Pigmeu nem sequer têm o direito de comparecer, e conservam seus eventuais documentos públicos, que usam sem maiores controles.

Os Bantos desfrutam dos bens que os Pigmeu caçam e colhem e exigem que trabalhem em seus campos. Em troca, lhes dão retalhos velhos de tecido, alguns produtos de cultivo e até suas cabanas, quando estas já estão semidestruídas.

Um afro abraço.

fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre

terça-feira, 22 de abril de 2014

Jorge da Capadócia e Ogum do Brasil...


Dia 23 de abril nós comemoramos o dia de São Jorge, e em outros lugares, no dia 3 de novembro.


Devotos no mundo inteiro comemoram  o Dia de São Jorge, o santo padroeiro da Inglaterra, de Portugal, da Catalunha, dos soldados, dos escoteiros, dos corintianos e celebrado em canções populares; São Jorge é venerado desde o século IV e recebeu o honroso título de "Grande Mártir". Guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano ao tempo do imperador Diocleciano, Jorge converteu-se ao cristianismo e não agüentou assistir calado às perseguições ordenadas pelo imperador. Foi morto na Palestina no dia 23 de abril de 303. Ele teria sido vítima da perseguição de Diocleciano, sendo torturado e decapitado em Nicomédia, tudo devido à sua fé cristã.

A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, foi difundida na Idade Média. Está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito e contada de várias maneiras em suas muitas paixões. O relato de que ele teria matado um dragão é muito usado para provar que o santo não teria passado de um mito.

Mas, espera aí! Porque as pessoas também cultuam Ogum neste dia?
São Jorge é um santo católico. Ogum é um deus africano. São Jorge é um guerreiro. Ogum também é um guerreiro.

São Jorge é um santo que supostamente nasceu na região da Capadócia e viveu como um padre e militar romano do exército do imperador Diocleciano. Ogum, nada tem haver com essa história.


Mas, acontece que, na chegada dos escravos africanos ao Brasil, com eles vieram tradições, incluindo suas crenças. O povo trazido da Nigéria, mais conhecido como Iorubas, tinham como deuses os Orixás, e Ogum era um desses Orixás. Era venerado pelos escravos como o Deus da Guerra, pois seu nome significa “Senhor da Guerra” podendo variar para “Ologum”.

Os europeus, cristãos colocavam regras para os escravos, e com isso, eles tinham que fazer o que era mandado. E paralelo a todos esses acontecimentos, os escravos foram proibidos de cultuar seus Orixás, pois, na visão do cristianismo, eles eram pagãos e estavam adorando a deuses inexistentes ou mundanos, ou até mesmo diabólicos, quando na verdade não.Surgiu então a “Literatura dos Jesuítas” que tinha como principal finalidade, a catequização, a conversão dos escravos para religião cristã. Porém, os escravos continuavam a cultuar seus Orixás, só que de forma escondida. Eles fingiam cultuar os santos católicos, quando na verdade, em idioma Ioruba, eles cultuavam seus deuses de tradição.

Passaram então a estabelecer semelhanças entre os Orixás e os santos católicos para enganar os europeus, como, por exemplo:
Santa Bárbara – santa católica dos raios e trovões com Iansã – o orixá dos raios, ventos e trovoes.
São Jorge – santo católico da guerra com Ogum – Orixá guerreiro.

E assim aconteceu com os demais Orixás. Os africanos passaram a cultuar os Orixás de forma escondida, dando origem então, ao fato histórico conhecido como “Sincretismo Religioso no Brasil”.

"Hoje em dia é possível ver imagens católicas em casas de cultos de descendência africana, devido à história do Brasil. Devido o sincretismo".


Se liga:
Ogum-São Jorge, oficial da Marinha do Brasil...

Ogum é um dos orixás mais populares no Brasil. Perdeu, todavia, os atributos de protetor da

agricultura e da caça, que passaram a ser identificados exclusivamente com Oxóssi, e tornou-se conhecido sobretudo como deus da guerra, sendo sincretizado na Bahia com Santo Antônio de Pádua e nos outros Estados, especialmente o Rio de Janeiro, com São Jorge. Em função do sincretismo e da forte presença negra entre as tropas brasileiras, esses santos passaram a receber honras militares, o que incluía até mesmo patentes de oficial no Exército e na Marinha, com direito a soldo!

