O mais antigo conhecimento do uso da expressão "Black Power" veio de um livro de
Richard Wright de 1954 intitulado "Black Power". O primeiro uso da expressão em um sentido político pode ter sido por Robert F. Williams, presidente da NAACP, escritor e editor da década de 1950 e 1960.
- A expressão "Black Power" foi criada por Stokely Carmichael, militante radical do movimento negro nos Estados Unidos, após sua vigésima sétima detenção em 1966. "Estamos gritando liberdade há seis anos. O que vamos começar a dizer agora é poder preto".
Black Power (em português: Poder negro) foi um movimento entre pessoas negras no mundo ocidental, especialmente nos Estados Unidos. Mais proeminente no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, o movimento enfatizou o orgulho racial e a criação de instituições culturais e políticas negras para cultivar e promover interesses coletivos, valores antecipadamente, e segura autonomia para os negros.
Ainda no rock, o tecladista Billy Preston, famoso por ter tocado com os Beatles, também aderiu ao movimento e passou boa parte dos anos 70 excursionando com um black power de dar inveja. Por fim pinçamos o nome da sul-africana Miriam Makeba, carinhosamente chamada de Mama Africa, que durante seu exílio nos Estados Unidos, adotou o black power. Ainda em 1970, o fenômeno da disco music ganhou espaço e liderado pelos negros, surgiu com força total e logo caiu nas graças do público, tendo sido o black power um dos principais ícones do movimento, destacado na cabeça de membros de grupos como o Earth Wind and Fire.Apesar de sair de moda nos anos 80, o afro voltou com força total no começo do século 21, mais uma vez amplamente difundido na música. A partir de 2000, Lauryn Hill e Lenny Kravitz e um pouco antes, a cantora Erykah Badu repescaram o fluxo da estética como mensagem de afirmação. Com o avanço dos anos, o estilou ganhou ainda mais força, e nomes como a baixista Esperanza Spalding e a cantora brasileira Anelis Assumpção foram exemplos da preferência aos cabelos naturais.
Na política, o carisma de líderes como Martin Luther King e Malcom X arregimentavam multidões. Os cabelos black power ditavam a moda, não como um estilo puro e simples, mas como a maneira encontrada para demonstrar o orgulho e a união da raça em todo o planeta. Na seara musical, a soul music surge como uma autêntica manifestação da cultura
negra e um dos ritmos que mais influenciou a música brasileira no início dos 70s. Quase 40 anos depois, a Som Livre lança a coletânea Soul Brasil, um retrato fiel da soul music no País, com gravações originais de artistas que entraram para a história musical brasileira.
Enquanto isso nas terras tupiniquim ...
Um afro abraço.
Claudia Vitalino.
fonte:www.parana-online.com.br/super.abril.com.br/cultura/www.afreaka.com.br/.
Richard Wright de 1954 intitulado "Black Power". O primeiro uso da expressão em um sentido político pode ter sido por Robert F. Williams, presidente da NAACP, escritor e editor da década de 1950 e 1960.
- A expressão "Black Power" foi criada por Stokely Carmichael, militante radical do movimento negro nos Estados Unidos, após sua vigésima sétima detenção em 1966. "Estamos gritando liberdade há seis anos. O que vamos começar a dizer agora é poder preto".
Black Power (em português: Poder negro) foi um movimento entre pessoas negras no mundo ocidental, especialmente nos Estados Unidos. Mais proeminente no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, o movimento enfatizou o orgulho racial e a criação de instituições culturais e políticas negras para cultivar e promover interesses coletivos, valores antecipadamente, e segura autonomia para os negros.
