Qual a parte que te cabe neste latifúndio...Os protestos no Brasil em 2013 são os maiores protestos já realizados no Brasil desde o Fora Collor em 1992 com os caras-pintadas, que resultou no impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
Tiveram como ponto de partida a luta contra o aumento de tarifas de transportes coletivos em várias cidades brasileiras.
As manifestações iniciaram devido ao aumento nos valores do transporte público, se intensificaram devido à agressividade policial, e nas cidades que conseguiram as reduções pedidas, os protestos continuaram com temáticas diversas.
As manifestações tiveram duas fases demarcadas por características distintas, mas ambas organizadas via comunidades online, principalmente o Facebook que já discutia, estre outros temas :CORRUPÇÃO,VIOLÊNCIA POLICIAL EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE NAS FAVELAS ENTRE OUTRO TEMAS,PEC 37 mais principalmente pelo "Movimento Passe Livre "(MPL); e focadas em solucionar o aumento dos preços das taxas de transportes anunciadas.Graças a esta postura, a mídia resolveu noticiar sobre, o que eles classificaram como "vandalismo".
Como resposta e insatisfação, na quinta-feira da mesma semana, dia 13 de junho os protestos espalharam-se para mais cidades chegando a Natal, Porto Alegre, Santarém, Maceió, Rio de Janeiro, Sorocaba. Em S.Paulo, a houve uma represália policial excessiva, que causou muitos feridos, incluindo vários jornalistas, que gradualmente mudaram o discurso, e começaram a atacar a postura policial. Neste protesto, houveram mais de 300 pessoas detidas, mais de 100 delas "detidas para averiguação", prática comum em ditaduras, já que não há flagrante, e muitas delas foram detidas por portarem vinagre, substância legalmente permita no Brasil. Devido a violência, comportamento da mídia, e outros fatores, depois desse dia houve um crescimento exponencial do número de participantes nas manifestações.
Direitos envolvem saúde, educação, transporte, democracia, liberdade, respeito às minorias.A mídia corporativa sempre vai arranjar quem fale em seu nome. Sempre vai encontrar formas de inserir suas pautas vazias às manifestações. Nosso papel é continuar focando nas nossas verdadeiras pautas e denunciar toda e qualquer tentativa de esvaziar o movimento. Não podemos admitir que quem ontem se referia a nós como vândalos desocupados, hoje queira determinar sobre o que protestamos. Não é contra a corrupção, imprensa comercial. É por direitos.Grupos apartidários e multipartidários
A maioria dos manifestantes considerava a presença de bandeiras de partidos um comportamento oportunista. Há analistas e colunistas que tendem a criticar a evolução das manifestações e alegam que há grupos específicos com o intuito de tomar para si a pauta de demandas. Houve, por exemplo, críticas à mobilização recente de membros da CUT,MST e PT. Os que portavam bandeiras, por outro lado, questionavam a intolerância às bandeiras partidárias.Muitos defendem a presença de partidos em manifestações e criticam o teor anti-partidário existente. No entanto, ainda não está claro se o movimento seria majoritariamente apartidário ou anti-partidário. Também há analistas a alertar que essa mobilização social pode ser tomada por grupos anti-democráticos e fascistas. Por outro lado, há também analistas que explicam que apartidarismo não seria um posicionamento próximo do fascismo. Apesar da presença de grupos fascistas nas manifestações, a grande maioria das pessoas não possuía um posicionamento político claro. Nas palavras de um comentarista, “feministas, negros, gays, lésbicas, sem-teto sempre denunciaram a violação de seus direitos pelos mesmos fascistas que, agora, tentam puxar a multidão para o seu lado”. No entanto, a disputa para a absorção dessa massa insatisfeita já começou e não se sabe se essa massa será facilmente manobrável em direção a determinada ideologia ou se a mesma reivindicará por mudanças fora do espectro partidário. Mas está claro que há um déficit de democracia participativa que vai ter que ser resolvido.
Gente em primeiro lugar, não são apenas protestos que resolvem mais logico repito da o recado para nossos governantes. Infelizmente a corrupção envolve consciência individual e coletiva e boas escolhas nas urnas. Se você vota em corruptos, não adianta ir pra rua depois. Mas independente do seu voto, você pode sim aderir a lutas concretas. Em segundo lugar, as manifestações e necessária e só não uma pessoa totalmente alienada não consegue enxergar o que de fato nos oprime. Estamos falando de anos e anos de direitos cerceados, educação sucateada, transporte público caro e ruim, saúde precária, falta de democracia e centenas de outros pontos que independem da corrupção.