Cabe lembrar que os negros constituíam maioria entre os soldados e marinheiros que lutaram na Guerra do Paraguai. As tropas jamais deixaram de invocar a proteção de Ogum, seja diretamente ao orixá, seja na forma de São Jorge, o que talvez explique algumas expressões presentes nos pontos cantados, como Ogum jurou bandeira nos campos do Humaitá. A hipótese se torna ainda mais forte quando lembramos que Humaitá é o nome de uma localidade onde ocorreu uma das mais importantes batalhas daquela guerra, sendo ao mesmo tempo o nome atribuído à região do mundo invisível - o orum - que se acredita seja a morada de Ogum.

O santo-guerreiro vencedor de demanda
No que diz respeito ao culto dos orixás, a grande diferença entre o Candomblé, que preserva mais fielmente as raízes africanas, e a Umbanda, resultado do sincretismo com cultos cristãos e ameríndios, é que, nesta última, eles não são mais vistos como seres com atributos humanos, mas como campos de força impessoais que manifestam diferentes facetas da energia divina e dentro do qual atuam entidades dos mais diversos níveis evolutivos, em missões específicas. O Ogum da Umbanda não é mais o violento e destemperado guerreiro africano, que "come cachorro" e "lava-se com sangue". Transforma-se no guerreiro divino, empenhado no combate ao mal, e no vencedor de demandas, que apóia os homens em momentos de dificuldade. Na Umbanda Popular, a identificação de São Jorge com Ogum é uma constante. A própria aparência do orixá se modifica: em vez do akorô, o capacete; em vez do mariuô, o manto e o escudo de guerra.



Demanda é termo muito utilizado em terreiros, significando luta entre orixás (que, no plano mítico, representavam as lutas tribais entre nações africanas) e, num sentido mais amplo, desentendimentos, conflitos, obstáculos colocados intencionalmente no caminho do indivíduo e agressões de toda espécie (inclusive as de natureza psicológica ou energética).

A expressão salve os campos de batalha pode causar uma certa estranheza, por sugerir, à primeira vista, um elogio à violência. Refere-se, entretanto, à própria vida, um campo de batalha onde os homens lutam permanentemente para vencer suas tendências inferiores.
"Como disso depende o crescimento espiritual, a luta é considerada bem-vinda e necessária".
A cultura afro-brasileira, à semelhança da Astrologia, faz referência constante aos quatro elementos da natureza, que seriam assentamentos da energia dos orixás. Por assentamento entenda-se um suporte material, que pode ser orgânico ou inorgânico, de estrutura simples ou complexa, que guarda uma relação de analogia, contigüidade ou semelhança de atributos com princípios de ordem não material, e que, por este motivo, servem de veículo à manifestação destes. Assim, por exemplo, a água dos rios, lagos e oceanos limpa, refresca, acalma, nutre e protege, guardando analogia direta com o modo de atuar de alguns orixás femininos também relacionados à nutrição, a proteção e ao apaziguamento, como as maternais Iemanjá, Oxum e Nanã.

Há orixás profundamente ligados ao elemento Terra e a seus valores, como a estabilidade e a
prudência. É o caso de Obaluaiê e de Oxalufã, a manifestação "velha" de Oxalá. Outros identificam-se, no todo ou em parte, com o elemento Ar, como os que regem as florestas e o processo de fotossíntese (Oxóssi é um bom exemplo) ou associam-se com o movimento e a imaterialidade, como os ibejis (as crianças gêmeas), sincretizados no Brasil com os santos católicos Cosme e Damião. Já Ogum é o mais típico e mais puro representante do elemento Fogo. Entretanto, da mesma forma como, na carta astrológica, o regente de um signo de Fogo pode situar-se em signo de outro elemento (um Sol em Capricórnio ou um Júpiter em Libra), o orixá assume, nos mitos que o apresentam, nuances de todos os elementos e atributos de todos os princípios da natureza.

Yara é palavra tupi-guarani que significa senhor, proprietário. Ogum Yara é o Ogum que trabalha em associação com o orixá feminino Oxum, combinando a vibração purificadora do fogo com a das águas de rios e cachoeiras. O ponto faz ainda uma referência a Iemanjá quando fala das sereias do mar, tradução sincrética de entidades da mitologia africana que manipulam energias benéficas existentes no fundo dos oceanos.

O ponto pode ser entendido, então, como uma invocação ou pedido de ajuda a uma certa legião de Oguns, cujos integrantes são capazes de mobilizar, simultaneamente, energias pertencentes aos elementos Fogo e Água.
Então, é válido ressaltar que Ogum não é a mesma coisa que São Jorge
É só uma questão de tradição!