Ainda no rock, o tecladista Billy Preston, famoso por ter tocado com os Beatles, também aderiu ao movimento e passou boa parte dos anos 70 excursionando com um black power de dar inveja. Por fim pinçamos o nome da sul-africana Miriam Makeba, carinhosamente chamada de Mama Africa, que durante seu exílio nos Estados Unidos, adotou o black power. Ainda em 1970, o fenômeno da disco music ganhou espaço e liderado pelos negros, surgiu com força total e logo caiu nas graças do público, tendo sido o black power um dos principais ícones do movimento, destacado na cabeça de membros de grupos como o Earth Wind and Fire.Apesar de sair de moda nos anos 80, o afro voltou com força total no começo do século 21, mais uma vez amplamente difundido na música. A partir de 2000, Lauryn Hill e Lenny Kravitz e um pouco antes, a cantora Erykah Badu repescaram o fluxo da estética como mensagem de afirmação. Com o avanço dos anos, o estilou ganhou ainda mais força, e nomes como a baixista Esperanza Spalding e a cantora brasileira Anelis Assumpção foram exemplos da preferência aos cabelos naturais.
Na política, o carisma de líderes como Martin Luther King e Malcom X arregimentavam multidões. Os cabelos black power ditavam a moda, não como um estilo puro e simples, mas como a maneira encontrada para demonstrar o orgulho e a união da raça em todo o planeta. Na seara musical, a soul music surge como uma autêntica manifestação da cultura
negra e um dos ritmos que mais influenciou a música brasileira no início dos 70s. Quase 40 anos depois, a Som Livre lança a coletânea Soul Brasil, um retrato fiel da soul music no País, com gravações originais de artistas que entraram para a história musical brasileira.
Enquanto isso nas terras tupiniquim ...
Os anos 60 foram marcados pelo sentimento libertário e pela luta do movimento negro, nascido na América, e que não demorou para desembarcar no Brasil. Provavelmente, foi nesta década que o mundo conheceu o verdadeiro sentido da palavra consciência negra.
Desarmado e perigoso...
O subúrbio do carioca ferveu ao balanço da música negra em 1977. O gênero que fundia a soul music ao samba ganhava uma projeção inédita e transbordava e importava idéias: os artistas burilavam suas canções, enquanto os adeptos em geral se espelhavam na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos para combater o preconceito racial. O assédio das gravadoras, que buscavam seu quinhão black, transformava a música negra em uma arma prestes a disparar.
Era nesse clima vitorioso que Gérson King Combo aguardava no camarim do clube Magnatas o início do que prometia ser “o lançamento do movimento Black Rio”.
No ano anterior, ele havia levado cerca de 30 mil pessoas ao Portelão para dançar as
músicas de Volume I. Como de costume, chegou com seu Dodge Dart com bancos de veludo e hipnotizou a platéia com uma performance incendiária, que incluía os músicos da União Black e um funcionário exclusivo para pôr e tirar sua capa de “rei”. Dessa vez, entretanto, o empregado não teria trabalho.
“Estava tudo bem organizado, todos pareciam unidos naquele ideal black, da vestimenta à posição de enfrentamento”, lembra Zé Rodrix, que esteve no show. “Mas quatro camburões da Polícia Federal chegaram e colocaram todo mundo para fora com truculência. Não fiquei para ver o final...” A repressão ao show de Combo não era um fato isolado. Os órgãos da repressão estavam preocupados com o possível direcionamento político do movimento black. Em entrevista à Folha de S.Paulo de dezembro de 2001, o executivo da Philips André Midani confirmou o temor com o engajamento dos artistas negros. “Os militares achavam, com toda a razão, que, se um dia a favela fosse se politizar, se militarizar, era a revolução social neste país. Não sei quem inventou isso, mas se uma vez tive problema, foi quando alguém disse que eu recebia dinheiro do movimento black norte-americano para comandar a subversão nas favelas. Aí passei uns dias ruins.”
A incorporação dos artistas negros aos festivais, no início da década, já havia sido conturbada. E dias ruins quem viveu de fato foi Erlon Chaves, que subiu ao palco para defender “Eu Também Quero Mocotó”, ao lado de sua Banda Veneno, no FIC de 1970. Como parte da performance, duas garotas loiras surgiram no palco e os três se beijaram na boca. Foi o suficiente para Chaves ser preso e torturado pelo Dops. Curiosamente, o mesmo FIC revelou Toni Tornado com “BR-3”. Chaves ainda faria arranjos em Ela (1971), disco de Elis que continha “Black Is Beautiful”, mas nunca mais exibiu a mesma confiança profissional. Tornado também foi alvo de investigações da polícia, que temia que ele disseminasse um movimento semelhante ao dos Panteras Negras – também pesou o namoro com a atriz branca Arlete Sales.
