Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo. Afinal, além de sofrer com as desigualdades sociais, a população negra sofre também com o maior câncer da sociedade brasileira: O Racismo.
A Lei Áurea foi assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888. A lei marcou a extinção da escravidão no Brasil, o que levou à libertação de 750 mil escravos, a maioria deles trazidos da África pelos portugueses.
"A assinatura da lei foi conseqüência de um longo processo de disputas. Logo antes da elaboração do deputado conservador João Alfredo, muitas manifestações pedindo a libertação dos escravos já ocupavam as ruas, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro."
Na verdade, os escravizados já estavam lutando a anos e mobilizados em torno desta causa havia muitos anos. Um dos primeiros ícones da luta pela libertação dos escravos, considerado o mais importante até hoje, foi o movimento do Quilombo dos Palmares, liderado por Zumbi dos Palmares.
Escravos fugidos ou raptados de senzalas eram levados para o território, que chegou a ter 200 quilômetros de largura, em um terreno que hoje corresponde ao estado de Alagoas, parte de Sergipe e de Pernambuco. O movimento, iniciado por volta de 1590, só foi derrotado cerca de 100 anos depois, em 1694. Um ano depois, Zumbi, traído por um homem de sua confiança, foi assassinado. A data de sua morte, 20 de novembro, é muito comemorada pelo movimento negro e foi oficializada como o Dia Nacional de Denúncia contra o racismo.
Mas o começo da liberdade ainda demoraria para acontecer. Os primeiros passos, antes da Lei Áurea, foram a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1884). A primeira estabelecia que os filhos de escravos ficavam sob os cuidados do senhor de suas mães até 8 anos. Depois, o senhor poderia libertá-los e receber indenização ou usar seus trabalhos até os 21 anos, depois eles estariam livres. A segunda dizia que os escravos estariam livres quando completassem 60 anos. Mas antes da liberdade total, deveriam trabalhar 5 anos de graça como indenização aos senhores pelos gastos com a compra deles.
Só então é que veio a Lei Áurea. Mas mesmo depois da lei, os ex-escravos batalharam bastante para sobreviver, porque não tinham emprego, nem terras, nem nada. Muitos deles arranjaram empregos que pagavam pouco porque era tudo que os brancos lhes ofereciam. Os movimentos de consciência negra surgem como forma de protestar contra esta desigualdade social e contra o preconceito racial.
"A assinatura da lei foi conseqüência de um longo processo de disputas. Logo antes da elaboração do deputado conservador João Alfredo, muitas manifestações pedindo a libertação dos escravos já ocupavam as ruas, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro."
Na verdade, os escravizados já estavam lutando a anos e mobilizados em torno desta causa havia muitos anos. Um dos primeiros ícones da luta pela libertação dos escravos, considerado o mais importante até hoje, foi o movimento do Quilombo dos Palmares, liderado por Zumbi dos Palmares.
Escravos fugidos ou raptados de senzalas eram levados para o território, que chegou a ter 200 quilômetros de largura, em um terreno que hoje corresponde ao estado de Alagoas, parte de Sergipe e de Pernambuco. O movimento, iniciado por volta de 1590, só foi derrotado cerca de 100 anos depois, em 1694. Um ano depois, Zumbi, traído por um homem de sua confiança, foi assassinado. A data de sua morte, 20 de novembro, é muito comemorada pelo movimento negro e foi oficializada como o Dia Nacional de Denúncia contra o racismo.
Mas o começo da liberdade ainda demoraria para acontecer. Os primeiros passos, antes da Lei Áurea, foram a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1884). A primeira estabelecia que os filhos de escravos ficavam sob os cuidados do senhor de suas mães até 8 anos. Depois, o senhor poderia libertá-los e receber indenização ou usar seus trabalhos até os 21 anos, depois eles estariam livres. A segunda dizia que os escravos estariam livres quando completassem 60 anos. Mas antes da liberdade total, deveriam trabalhar 5 anos de graça como indenização aos senhores pelos gastos com a compra deles.
Só então é que veio a Lei Áurea. Mas mesmo depois da lei, os ex-escravos batalharam bastante para sobreviver, porque não tinham emprego, nem terras, nem nada. Muitos deles arranjaram empregos que pagavam pouco porque era tudo que os brancos lhes ofereciam. Os movimentos de consciência negra surgem como forma de protestar contra esta desigualdade social e contra o preconceito racial.