Muito axé para todos.

fonte:http://sociedadecandomblemoderno.blogspot.com.br/www.constelar.com.br/revista

sábado, 19 de abril de 2014

“Todo dia deveria ser Dia do Índio no Brasil: “Liberdade,Liberdade”a todas as etnias indígenas do Brasil...

19 de Abril – Dia do Índio

A Relação : terra e os índios
Hoje, é celebrado o Dia do Índio, momento propício para refletirmos sobre esses povos que ocupam o território brasileiro desde muito antes da chegada dos exploradores europeus a partir do ano 1500.
Precisamos hoje intensificar a luta em defesa dos direitos indígenas, quer aproveitar a data para intensificar uma discussão muito importante: a garantia das terras que tradicionalmente ocupam.

Se liga:
 “Para os povos indígenas, a terra é muito mais do que simples meio de subsistência. Ela representa o suporte da vida social e está diretamente ligada ao sistema de crenças e conhecimento". A maioria desses povos possui um forte sentimento de pertencimento ao território, um entendimento de que foram destinados, em sua origem como humanidade, a viver, usufruir e cuidar daquele lugar de modo recíproco.

Estima-se que a população indígena brasileira variava entre 1,5 milhão e cinco milhões de habitantes antes da chegada dos europeus ao Brasil*. Ao contrário da percepção do senso comum de que o território que veio a se constituir no Brasil era um imenso vazio demográfico à época da chegada dos conquistadores, estudos etno-históricos e arqueológicos demonstram uma forte presença dos povos indígenas.

Atualmente, existem mais de 230 povos indígenas vivendo no Brasil, com uma população de quase novecentas mil pessoas, segundo o último Censo Demográfico. Esses povos falam mais de 180 diferentes línguas e possuem características socioculturais muito diversas entre si, assim como histórias muito particulares.  
Os povos indígenas e seus aliados participaram ativamente do processo constituinte de 1986-1988 e conseguiram que a Constituição Federal de 1988 dedicasse um capítulo especialmente aos índios (o capítulo VIII), que lhes reconhece “sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam”. Nele, entre outras coisas, está definido o entendimento do Estado sobre as terras indígenas: “são terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições”.

Como forma de garantir a posse dessas terras aos povos indígenas, a Constituição (artigo 231) e o Estatuto do Índio (Lei n° 6.001, de 19 de dezembro de 1973) preveem que compete à União demarcá-las, ou seja, explicitar os limites físicos desses territórios.
 

O que é demarcação de terras indígenas

Demarcar as terras que pertencem aos índios, no sentido do que estabelece a Constituição Federal, é o processo de regularização dessas áreas que se realiza pelas seguintes etapas (identificação e delimitação, declaração dos limites, demarcação física, homologação e  registro cartorial). Tal regularização é a garantia legal de que determinada porção de terra é de uso exclusivo de determinado(s) grupo(s) indígena(s).

Todo o processo burocrático está previsto no Estatuto do Índio e no Decreto 1.775, de 8 de janeiro de 1996. Diz, por exemplo, que a demarcação terá como base estudos desenvolvidos por antropólogo de qualificação reconhecida — o antropólogo é um especialista em características socioculturais da humanidade, como costumes, crenças, comportamento, organização social, etc. Entre outras coisas, esse estudo reúne informações de natureza etno-histórica, sociológica, jurídica, cartográfica, ambiental e fundiária necessárias à delimitação.

Esses estudos são necessários porque, para os índios, a terra não é apenas o meio de onde obtêm o necessário para sua sobrevivência, ela remete à construção e à vivência, culturalmente variável, da relação entre uma sociedade específica e sua base territorial. Assim, há necessidade de se conhecer as formas próprias de organização territorial de cada povo indígena para se reconhecer seu direito às terras que ocupam tradicionalmente.

A ideia, muitas vezes difundida por aqueles contrários aos direitos indígenas, de que 'há muita terra para pouco índio' decorre justamente do desconhecimento das distintas lógicas espaciais dos povos indígenas, principalmente daqueles que vivem em áreas da floresta amazônica, bem como da ocultação da realidade fundiária da maior parte dos povos indígenas das demais regiões brasileiras, onde as dimensões das terras que lhes foram reconhecidas são, em não poucos casos, insuficientes para sua reprodução física e cultural.