Em 1974, no lançamento de um disco da equipe Soul Grand Prix pela WEA (gravadora criada no Brasil por Midani), um comando da polícia invadiu o Guadalupe Country Clube, no Rio de Janeiro. Portanto, a repressão policial fazia parte da realidade dos nossos funk soul brothers desde sempre. Cabelos black power e sacolas de discos eram revirados à procura de drogas quando se ia ao Clube Renascença e ao Canecão, onde ocorriam os Bailes da Pesada de Ademir Lemos e o DJ Big Boy. Mas, então, não havia uma preocupação formalizada dos militares. A música negra até meados dos anos 70 ia do suingue de Bebeto ao easy listening de Ed Lincoln, passando por Orlandivo, Franco e, claro, o samba-rock de Jorge Ben. A posterior conscientização do subúrbio carioca é que começou a incomodar os órgãos de repressão.
Primavera blackA Phonogram tinha dois tradutores do soul: Tim Maia e Cassiano. Desde 1968, Tim difundia o gênero. Após a viagem mística de sua fase “Racional”, estava de volta ao mercado secular. A sonoridade daqueles renegados álbuns fora extremamente influente na passagem da soul music para o funk. Cassiano privilegiou a suavidade em seus arranjos, conseguindo êxito com “Primavera”. Em 1976, ele estava com Cuban Soul e a pérola “A Lua e Eu” nas mãos. A Polydor cuidava de Gérson Combo e União Black, cujo álbum saiu em 1977.
Diluição-Diferentemente da tropicália, os artistas negros tornaram-se subversivos por exibir orgulho de sua cultura e cor. Não pretendiam, necessariamente, se víncular à luta armada ou, apesar da importação de valores, aos Panteras Negras. Gérson disse que “na época da ditadura era um radical sem consciência”. Pára-quedista, ele viu Caetano e Gil presos no Realengo, em 1968, mas, como definu “cabeça de soldado é feita para obedecer”.
A musicalidade era o ponto de convergência daquela geração e a influência estrangeira surgiu como uma opção à MPB, que não oferecia canais para ela se expressar. Como escreveu Ana Maria Bahiana no Jornal da Música, os blacks “acreditavam que o samba tinha capitulado aos brancos e era coisa de turista”.
Seja como for, a ação repressiva surtiu efeito neutralizador. “Todos recuaram, a proposta black ficou descaracterizada e a consciência, perdida”, acredita Zé Rodrix. Já em 1978, muita coisa mudou. Tim Maia preferiu mergulhar nas discotecas com “Sossego” (título sugestivo). Jorge Ben deu uma guinada para um som mais dançante e menos atrelado à poesia de subúrbio em A Banda do Zé Pretinho. Dom Beto buscou Lincoln Olivetti para lançar Nossa Imaginação desatrelado do movimento. Gérson, depois de Volume II, passou
anos no ostracismo até ser resgatado pela geração hip hop. Seu discurso não resistiu às novas regras do mercado, que, mesmo com o fim do AI-5, redirecionaria os artistas para a disco music, que considerava uma vertente de fácil manipulação e maior potencial de venda. As equipes de som tiveram de buscar no miami bass as sementes do funk carioca. O ímpeto e a atitude original se esvaíram. A cabeça (pensante) do movimento adormeceu e, a partir do advento da discoteca, a música black dirigiu o foco para os quadris para “dançar bem, dançar mal, dançar sem parar”.
"Hoje, parte dos jovens negros assimilam a expressão "Black Power" a um estilo de cabelo ... O histórico e político que existe para a criação da expressão é resistência,cultural contra o sistema."