Como noções sobre o espaço urbano brasileiro são influenciadas por concepções hegemônicas de raça? Como concepções hegemônicas de raça matizam a compreensão do espaço urbano? Ás formas injustas como em geral opera em relação a não-brancos e pobres é desafio frontal a representações normalizadas, privilégios e estruturas de poder que definem as desigualdades sociais profundamente racionalizadas em nosso pais.
Quais são as conseqüências políticas do círculo cognitivo que existe entre raça e espaço urbano no contexto brasileiro? Essas três perguntas tentam responder à questão mais óbvia e fundamental.
A indignação vinha, em grande medida, com a forma pela qual os manifestantes estão sendo tratados...por que nos afro descendente somos tratados assim cotidianamente pela forças policiais nas favelas e nas ruas, nos luta por igualdade de direitos freqüentemente reprimidas, embora perfeitamente justas, entre negritude e favela. Em outras palavras, o uso da truculência rompe com a compreensão hegemônica de espaços urbanos radicalizados definidos a partir de atividades ilícitas e de moradores desprovidos de agência política legítima.
Logico que somos contra a usurpação dos cofres públicos, mas a corrupção é o menor dos problemas, o Maracanã não virou o estádio europeu que virou por causa de corrupção, e sim pelas exigências da Fifa e da iniciativa privada. As pessoas não são removidas de suas casas por causa dos super empreendimentos e sim por uma política de higienização e marginalização cada vez maior da nossa população. Os favelados não são alvos de violência diária por culpa da corrupção, mas sim por uma política de criminalização da pobreza por certas partes parte dos governos. Os manifestantes não são reprimidos violentamente por causa da corrupção, e sim por uma cultura policial que nunca foi discutida em nosso país, que é a da repressão.
Finalizando:
Nossa luta é por direito a saúde de qualidade, educação, transporte, democracia, liberdade
aos movimentos sociais, respeito às minorias.A mídia corporativa sempre vai arranjar quem fale em seu nome. "Sempre vai encontrar formas de inserir suas pautas vazias às manifestações. Nosso papel é continuar focando nas nossas verdadeiras pautas e denunciar toda e qualquer tentativa de esvaziar o movimento democrático. Não podemos admitir que quem ontem se referia a nós como vândalos desocupados, hoje queira determinar sobre o que protestamos e que rumo tomara o nosso movimento "(Disse Ilram- coordenador estadual da UNEGRO/RJ)
Um afro abraço.
Claudia Vitalino.
Tiveram como ponto de partida a luta contra o aumento de tarifas de transportes coletivos em várias cidades brasileiras.
As manifestações iniciaram devido ao aumento nos valores do transporte público, se intensificaram devido à agressividade policial, e nas cidades que conseguiram as reduções pedidas, os protestos continuaram com temáticas diversas.
As manifestações tiveram duas fases demarcadas por características distintas, mas ambas organizadas via comunidades online, principalmente o Facebook que já discutia, estre outros temas :CORRUPÇÃO,VIOLÊNCIA POLICIAL EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE NAS FAVELAS ENTRE OUTRO TEMAS,PEC 37 mais principalmente pelo "Movimento Passe Livre "(MPL); e focadas em solucionar o aumento dos preços das taxas de transportes anunciadas.Graças a esta postura, a mídia resolveu noticiar sobre, o que eles classificaram como "vandalismo".
Como resposta e insatisfação, na quinta-feira da mesma semana, dia 13 de junho os protestos espalharam-se para mais cidades chegando a Natal, Porto Alegre, Santarém, Maceió, Rio de Janeiro, Sorocaba. Em S.Paulo, a houve uma represália policial excessiva, que causou muitos feridos, incluindo vários jornalistas, que gradualmente mudaram o discurso, e começaram a atacar a postura policial. Neste protesto, houveram mais de 300 pessoas detidas, mais de 100 delas "detidas para averiguação", prática comum em ditaduras, já que não há flagrante, e muitas delas foram detidas por portarem vinagre, substância legalmente permita no Brasil. Devido a violência, comportamento da mídia, e outros fatores, depois desse dia houve um crescimento exponencial do número de participantes nas manifestações.