Também é muito importante sabermos que a demora do Estado para regularizar terras indígenas deixa tal parte da população vulnerável. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), as terras que continuam sem regularização final, mesmo as registradas e declaradas, são mais expostas a invasões, ocupações, desmatamento e exploração ilegal de recursos naturais. Confira abaixo o levantamento mais atual do Instituto Socioambiental, uma associação sem fins lucrativos que se preocupa com o tema.
 

Um afro abraço.


Muitos cristãos também estarão celebrando a páscoa, alguns à moda brasileira:apenas como uma festa popular?

Nós no  Brasil  celebramos a  “páscoa”.  —  O ramo judaizante da cristandade brasileira irá celebrar a páscoa judaica como se fossem judeus. Por motivos que a eles parecem óbvio não
irão celebrar a “Ressurreição de Cristo” considerada por muitos uma festa “pagâ.

Sábado de Aleluia (em latim: Sabbatum Sanctum), conhecido também como Sábado Santo, Sábado Negro eVéspera da Páscoa, é o dia seguinte à Sexta-Feira Santa e anterior à Páscoa. É o último dia da Semana Santa, na qual os cristãos se preparam para a celebração da Páscoa. Nele se comemora o dia que o corpo deJesus Cristo permaneceu sepultado no túmulo.

Ele também é por vezes chamado de Sábado de Páscoa , embora este título seja mais apropriado, no contexto do calendário religioso, para o Sábado da Semana de Páscoa

Para alguns cristãos, particularmente os católicos, foi neste dia que a Virgem Maria, como Nossa Senhora das Dores, recebeu o título de "Nossa Senhora da Solidão", uma referência ao profundo sentimento de solidão associado ao seu luto e tristeza.

A Páscoa é uma festa judaica. Seu nome, “páscoa”, vem da palavra hebraica pessach que significa “passar por cima”, uma referência ao episódio da Décima Praga narrado no Antigo Testamento quando o anjo da morte “passou por cima” das casas dos judeus no Egito e não entrou em nenhuma delas para matar os primogênitos. A razão foi que os israelitas haviam sacrificado um cordeiro, por ordem de Moisés, e espargido o sangue dele nos umbrais e
soleiras das portas. Ao ver o sangue, o anjo da morte “passou” aquela casa. Naquela mesma noite os judeus saíram livres do Egito, após mais de 400 anos de escravidão. Moisés então instituiu a festa da “páscoa” como memorial do evento. Nesta festa, que tornou-se a mais importante festa anual dos judeus, sacrificava-se um cordeiro que era comido com ervas amargas e pães sem fermento.

Jesus Cristo foi traído, preso e morto durante a celebração de uma delas em Jerusalém. Sua ressurreição ocorreu no domingo de manhã cedo, após o sábado pascoal. Como sua morte quase que certamente aconteceu na sexta-feira (há quem defenda a quarta-feira), a “sexta da paixão” entrou no calendário litúrgico cristão durante a idade média como dia santo.

Na quinta-feira à noite, antes de ser traído, enquanto Jesus, como todos os demais judeus, comia o cordeiro pascoal com seus discípulos em Jerusalém, determinou que os discípulos passassem a comer, não mais a páscoa, mas a comer pão e tomar vinho em memória dele. Estes elementos simbolizavam seu corpo e seu sangue que seriam dados pelos pecados de muitos – uma referência antecipada à sua morte na cruz.

Portanto, cristãos não celebram a páscoa, que é uma festa judaica. Para nós, era simbólica do sacrifício de Jesus, o cordeiro de Deus, cujo sangue impede que o anjo da morte nos destrua eternamente. Os cristãos comem pão e bebem vinho em memória de Cristo, e isto não somente nesta época do ano, mas durante o ano todo.



A Páscoa, também, não é dia santo para nós. Para os cristãos há apenas um dia que poderia ser chamado de santo – o domingo, pois foi num domingo que Jesus ressuscitou de entre os mortos. O foco dos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém é sua ressurreição no domingo de manhã. Se ele não tivesse ressuscitado sua morte teria sido em vão. Seu resgate de entre os mortos comprova que Ele era o Filho de Deus e que sua morte tem poder para perdoar os pecados dos que nele creem
Curiosid.

Se liga:
A questão da cor de Jesus sempre foi um tema polêmico, evocando fortes paixões tanto a favor como contra a negritude e branquitude de Cristo. Tem uma brincadeira que os negros norte-americanos costumam dizer sobre três maneiras que prova que Jesus era Negro:
Ele chamou todos de irmãos,
Gostava do Evangelho, e
Ele não poderia ter um julgamento justo.

