Democracia...
Significado:
Do grego demo= povo e cracia=governo, ou seja, governo do povo. Democracia é um sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. Esta participação pode ocorrer através de eleições plebiscitos e referendos. Dentro de uma democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestações de suas opiniões. A maior parte das nações do mundo atual seguem o sistema democrático.
Do grego demo= povo e cracia=governo, ou seja, governo do povo. Democracia é um sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. Esta participação pode ocorrer através de eleições plebiscitos e referendos. Dentro de uma democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestações de suas opiniões. A maior parte das nações do mundo atual seguem o sistema democrático.
Embora tenha surgido na Grécia
Antiga, a democracia foi pouco usada pelos países até o século XIX. Até este
século, grande parte dos países do mundo usavam sistemas políticos que
colocavam o poder de decisão nas mãos dos governantes. Já no século XX, a democracia
passou a ser predominante no mundo.
Frase Exemplo:
No Brasil atual existe democracia.
Explicação da frase:
No Brasil, as pessoas podem escolher seus representantes (vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidente) através do voto nas eleições. Existe liberdade de expressão e os direitos de manifestação são garantidos pela Constituição Brasileira.
Palavras derivadas:
democrático, democratização, democratizar.
Textos relacionados:
Grécia Antiga/Atenas.
Frase Exemplo:
No Brasil atual existe democracia.
Explicação da frase:
No Brasil, as pessoas podem escolher seus representantes (vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidente) através do voto nas eleições. Existe liberdade de expressão e os direitos de manifestação são garantidos pela Constituição Brasileira.
Palavras derivadas:
democrático, democratização, democratizar.
Textos relacionados:
Grécia Antiga/Atenas.
Democracia no Brasil...
Séculos de um sistema educacional
precário inviabilizam o conhecimento das regras do jogo democrático pelos
cidadãos
A democracia costuma vir associada a dois conceitos-
chave: o de
liberdade e o de igualdade. Doses diferentes 
desenham formas diversas de
democracia. Num extremo, 
as liberdades individuais sobrenadam direitos
coletivos, 
no outro, importa a igualdade entre os cidadãos.
No Brasil, fez-se a independência em nome da liberdade. 
Depois de
a família real ter, em 1808, fugido da invasão 
napoleônica, a colônia ganhou
prestígio e, em 1815, foi 
equiparada à metrópole, com o Reino Unido. Mas as 
cortes de Lisboa, em 1821,pretenderam a recolonização. 
Portugal perdeu o Brasil, que era a garantia de sua
importância. Raro caso de revolução liberal que trouxe
, dando a noção das contradições que o liberalismo
assumiu em terras lusas.
Portugal perdeu o Brasil, que era a garantia de sua
importância. Raro caso de revolução liberal que trouxe
, dando a noção das contradições que o liberalismo
assumiu em terras lusas.
O reconhecimento da autoridade de Pedro I não foi pacífico. Na
Bahia, os portugueses 
resistiram, à bala. A adesão dos senhores do Recôncavo
deu-se quando se convenceram 
que a independência garantiria o modelo
escravista. Um levante escravo em 1816 
aterrorizara, numa região com só 20% de
população branca. Foi apenas a primeira de uma 
série de revoltas que culminou
com o levante dos Malês, em 1835.
A monarquia constitucional foi admitida como instrumento de
preservação do escravismo. É 
claro que se esperava que a casa real europeia
ajudasse no reconhecimento da jovem nação. 
Mas a fórmula centralizada foi
aceita porque a unidade jurídica era essencial para evitar que 
uma província
liberal abolisse unilateralmente a escravidão. Eis o segredo da unidade 
territorial brasileira, enquanto a América espanhola se esfacelava. Eis o
limite da democracia 
coroada.
Menos de 1% da população exerceu efetivamente o direito ao voto.
Mas a grande questão ao 
longo de todo o império foi a tensão da centralização.
