ANTIGOS IMPÉRIOS AFRICANOS
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A imagem do Africano na nossa sociedade é a do selvagem acorrentado à miséria. Imagem construída pela insistência e persistência das representações africanas como a terra dos
macacos, dos leões, dos homens nus e dos escravos.
Quanto aos povos asiáticos e europeus as platéias imaginam, castelos, guerreiros e contextos históricos diversos. Quanto à História Africana só imaginam selva, selva, selva, deserto, deserto e tribos selvagens perdidas nas selvas.
Há um bloqueio sistemático em pensar diferente das caricaturas presentes no imaginário social brasileiro.
As informações novas geram uma constante desconfiança, tendo ocorrido mais de uma vez a pergunta, se eram sobre a África aquelas informações. Quando se desenvolvem tópicos sobre a indústria têxtil africana e as exportações de tecido para a Europa no passado, ou mesmo a informação de que a África precedeu a Europa no uso de roupas, há uma inquietação, um conflito emocional onde a dúvida é persistente.
O elemento básico para Introdução à História Africana não está na história africana e sim na desconstrução e eliminação de alguns elementos básicos das ideologias racistas brasileiras.
O cotidiano brasileiro é povoado de símbolos de negros selvagens e escravos amarrados, que processam e administram o escravismo mental e realizam a tarefa de feitores invisíveis a chicotear a menor rebeldia o imaginar diferente.
Acredito serem aproximadamente cinco os pontos importantes a serem desconstruídos na imaginação dos brasileiros sobre a África.
1. A África não é uma selva tropical.
2. A África não é mais distante que os outros continentes.
3. As populações Africanas não são isoladas e perdidos na selva.
4. O europeu não chegou um dia na África trazendo civilização.
5. A África tem história e também tinha escrita.
Existem outros tópicos, apenas estou citando os cincos mais persistentes, os outros vão no sentido de "burrice do africano". O africano é tido sempre como o diferente com relação aos povos de outros continentes. Os iguais são os europeus e os asiáticos. Diferente no sentido não da diversidade humana, mas de uma hierarquia de valores, onde, uns são certos e os outros errados. Os iguais são certos e os diferentes errados, estes são os conteúdos das idéias que estão no subconsciente que instrui os raciocínios. Nos cursos seguidamente aparecem frase tais como: "o que destrói a África é que eles brigam muito entre si". "Eles não são unidos como os europeus". Ou então surge a pergunta "de onde vem o negro", com ênfase numa possível origem biológica diferente do branco quanto às possibilidades intelectuais.
Atualmente...
Existem atualmente mais de 10 milhares de monarquias na África. Na realidade, ou nominalmente estados autônomos, territórios, nações, seções e cidades no continente africano onde o poder supremo reside com um indivíduo, que é reconhecido como o chefe de estado ou soberano local. Todas são semelhantes no que herda a soberania ou a seu cargo e, geralmente, mantém até a morte ou abdicação. No entanto, apenas quatro deste grande número são soberanos, enquanto os restantes são monarquias subnacionais. Dos primeiros, três são monarquias constitucionais, onde o soberano é limitado pelas leis e costumes, no
exercício das suas competências, e uma é monarquia absoluta, onde as regras soberanas são sem limites; atualmente essas três monarquias são estados independentes, enquanto o restante é uma dependência de uma monarquia europeia. Aquelas que são monarquias subnacionais, na natureza não são soberanas, e existem em grandes associações políticas.