São quase 70 anos na luta da afirmação de estética como identidade na diáspora, em que o cabelo e sua naturalidade sobressaem aos padrões de beleza ocidentais para se afirmar como instrumento de resistência e cultura. Nesse contexto, seja na política ou nas artes, o black power foi e é um símbolo que transcende as fronteiras da beleza e significa para o negro o resultado da luta de seus antepassados e também a determinação em manter viva a identidade de quem lutou pelos seus direitos. Na busca de direitos, cabelo é identidade e é também um símbolo de respeito.
Lançar os cabelos cacheados no plano daquilo que é “diferente”, “exótico”, abre espaço para uma tolerância passageira...
Desarmado e perigoso...
O subúrbio do carioca ferveu ao balanço da música negra em 1977. O gênero que fundia a soul music ao samba ganhava uma projeção inédita e transbordava e importava idéias: os artistas burilavam suas canções, enquanto os adeptos em geral se espelhavam na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos para combater o preconceito racial. O assédio das gravadoras, que buscavam seu quinhão black, transformava a música negra em uma arma prestes a disparar.
Era nesse clima vitorioso que Gérson King Combo aguardava no camarim do clube Magnatas o início do que prometia ser “o lançamento do movimento Black Rio”.
No ano anterior, ele havia levado cerca de 30 mil pessoas ao Portelão para dançar as
músicas de Volume I. Como de costume, chegou com seu Dodge Dart com bancos de veludo e hipnotizou a platéia com uma performance incendiária, que incluía os músicos da União Black e um funcionário exclusivo para pôr e tirar sua capa de “rei”. Dessa vez, entretanto, o empregado não teria trabalho.
“Estava tudo bem organizado, todos pareciam unidos naquele ideal black, da vestimenta à posição de enfrentamento”, lembra Zé Rodrix, que esteve no show. “Mas quatro camburões da Polícia Federal chegaram e colocaram todo mundo para fora com truculência. Não fiquei para ver o final...” A repressão ao show de Combo não era um fato isolado. Os órgãos da repressão estavam preocupados com o possível direcionamento político do movimento black. Em entrevista à Folha de S.Paulo de dezembro de 2001, o executivo da Philips André Midani confirmou o temor com o engajamento dos artistas negros. “Os militares achavam, com toda a razão, que, se um dia a favela fosse se politizar, se militarizar, era a revolução social neste país. Não sei quem inventou isso, mas se uma vez tive problema, foi quando alguém disse que eu recebia dinheiro do movimento black norte-americano para comandar a subversão nas favelas. Aí passei uns dias ruins.”
A incorporação dos artistas negros aos festivais, no início da década, já havia sido conturbada. E dias ruins quem viveu de fato foi Erlon Chaves, que subiu ao palco para defender “Eu Também Quero Mocotó”, ao lado de sua Banda Veneno, no FIC de 1970. Como parte da performance, duas garotas loiras surgiram no palco e os três se beijaram na boca. Foi o suficiente para Chaves ser preso e torturado pelo Dops. Curiosamente, o mesmo FIC revelou Toni Tornado com “BR-3”. Chaves ainda faria arranjos em Ela (1971), disco de Elis que continha “Black Is Beautiful”, mas nunca mais exibiu a mesma confiança profissional. Tornado também foi alvo de investigações da polícia, que temia que ele disseminasse um movimento semelhante ao dos Panteras Negras – também pesou o namoro com a atriz branca Arlete Sales.
Em 1974, no lançamento de um disco da equipe Soul Grand Prix pela WEA (gravadora criada no Brasil por Midani), um comando da polícia invadiu o Guadalupe Country Clube, no Rio de Janeiro. Portanto, a repressão policial fazia parte da realidade dos nossos funk soul brothers desde sempre. Cabelos black power e sacolas de discos eram revirados à procura de drogas quando se ia ao Clube Renascença e ao Canecão, onde ocorriam os Bailes da Pesada de Ademir Lemos e o DJ Big Boy. Mas, então, não havia uma preocupação formalizada dos militares. A música negra até meados dos anos 70 ia do suingue de Bebeto ao easy listening de Ed Lincoln, passando por Orlandivo, Franco e, claro, o samba-rock de Jorge Ben. A posterior conscientização do subúrbio carioca é que começou a incomodar os órgãos de repressão.