* Jesus nasceu em Africa. Os Evangelhos dizem de maneira explícita que Jesus nasceu em “Belém de Judá, no tempo do rei Herodes” (Mt 2,1 cfr. 2, 5.6.8.16), (Lc 2, 4.15), (Jo 7, 40-43). Nos tempos antigos, incluindo o tempo de Jesus, Belém de Judá era considerado parte de África. Até a construção do Canal de Suez, Israel fazia parte da África. Esta visão haveria de perdurar até 1859, quando o engenheiro francês Ferdinand de Lesseps pôs-se a construir o Canal de Suez. A partir daí, foi a África separada não somente geográfica, mas sobretudo histórica, cultural e antropologicamente do que hoje chamamos Oriente Médio. Aquela milenar extensão da África passa a figurar nos mapas como se fora Ásia. 

* Jesus tinha presença negra na linhagem familiar. A genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. Nos antepassados de Jesus através de Cam, lado feminino desta mistura, há cinco mulheres mencionadas na genealogia de Jesus Cristo ( Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria) (Mateus 1:1-16). As primeiras senhoras mencionadas eram de descendência de Cam. Assim, Jesus pode ser aclamado etnicamente pelos povos semitas e descendentes de Cam.

* Jesus era da tribo de Judá, uma das tribos Africanas de Israel. Ancestrais masculinos de Jesus vêm da linha de Sem (miscigenados). No entanto, a genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. O antepassado de Jesus através de Cam é narrado em Gênesis 38: então Tamar, a mulher Cananéia (Negra) fica grávida de Judá, e dá à luz aos gêmeos Zerá e Perez, formando a Tribo de Judá, antepassados do rei Davi e de José e Maria, os pais terreno de Jesus.

* Jesus se escondeu entre os Negros. Não foi por acaso que Deus enviou a Maria e José para o Egito com o propósito de esconder o menino Jesus do rei Herodes (Mateus 2:13). Ele não poderia ter sido escondidos no norte da África se fosse um menino branco. Não por proteção militar já que nessa época o Egito era uma província romana sob o controle romano, mas porque o Egito ainda era um país habitado por pessoas negras. Assim, José, Maria e Jesus teriam sido apenas mais uma família negra entre os negros, que tinham fugido para o Egito com a finalidade de esconder Jesus de Herodes, que estava tentando matar o menino. Se Jesus fosse branco, loiro de olhos azuis, teria sido difícil para ele e sua família se esconder entre os egípcios negros sem ser notado. O povo hebreus era muito parecido com povo egípcios, caso contrario teria sido difícil reconhecer uma família hebraica entre os egípcios Negros. Foi no Egito que o povo de Israel teve seu auge da negritude, Setenta israelitas entraram no Egito e lá ficaram durante 430 anos, trinta anos os israelitas foram hóspedes, e 400 anos cativos no Egito, eles e seus descendentes se casaram com não-israelitas, chegando a mais de 600.000 homens, mulheres e crianças. Saíram do Egito uma multidão misturada. Etnicamente, os seus antepassados eram uma combinação de afro-asiáticos.


* Jesus era semelhante pedra de jaspe e de sardônio. Em apocalipse a Bíblia continua mostrando a negritude de Jesus. Ele é chamado o Cordeiro de Deus segundo as Escritura Sagrada, com seu cabelo lanoso, sendo comparado a lã de cordeiro, e os pés com a cor de bronze queimado(Apocalipse 1:15), com uma aparência semelhante pedra de jaspe e de sardônio (Apocalipse 4:3), que são geralmente pedras amarronzadas. As cores de jaspe e sardônio não são únicas e absolutas, são diversas cores.

* Sei que para a experiência de fé de muitos cristãos a cor de Jesus não é relevante, também sei que muitos "cristãos" dizem que se Jesus não fosse branco eles não seriam cristãos. O importante da revelação dessas evidencias é que elas não são percebidas pelos leitores da Bíblia. A fim de que a nossa visão do Jesus histórico se torne mais negra, é mister que comecemos por derrubar alguns mitos tidos como dogmas. Acredito que existam outras evidencias que poderia citar neste texto, mais ficamos por enquanto com essas cincos. O texto continua aberto para receber outras evidencias e questionamentos dessas. 


Finalizando o  coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa pela crendice e superstição populares. Nada têm a ver com o significado da
Páscoa judaica e nem da ceia do Senhor celebrada pelos cristãos.


Um afro abraço e boa Pacoa...

fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre/ Curso Cristianismo de Matriz Africana.

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