Direitos envolvem saúde, educação, transporte, democracia, liberdade, respeito às minorias.A mídia corporativa sempre vai arranjar quem fale em seu nome. Sempre vai encontrar formas de inserir suas pautas vazias às manifestações. Nosso papel é continuar focando nas nossas verdadeiras pautas e denunciar toda e qualquer tentativa de esvaziar o movimento. Não podemos admitir que quem ontem se referia a nós como vândalos desocupados, hoje queira determinar sobre o que protestamos. Não é contra a corrupção, imprensa comercial. É por direitos.Grupos apartidários e multipartidários
A maioria dos manifestantes considerava a presença de bandeiras de partidos um comportamento oportunista. Há analistas e colunistas que tendem a criticar a evolução das manifestações e alegam que há grupos específicos com o intuito de tomar para si a pauta de demandas. Houve, por exemplo, críticas à mobilização recente de membros da CUT,MST e PT. Os que portavam bandeiras, por outro lado, questionavam a intolerância às bandeiras partidárias.Muitos defendem a presença de partidos em manifestações e criticam o teor anti-partidário existente. No entanto, ainda não está claro se o movimento seria majoritariamente apartidário ou anti-partidário. Também há analistas a alertar que essa mobilização social pode ser tomada por grupos anti-democráticos e fascistas. Por outro lado, há também analistas que explicam que apartidarismo não seria um posicionamento próximo do fascismo. Apesar da presença de grupos fascistas nas manifestações, a grande maioria das pessoas não possuía um posicionamento político claro. Nas palavras de um comentarista, “feministas, negros, gays, lésbicas, sem-teto sempre denunciaram a violação de seus direitos pelos mesmos fascistas que, agora, tentam puxar a multidão para o seu lado”. No entanto, a disputa para a absorção dessa massa insatisfeita já começou e não se sabe se essa massa será facilmente manobrável em direção a determinada ideologia ou se a mesma reivindicará por mudanças fora do espectro partidário. Mas está claro que há um déficit de democracia participativa que vai ter que ser resolvido.
Gente em primeiro lugar, não são apenas protestos que resolvem mais logico repito da o recado para nossos governantes. Infelizmente a corrupção envolve consciência individual e coletiva e boas escolhas nas urnas. Se você vota em corruptos, não adianta ir pra rua depois. Mas independente do seu voto, você pode sim aderir a lutas concretas. Em segundo lugar, as manifestações e necessária e só não uma pessoa totalmente alienada não consegue enxergar o que de fato nos oprime. Estamos falando de anos e anos de direitos cerceados, educação sucateada, transporte público caro e ruim, saúde precária, falta de democracia e centenas de outros pontos que independem da corrupção.
Como noções sobre o espaço urbano brasileiro são influenciadas por concepções hegemônicas de raça? Como concepções hegemônicas de raça matizam a compreensão do espaço urbano? Ás formas injustas como em geral opera em relação a não-brancos e pobres é desafio frontal a representações normalizadas, privilégios e estruturas de poder que definem as desigualdades sociais profundamente racionalizadas em nosso pais.
Quais são as conseqüências políticas do círculo cognitivo que existe entre raça e espaço urbano no contexto brasileiro? Essas três perguntas tentam responder à questão mais óbvia e fundamental.
A indignação vinha, em grande medida, com a forma pela qual os manifestantes estão sendo tratados...por que nos afro descendente somos tratados assim cotidianamente pela forças policiais nas favelas e nas ruas, nos luta por igualdade de direitos freqüentemente reprimidas, embora perfeitamente justas, entre negritude e favela. Em outras palavras, o uso da truculência rompe com a compreensão hegemônica de espaços urbanos radicalizados definidos a partir de atividades ilícitas e de moradores desprovidos de agência política legítima.
Logico que somos contra a usurpação dos cofres públicos, mas a corrupção é o menor dos problemas, o Maracanã não virou o estádio europeu que virou por causa de corrupção, e sim pelas exigências da Fifa e da iniciativa privada. As pessoas não são removidas de suas casas por causa dos super empreendimentos e sim por uma política de higienização e marginalização cada vez maior da nossa população. Os favelados não são alvos de violência diária por culpa da corrupção, mas sim por uma política de criminalização da pobreza por certas partes parte dos governos. Os manifestantes não são reprimidos violentamente por causa da corrupção, e sim por uma cultura policial que nunca foi discutida em nosso país, que é a da repressão.
Finalizando:
Nossa luta é por direito a saúde de qualidade, educação, transporte, democracia, liberdade
aos movimentos sociais, respeito às minorias.A mídia corporativa sempre vai arranjar quem fale em seu nome. "Sempre vai encontrar formas de inserir suas pautas vazias às manifestações. Nosso papel é continuar focando nas nossas verdadeiras pautas e denunciar toda e qualquer tentativa de esvaziar o movimento democrático. Não podemos admitir que quem ontem se referia a nós como vândalos desocupados, hoje queira determinar sobre o que protestamos e que rumo tomara o nosso movimento "(Disse Ilram- coordenador estadual da UNEGRO/RJ)
Um afro abraço.
Claudia Vitalino.