Primavera blackA Phonogram tinha dois tradutores do soul: Tim Maia e Cassiano. Desde 1968, Tim difundia o gênero. Após a viagem mística de sua fase “Racional”, estava de volta ao mercado secular. A sonoridade daqueles renegados álbuns fora extremamente influente na passagem da soul music para o funk. Cassiano privilegiou a suavidade em seus arranjos, conseguindo êxito com “Primavera”. Em 1976, ele estava com Cuban Soul e a pérola “A Lua e Eu” nas mãos. A Polydor cuidava de Gérson Combo e União Black, cujo álbum saiu em 1977.
Diluição-Diferentemente da tropicália, os artistas negros tornaram-se subversivos por exibir orgulho de sua cultura e cor. Não pretendiam, necessariamente, se víncular à luta armada ou, apesar da importação de valores, aos Panteras Negras. Gérson disse que “na época da ditadura era um radical sem consciência”. Pára-quedista, ele viu Caetano e Gil presos no Realengo, em 1968, mas, como definu “cabeça de soldado é feita para obedecer”.
A musicalidade era o ponto de convergência daquela geração e a influência estrangeira surgiu como uma opção à MPB, que não oferecia canais para ela se expressar. Como escreveu Ana Maria Bahiana no Jornal da Música, os blacks “acreditavam que o samba tinha capitulado aos brancos e era coisa de turista”.
Seja como for, a ação repressiva surtiu efeito neutralizador. “Todos recuaram, a proposta black ficou descaracterizada e a consciência, perdida”, acredita Zé Rodrix. Já em 1978, muita coisa mudou. Tim Maia preferiu mergulhar nas discotecas com “Sossego” (título sugestivo). Jorge Ben deu uma guinada para um som mais dançante e menos atrelado à poesia de subúrbio em A Banda do Zé Pretinho. Dom Beto buscou Lincoln Olivetti para lançar Nossa Imaginação desatrelado do movimento. Gérson, depois de Volume II, passou
anos no ostracismo até ser resgatado pela geração hip hop. Seu discurso não resistiu às novas regras do mercado, que, mesmo com o fim do AI-5, redirecionaria os artistas para a disco music, que considerava uma vertente de fácil manipulação e maior potencial de venda. As equipes de som tiveram de buscar no miami bass as sementes do funk carioca. O ímpeto e a atitude original se esvaíram. A cabeça (pensante) do movimento adormeceu e, a partir do advento da discoteca, a música black dirigiu o foco para os quadris para “dançar bem, dançar mal, dançar sem parar”.
"Hoje, parte dos jovens negros assimilam a expressão "Black Power" a um estilo de cabelo ... O histórico e político que existe para a criação da expressão é resistência,cultural contra o sistema."
São quase 70 anos na luta da afirmação de estética como identidade na diáspora, em que o cabelo e sua naturalidade sobressaem aos padrões de beleza ocidentais para se afirmar como instrumento de resistência e cultura. Nesse contexto, seja na política ou nas artes, o black power foi e é um símbolo que transcende as fronteiras da beleza e significa para o negro o resultado da luta de seus antepassados e também a determinação em manter viva a identidade de quem lutou pelos seus direitos. Na busca de direitos, cabelo é identidade e é também um símbolo de respeito.
Lançar os cabelos cacheados no plano daquilo que é “diferente”, “exótico”, abre espaço para uma tolerância passageira...
-Mais, que pode até durar algumas estações sera? eu duvido....
Aliás, esse espaço é bem pequeno. Aparentemente, nele só cabem os ondulados (perfeitamente desarrumados?!) e cacheados definidos.
Os cabelos crespos continuam na outra ponta, pouco representados, ainda...
- Esta aberto o fraterno debate...
- Esta aberto o fraterno debate...
Um afro abraço.
Claudia Vitalino.
fonte:www.parana-online.com.br/super.abril.com.br/cultura/www.afreaka.com.br/.
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