Na colônia, as províncias nem sequer 
tinham tradição de se reportar a uma
capital. A Inconfidência foi mineira, não brasileira. Os 
pernambucanos de 1817
defendiam uma confederação. O tema voltou logo após a outorga 
da centralizadora
Constituição de 1824, com a eclosão da Confederação do Equador. Em 
1828, o Uruguai
tornou-se independente do Brasil. No Pará, a Cabanagem (1835-1840) 
derivou em
guerrilha rural, matando 20% da população. Na Bahia, a Sabinada, em 1837, 
sublevou tropas militares e a miuçalha urbana. A Balaiada, no Maranhão
(1838-1841), virou 
guerrilha popular. No Sul, a Farroupilha (1835-1845),
controlada pela elite, constituiu uma 
república. E há quem diga não ter o
Brasil tido uma história cruenta.
Democracia de fachada
O risco de rebelião das massas e de 
desmembramento era tamanho que
se 
aceitou o Poder Moderador como árbitro do 
sistema parlamentar. O Segundo
Reinado 
conseguiu estabilidade, progresso 
econômico e liberdade de  imprensa.
Mas, 
sem poder conciliar liberalismo escravidão, 
o império nunca aprovou um
Código Civil, 
promulgado apenas em 1917.
Abolida a escravidão, a unidade jurídica perdeu razão de ser. Um
golpe proclamou a 
república em 1889. Instituiu-se a federação, mas a autonomia
só valeu para estados ricos e 
armados. E a remoção do Poder Moderador expôs
toda a brutalidade da fraude eleitoral. 
Sem válvula de escape, a elite se
engalfinhou. A Revolução Federalista (1893-1895), 
conectada à Revolta da
Armada, bombardeou o Rio de Janeiro, conflagrou três estados, 
envolveu nações
estrangeiras e formou um governo paralelo na hoje Florianópolis.
Presidencialismo com democracia de fachada. Basta dizer que a pena
de morte e os 
castigos corporais continuavam aplicados na surdina, como informa
a Revolta dos 
Marinheiros, de 1910, e a tragédia do navio Satélite, quando os
oficiais se vingaram dos 
amotinados jogando-os ao mar ou abandonando-os na
selva. Mas o que esperar de uma 
república que, em 1897, se lançara a massacrar
o povo pobre e sertanejo de Canudos, por 
temê-los restauradores?
O período mais liberal da economia brasileira fez logo 
sua primeira
vítima: a liberdade de imprensa. E 
implantou a oligarquia.
A república inaugurou o mito de que as rupturas seriam 
democráticas. O estado de sítio e a ameaça golpista 
tornaram-se recorrentes,
coroados por 1964, que se 
pretendeu revolução 
democrática. Verdade que a
esquerda não era santa: 
Brizola defendera em 1963 o fechamento do Congresso. 
Mas havia avanços. A Revolução de 1930 modernizara a 
burocracia e trouxera a
legislação trabalhista urbana, mas também a Justiça Eleitoral. Ainda 
assim, em
1962, apenas 24% da população adulta votou.
Entre o nazismo e o stalinismo, Getúlio Vargas achava o seu Estado
Novo liberal. O regime 
pós-1964 censurou, cassou e torturou, mas conviveu com
eleições. Prova não ser o voto 
universal condição suficiente para a democracia.
Anos 1980...
O país chegou aos anos 1980 desesperançado. Emergíamos da
ditadura, da qual os militares
saíam arrastando andrajosa sua veleidade taumaturga. Mergulhávamos numa crise 
econômica, com inflação, moratória e recessão. Mal dialogávamos com o exterior,
e o país 
do futuro era um fracasso.
Mas na década perdida, entre erros e 
acertos, havia vontade
de mudar. A 
sociedade se organizara 
razoavelmente e o país se urbanizara. 
Indústrias e cidades criavam seus problemas, 
mas golpeavam  ohomem cordial e a 
indistinção entre espaços 
público
e privado.
Em 1985, a Lei da Ação Civil Pública 
reconheceu direitos
indisponíveis, difusos, 
coletivos: um novo paradigma para a cidadania. A
Constituição de 1988 ampliou direitos 
sociais, sendo aprevidência e ohabeas data dois exemplos do universo
descortinado. O 
Ministério Públicoanhou garantias e atribuições na área
civil, tornando-se instituição única no 
mundo. O STFfoi empoderado e municiado
com o sistema de controle da constitucionalidade 
das leis à brasileira,
híbrido. Não menos importante é o substrato infraconstitucional que veio 
em seguida, com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Código do
Consumidor, a 
Lei a Improbidade e o Código do Meio Ambiente.