* Hoje, 13 de maio é o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo.
E ai?...É compromisso de todo mundo lutar por um mundo mais justo, e está incluída aí a justiça racial. Afinal, além de sofrer com as desigualdades sociais, a população negra sofre também com o maior câncer da sociedade brasileira: o racismo.
O país acompanhou a algum tempo as declarações de um Parlamentar do Rio de Janeiro, que em um programa de TV afirmou que seus filhos não correm o risco de namorar uma mulher negra ou virarem gays, porque “foram muito bem educados”, relacionando a relação entre brancos e negros com “promiscuidade. Na mesma semana outro deputado, desta vez um de São Paulo, usou o twitter para dizer que “os africanos são amaldiçoados”.
Infelizmente as palavras destes parlamentares racistas soam apenas como versão em prosa e verso de uma dura realidade que mais de 124 anos após a abolição, persiste: a morte física, cultural e simbólica de negras e negros.
Se liga:
Foi em nome do racismo que Hitler , na década de 30, declarou a superioridade da raça branca na Alemanha Nazista e condenou à morte 6 milhões de judeus. Foi também o racismo que justificou a escravização de africanos em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
Faz muito pouco tempo que assistimos em 1994 o fim oficial do apartheid na África do Sul.Esse regime racista , que começou em 1948, condenava a população negra , que era a grande maioria, a viver separada dos brancos , a não participar das vida política e a não possuir propriedades . O poder e os privilégios eram todos da minoria branca . A luta contra p apartheid foi longa e intensa e teve o nosso saudoso Nelson Mandela o seu principal líder.
O preconceito e a discriminação estão mais presentes e são mais perigosas do que a gente pensa. As imagens negativas vão sendo criadas , vão se espalhando e transformando em marcas. Tal grupo é “burro”, outro é “violento”, outro é “arruaceiro”. A televisão, as revistas e o cinema repetem essas imagens e influenciam a opinião das pessoas . Nas escolas , há professores que também alimentam essas imagens , auxiliados por livros didáticos que carregam várias idéias preconceituosas em suas páginas.
"Todos os seres humanos merecem respeito carinho ou atenção, independentemente da cor da sua pele. Isto significa que você deve tratar bem todos os seus colegas e seus conhecidos, não importa se ele é branco, negro , índio, oriental de de qualquer outra cor".
Um afro abraço.
UNEGRO A CAMINHO DOS 26 ANOS DE LUTA...
REBELE-SE CONTRA O RACISMO!
fonte:www.uneb.br/www.inesc.org.br /rebal21.ning.com/
E ai?...É compromisso de todo mundo lutar por um mundo mais justo, e está incluída aí a justiça racial. Afinal, além de sofrer com as desigualdades sociais, a população negra sofre também com o maior câncer da sociedade brasileira: o racismo.
O país acompanhou a algum tempo as declarações de um Parlamentar do Rio de Janeiro, que em um programa de TV afirmou que seus filhos não correm o risco de namorar uma mulher negra ou virarem gays, porque “foram muito bem educados”, relacionando a relação entre brancos e negros com “promiscuidade. Na mesma semana outro deputado, desta vez um de São Paulo, usou o twitter para dizer que “os africanos são amaldiçoados”.
Infelizmente as palavras destes parlamentares racistas soam apenas como versão em prosa e verso de uma dura realidade que mais de 124 anos após a abolição, persiste: a morte física, cultural e simbólica de negras e negros.
Se liga:
Foi em nome do racismo que Hitler , na década de 30, declarou a superioridade da raça branca na Alemanha Nazista e condenou à morte 6 milhões de judeus. Foi também o racismo que justificou a escravização de africanos em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
Faz muito pouco tempo que assistimos em 1994 o fim oficial do apartheid na África do Sul.Esse regime racista , que começou em 1948, condenava a população negra , que era a grande maioria, a viver separada dos brancos , a não participar das vida política e a não possuir propriedades . O poder e os privilégios eram todos da minoria branca . A luta contra p apartheid foi longa e intensa e teve o nosso saudoso Nelson Mandela o seu principal líder.
Um afro abraço.
UNEGRO A CAMINHO DOS 26 ANOS DE LUTA...
REBELE-SE CONTRA O RACISMO!
fonte:www.uneb.br/www.inesc.org.br /rebal21.ning.com/
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