UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Analisando Nelson Mandela, um dos lutadores mais sábios e generosos do século passado por sua dignidade, igualdade e direitos humanos. Luto por Madiba"

"Madiba"
Chegou a ser o prisioneiro político mais conhecido do mundo e tornou-se o primeiro presidente negro do seu país. O ícone da luta contra o apartheid, Nelson Mandela, "Madiba", morreu no dia 5 de dezembro aos 95 anos

.A saúde de"Madiba" vinha se deteriorando nos últimos dois anos, principalmente por causa da infecção pulmonar – resquício de uma tuberculose contraída na prisão. O ex-presidente esteve internado em um hospital de Pretória por quase três meses, entre junho e setembro, respirando com a ajuda de aparelhos.(…)

A perda de um grande homem...
Com a morte de Nelson Mandela, o mundo perde um grande o "maior filho" da África do Sul ,defensor da liberdade humana e um grande estadista. O seu país natal, a África do Sul, perde ainda um exemplo de moral, mesmo que nos últimos tempos de vida, Mandela se tenha pronunciado poucas vezes sobre temas políticos.
Nelson Mandela, símbolo da luta contra o preconceito e líder que guiou a África do Sul de uma ditadura segregacionista para uma democracia multirracial, morreu nesta quinta-feira, aos 95 anos. Figura inspiradora por sua incansável resistência ao regime racista do apartheid, Mandela construiu um dos mais belos capítulos da história do século XX ao se tornar o primeiro presidente eleito democraticamente na África do Sul, depois de passar 27 anos preso por sua oposição à ditadura.

Há quem tema mesmo que, depois da sua morte, o seu partido, o Congresso Nacional Africano, ANC, enverede pelo caminho de tantos movimentos de libertação de outros países africanos, nomeadamente o de abuso de poder.

Historico:
Nelson Rolihlahla Mandela L (Mvezo, 18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da
África Negra, ganhador doPrêmio Nobel da Paz de 1993 e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana

Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política. Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo, após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação de seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica.

Criticado muitas vezes por ser um pouco egocêntrico e por seu governo ter sido amigo de ditadores que foram simpáticos ao Congresso Nacional Africano, a figura do ser humano que enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao dever de conduzir seu país, suprimiu todos os aspectos negativos.
Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência. No dizer deAli Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, - Um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo.

Negociando a liberdade
Já em 1984 o governo pressionou Winnie com a proposta de soltar Mandela e seus companheiros, desde que todos assumissem o compromisso de viverem exilados no bantustão de Umtata; da prisão ele escreveu à mulher, em tons firmes: "Você sabe perfeitamente bem que passamos essa última parte de nossa vida na prisão exatamente porque nos opomos à ideia mesma de assentamentos separados, que nos torna estrangeiros em nosso próprio país, e que permite ao governo perpetuar a opressão até os dias de hoje. Pedimos ainda que desista desse plano explosivo e esperamos sinceramente que seja a última vez que venha a nos aborrecer com isso

Sua liberdade...

Em 11 de fevereiro de 1990 Mandela finalmente é solto. Uma multidão o aclama, respondendo quando no gesto de luta ergue o punho fechado. Tem fim o longo cárcere, e ele iria depois registrar o momento: "Quando me vi no meio da multidão, alcei o punho direito e estalou um clamor. Não havia podido fazer isso desde há vinte e sete anos, e me invadiu uma sensação de alegria e de força...

A eleição de Mandela...
O marco divisório na história do país, que saiu do regime draconiano para a democracia plena, elegendo o primeiro governante negro; seu governo seria para reconciliar oprimidos e opressores, uns com os outros e consigo mesmos...

Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.


O ultimo de sua geração: Defensores dos direitos humanos...

Vinte e sete milhões de pessoas vivem na escravatura — mais do dobro do que no auge do comércio de escravos. E mais de mil milhões de adultos são incapazes de ler. Dada a magnitude das violações dos direitos humanos — e as listadas na secção de Violações dos Direitos Humanos deste site são só uma amostra da cena global — não é de surpreender que 90 por cento das pessoas sejam incapazes de nomear mais de três dos seus trinta direitos.

Quem, então, com tantos a ignorarem os seus direitos mais básicos, assegurará que os direitos humanos sejam promovidos, protegidos e se tornem realidade?

Para responder a essa pergunta podemos inspirar–nos naqueles que fizeram a diferença e ajudaram a criar os direitos humanos que temos hoje em dia. Estes humanitários defenderam os direitos humanos porque reconheceram que a paz e o progresso nunca podem ser alcançados sem eles. Cada um deles, de um modo significativo, mudou o mundo.

Martin Luther King, Jr., quando defendia os direitos das pessoas de cor nos Estados Unidos durante a década de 1960, declarou: “Uma injustiça em qualquer lugar é uma ameaça para a justiça em todo o lugar.”

O grande defensor da resistência pacífica à opressão, Mahatma Gandhi, descreveu a não–violência como “a maior força à disposição da humanidade. É mais poderosa que a mais poderosa arma de destruição idealizada pelo engenho humano”.

Lutando intensamente contra a perseguição religiosa na França do século XVIII, Voltaire escreveu: “Desaprovo o que diz, mas defenderei até à morte o seu direito de dizê–lo.”

Thomas Jefferson, a fonte de inspiração e autor da Declaração da Independência Americana, declarou que “O cuidado da vida humana e felicidade, e não a sua destruição, é o primeiro e único objectivo da boa governação.”

Existem aqueles que, através de pensamento e ação, fizeram a diferença e mudaram o nosso mundo. Entre eles estão os seguintes humanitários, cada um, um defensor poderoso e efetivo e cada um, uma inspiração para todos os que hoje se dedicam à causa dos direitos universais.


Este legado e de todos nós...

A vida de Nelson Mandela ensejou a produção de inúmeros filmes, livros, documentários e músicas.

"E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras
pessoas permissão para fazer o mesmo. E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros.
"
                                                                                                                                                                                      Nelson Mandela
Obrigado Mandela!!!
fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.

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