Se no campo político o país amadurecera, afastando a miragem da
ruptura institucional, no 
econômico também cansou das mágicas, reconciliou-se
com o mercado e construiu 
consenso em torno das reformas macroeconômicas. A
moeda estável fortaleceu a 
autoestima. O crescimento foi retomado. O espectro
do elitismo e o terror ideológico foram 
afastados com a eleição de um operário
à Presidência. Programas sociais têm contribuído 
para minorar a pobreza. Dentre
os grandes emergentes, conseguiu conciliar modernização e 
estabilidade
institucional. Não é pouco ter hoje um processo eleitoral mais confiável do que
o 
dos Estados Unidos.
Corrupção? Muito menos do que
na 
Argentina, na Índia, na China e na Rússia. A 
qualidade dos políticos cai?
Menos do que 
na Itália. Imagem ruim da política? Tanto 
quanto nos EUA.
Intolerância e racismo? 
Bem menos do que na maioria das 
sociedades europeias.
Discurso único como 
na Venezuela? Nem pensar.
Há múltiplos fóruns na sociedade: empresas, 
sindicatos, o terceiro
setor e uma imprensa 
razoavelmente livre. A poliarquia de Robert Dahl. Claro
que há muito que melhorar, mas nada 
autoriza o pessimismo.
O que está dando errado? Para Dahl, o entendimento
esclarecido – amplo
conhecimento das 
regras do jogo pelos cidadãos – é essencial. Séculos de um
sistema educacional precário 
inviabilizam aqui essa condição. Sem educação de
verdade não qualificaremos o debate 
público. Democracia, como diz Stephen
Holmes, não é simplesmente o governo da maioria, 
mas é, sobretudo, o governo
que se dá pela discussão pública.
História
do voto no Brasil...
Eleições diretas ou indiretas, e a cargos muito
variados, ocorrem em nosso território há cerca 
de cinco séculos. Vale a pena
conhecer a história do voto no Brasil e saber como esse 
direito, que já foi
restrito a muito poucos, se estendeu aos cerca de 130 milhões de eleitores
atuais.
História do voto no Brasil
Data de
1532 a primeira eleição aqui 
organizada. Ela ocorreu na vila de São 
Vicente,
sede da capitania de 
mesmo nome, e foi convocada por seu 
donatário, 
Martim Afonso de Souza, visando
a escolher 
o Conselho administrativo da vila. Na 
verdade, durante todo o
período colonial, as 
eleições no Brasil tinham caráter local ou 
municipal, de
acordo com a tradição ibérica.
Eram votantes os chamados "homens bons", expressão ampla e ambígua, que designava, de
fato, gente qualificada pela linhagem familiar, pela renda e
propriedade, bem como pela 
participação na burocracia civil e militar da época.
A expressão "homens bons", 
posteriormente, passou a designar os
vereadores eleitos das Casas de Câmara dos 
municípios, até cair em desuso. As
Câmaras acumulavam, então, funções executivas e 
legislativas.
Cortes Portuguesas
Somente
um ano antes da proclamação da Independência, em 1821, ocorreu a primeira 
eleição brasileira em moldes modernos. Elegeram-se os representantes do Brasil
para as 
Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa,
após a Revolução 
Constitucionalista do Porto e a volta do rei dom João 6º. a
Portugal, em 1820.
Desde 1808, dom João governava o Império português a partir do Brasil, devido a invasão da
Desde 1808, dom João governava o Império português a partir do Brasil, devido a invasão da
península Ibérica por Napoleão Bonaparte. Nesse período o Brasil
perdeu a condição 
colonial, tornando-se Reino Unido a Portugal e Algarves.
Desse processo, como se sabe, 
resultou a proclamação de nossa Independência por
dom Pedro 1º. E, com ela, uma nova 
ordenação jurídica e política, que
apresentava, naturalmente, novas regras eleitorais.
Durante o Império
A
primeira Constituição brasileira, outorgada 
por dom Pedro 1º. Em 1824, definiu
as 
primeiras normas de nosso sistema eleitoral. 