Nos já conversamos sobre as grandes civilizações africanas, em 1000 a.C., povos semitas da Arábia emigram para a atual Etiópia. Depois, em 715 a.C. o Rei de Cush, funda no Egito a 25a dinastia. Em 533 a.C. transfere sua capital de Napata para Meroé, onde, cerca de cinqüenta anos depois, já se encontra uma metalurgia do ferro, altamente desenvolvida. Por volta do ano 100 a.C. desabrocha, na Etiópia, o Reino de Axum. O tempo que se passou até a chegada dos árabes à África Ocidental foi, durante muitos séculos, considerado um tempo obscuro, face à absoluta ausência de relatos escritos, que só apareceram nos séculos XVI e XVII, com o “Tarik-Al-Fattah” e o “Tarik-Es-Sudam”, redigidos, respectivamente, por Muhammad Kati e Abderrahman As Saadi, ambos nascidos em Tombuctu. Mas o trabalho de arqueólogos do século XX, aliado aos relatos da tradição oral, conseguiu resgatar boa parte desse passado. O mais antigo desses reinos foi o da Etiópia. Entre os séculos III e VII, a Etiópia teve como vizinhos outros reinos cristãos: o Egito e a Núbia, contudo, com a expansão do islamismo essas duas últimas regiões caíram sob o domínio árabe e a Etiópia persistiu como único grande reino cristão da África. Antes do efetivo início do processo de islamização do continente africano, a África Ocidental vai conhecer um padrão de desenvolvimento bastante alto. E, os antigos Estados de Gana, do Mali, do Songai, do Iorubá e Benin, são excelentes exemplos de pujança das civilizações pré-islâmicas.Império do Gana
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A imagem do Africano na nossa sociedade é a do selvagem acorrentado à miséria. Imagem construída pela insistência e persistência das representações africanas como a terra dos
Quanto aos povos asiáticos e europeus as platéias imaginam, castelos, guerreiros e contextos históricos diversos. Quanto à História Africana só imaginam selva, selva, selva, deserto, deserto e tribos selvagens perdidas nas selvas.
Há um bloqueio sistemático em pensar diferente das caricaturas presentes no imaginário social brasileiro.
As informações novas geram uma constante desconfiança, tendo ocorrido mais de uma vez a pergunta, se eram sobre a África aquelas informações. Quando se desenvolvem tópicos sobre a indústria têxtil africana e as exportações de tecido para a Europa no passado, ou mesmo a informação de que a África precedeu a Europa no uso de roupas, há uma inquietação, um conflito emocional onde a dúvida é persistente.
O elemento básico para Introdução à História Africana não está na história africana e sim na desconstrução e eliminação de alguns elementos básicos das ideologias racistas brasileiras.
O cotidiano brasileiro é povoado de símbolos de negros selvagens e escravos amarrados, que processam e administram o escravismo mental e realizam a tarefa de feitores invisíveis a chicotear a menor rebeldia o imaginar diferente.
Acredito serem aproximadamente cinco os pontos importantes a serem desconstruídos na imaginação dos brasileiros sobre a África.
1. A África não é uma selva tropical.
2. A África não é mais distante que os outros continentes.
3. As populações Africanas não são isoladas e perdidos na selva.
4. O europeu não chegou um dia na África trazendo civilização.
5. A África tem história e também tinha escrita.
Existem outros tópicos, apenas estou citando os cincos mais persistentes, os outros vão no sentido de "burrice do africano". O africano é tido sempre como o diferente com relação aos povos de outros continentes. Os iguais são os europeus e os asiáticos. Diferente no sentido não da diversidade humana, mas de uma hierarquia de valores, onde, uns são certos e os outros errados. Os iguais são certos e os diferentes errados, estes são os conteúdos das idéias que estão no subconsciente que instrui os raciocínios. Nos cursos seguidamente aparecem frase tais como: "o que destrói a África é que eles brigam muito entre si". "Eles não são unidos como os europeus". Ou então surge a pergunta "de onde vem o negro", com ênfase numa possível origem biológica diferente do branco quanto às possibilidades intelectuais.
Atualmente...
Existem atualmente mais de 10 milhares de monarquias na África. Na realidade, ou nominalmente estados autônomos, territórios, nações, seções e cidades no continente africano onde o poder supremo reside com um indivíduo, que é reconhecido como o chefe de estado ou soberano local. Todas são semelhantes no que herda a soberania ou a seu cargo e, geralmente, mantém até a morte ou abdicação. No entanto, apenas quatro deste grande número são soberanos, enquanto os restantes são monarquias subnacionais. Dos primeiros, três são monarquias constitucionais, onde o soberano é limitado pelas leis e costumes, no
exercício das suas competências, e uma é monarquia absoluta, onde as regras soberanas são sem limites; atualmente essas três monarquias são estados independentes, enquanto o restante é uma dependência de uma monarquia europeia. Aquelas que são monarquias subnacionais, na natureza não são soberanas, e existem em grandes associações políticas.
Algumas monarquias contemporâneas de África
Um afro abraço.
fonte: enciclopédia livre.