Essa breve reflexão tem como intuito abordar, a herança musical africana na diáspora. O Brasil, um país que se frojou a partir do trabalho escravizado foi amplamente influenciado pela cultura negro africana em todoas as suas vertentes. No tocante as diferentes manifestações musicais aqui desenvolvidas, o samba é um dos gêneros musicais mais evidentes, porém, em sua origem esteve o jongo, as tradições ritmicas da religiosidade negra, etc...
Nos EUA, O blues e o jazz são dois bons exemplos de como a musicalidade africana fez raízes em solo norte-americano. Em suas raízes estiveram semelhantemente como aqui no Brasil, as tradições musicais e religiosas africanas. O grito, a voz, o improviso, a dissimulação, etc...foram amplamente utilizados para dar-lhes uma estética musical.
Os ritmos afro-caribenhos, igualmente são outros importantes exemplos dos demais citados. Os jamaicanos fojaram o reggae, popularizando esse país mundialmente. Entre as canções de Marley, Peter Tosh, entre outros estvam mensagens de questionamentos a opressão racial a que eram submetidos, os negros em seu país e no mundo.
De gêneros musicais mal vistos e perseguidos tornaram-se importantes patrimônios culturuais de seus respectivos países. De manifestações musicais marginalizadas e demonizadas, resistiram, ampliaram-se e hoje são importantes referências musicais em todo planeta. Mas é bom não perdermos de vista que todo fruto tem a semente que o originou.
Por: Prof. Jose Geraldo da Costa.
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