Ela criou a Assembleia Geral, o
órgão 
máximo do  Poder legislativo, composto por 
duas casas:o Senado e a câmara
dos 
Deputados - a  erem eleitos pelos súditos do 
Império.
O voto era obrigatório, porém censitário: só tinham capacidade eleitoral os homens com mais
de 25 anos de idade e uma renda anual determinada. Estavam
excluídos da vida política 
nacional quem estivesse abaixo da idade limite, as
mulheres, os assalariados em geral, os 
soldados, os índios e - evidentemente -
os escravos.
Outra
característica interessante do voto no império era que as votações inicialmente 
ocorriam em quatro graus: os cidadãos da província votavam em outros eleitores,
os 
compromissários, que elegiam os eleitores de paróquia que, por sua vez,
elegiam os 
eleitores de comarca, os quais, finalmente, elegiam os deputados.
Quanto aos senadores, 
basicamente eram nomeados pelo imperador.
Posteriormente o sistema foi simplificado para dois graus, com eleitores de paróquia e de
Posteriormente o sistema foi simplificado para dois graus, com eleitores de paróquia e de
província, até que em 1881, a Lei Saraiva introduziu o voto
direto, mas ainda censitário. 
Desse modo, até o fim do Império, somente 1,5% da
população brasileira tinha capacidade 
eleitoral.
 Na
República
Ninguém pense que a República modificou 
rapidamente esse quadro.
Na primeira 
eleição paradireta para presidente da 
República, em 1894, 
Prudente Moraes chegou ao poder com 
cerca de 70 mil
votos que representavam 
quase 2% da população brasileira da época.
A ampliação do direito de voto a um número
cada vez maior de brasileiros
aconteceu ao 
longo do século 20. 
O voto feminino, por exemplo, data de 1932 e
foi exercido pela primeira vez em 1935. Em 
função da Ditadura de Getulio Vargas (1937-1945), porém, as mulheres só
voltaram a votar 
em 1946.
Vale lembrar que a ditadura de Vargas e a dos militares de 64 privaram o eleitorado nacional
Vale lembrar que a ditadura de Vargas e a dos militares de 64 privaram o eleitorado nacional
do voto para presidente por nove vezes e que, em 117 anos
de República com 34 
presidentes, somente 16 se elegeram pelo voto direto.
Quem vota hoje
Até a Constituição de 1988, o voto era um 
direito negado aosanalfabetos, um percentual 
significativo da população, sem 
falar dos soldados e
marinheiros. Não deve 
causar surpresa,portanto, o fato de 
presidentes eleitos
com números 
expressivos, como Jânio Quadros, que 
obteve quase 6 milhões de
votos em 1960, 
terem participado de eleições que 
mobilizaram somente 10% da
população do 
país.
A partir de 1988, com a Constituição que
A partir de 1988, com a Constituição que
eleitorado
aumentou consideravelmente, e veio a ultrapassar a casa dos 100 milhões. 
Atualmente, o voto é obrigatório para todo brasileiro com mais de 18 anos e
facultativo aos 
analfabetos e para quem tem 16 e 17 anos ou mais de 70 anos. Estão
proibidos de votar os 
estrangeiros e aqueles que prestam o serviço militar
obrigatório
Se
liga...
É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é
apenas uma 
obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado
que a política tem 
em suas vidas.
eleições são de fundamental importância, 
além de representar um ato de cidadania. 
Possibilitam a escolha de
representantes e 
governantes que fazem e executam leis que 
interferem
diretamente em nossas vidas. 
Escolher um péssimo governante pode 
representar
uma queda na qualidade de vida. 
Sem contar que são os políticos os 
gerenciadores dos impostos que nós 
pagamos. Desta forma, precisamos dar mais
valor a política e acompanharmos com atenção 
e critério tudo que ocorre em
nossa cidade, estado e país.
"O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em 
políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida
da 
coletividade".
Um afro abraço.
 Fonte: Gunter Axt/ democraciarealbrasil.org/ educacao.uol.com.br































