UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

domingo, 22 de janeiro de 2012

Violencia policial, Mulher Negra , Racismo e Pré- Conceito...

A polícia, instrumento de acção repressiva directa do Estado, promove a violência policial no espaço público, sobretudo contra classes sócio-económicas desfavorecidas e contra as pessoas migrantes e as mulheres. Neste sentido assistimos a um investimento no Estado policial e por outro lado a um desinvestimento no Estado social.




Esta polícia sustentada por uma corrente de tolerância zero e de criminalização da miséria não é compatível com um modelo social democrático real e não é compatível com uma sociedade equilibrada, justa e equitativa., tal como definido na Constituição.

Precisamos divulgar para todo mundo como a Polícia Militar do Estado trata a população negra e promove um verdadeiro genocídio da juventude negra.

Observem que o caráter racista está bem estabelecido, vocês podem ver que o policial vai pedir a carteira de estudante para um jovem negro que nem estava no debate sobre a desocupação do espaço, estava quieto em um canto.



- Demuncia:
Mulher negra desconhecida, vítima de violência de PMs masculinos em pleno centro do Rio, segundo denúncia no Facebook(replicamos para o mundo o texto de Analice Barreto)

Denúncia na hora certa, infelizmente existe ainda a necessidade de se treinar as testemunhas ou as vítimas a perguntarem ou gritarem o seu nome no momento em que sofram vilolências. Como fazíamos durante a ditadura.
Na denúncia da Analice nao está claro quem chamou a polícia. Nós da mamapres elogiamos a coragem da Analice e seu namorado, ao trazerem para mundo a notícia dos desmando destes esbirros. Que o ministério público tome providências e apure os fatos.

Como podemos perceber, inúmeras irregularidades ocorrerem nos procedimentos da abordagem policial. Desde o aparente desrespeito por parte destes policiais ao estilo musical Reggae, às reações de extrema violência da polícia para com a população, até os atos de violência ao longo do processo.


Devemos embrar que na historia o capitão do mato tambem era negro, e aenas pelo fato do poicial ser negro descaracteriza uma possível demonstração de racismo polícial e que os fatos devem ser esclarecido e se deve prosseguir com a denúncia contra a ação dos envolvidos.

Denunciamos assim a opressão explícita, ao saber que este não é o único e nem o primeiro caso de abuso e violência gratuita da polícia militar


A violência contra as mulheres no Brasil têm feito importantes contribuições empíricas e teóricas para a visibilidade e a compreensão desse fenômeno. Os mapeamentos das queixas, os debates sobre a posição da “vítima” e as investigações sobre os sistemas policial e judiciário têm-nos revelado que a violência contra as mulheres é um sério problema na sociedade brasileira, merecendo a atenção, não apenas das Ciências Sociais, como também dos poderes públicos.



Com base em nossa revisão das principais referências teóricas que orientam esses estudos, tecemos breves considerações finais no intuito de colaborar com o desenvolvimento dos debates feministas;
Primeiro, entendemos que a noção de dominação patriarcal é insuficiente para dar conta das mudanças que vêm ocorrendo nos diferentes papéis que as mulheres em situação de violência têm assumindo. Defendemos uma abordagem da violência contra as mulheres como uma relação de poder, entendendo-se o poder não de forma absoluta e estática, exercido via de
regra pelo homem sobre a mulher, como quer-nos fazer crer a abordagem da dominação patriarcal, senão de forma dinâmica e relacional, exercido tanto por homens como por mulheres,ainda que de forma desigual.
Segundo, torna-se necessário definir “violência de gênero” com maior rigor teórico,incorporando-se todos os aspectos do conceito de gênero de Joan Scott, sobretudo sua referência a gênero como um campo em que o poder é articulado. Além disso, devemos precisar melhor os conceitos com os quais trabalhamos, avançando nas reflexões sobre as diferenças conceituais entre expressões como “violência contra as mulheres”, “violência de gênero”, “violência conjugal”, “violência familiar” e “violência doméstica”. Terceiro, consideramos importante uma ampliação do objeto das pesquisas para que a perspectiva de gênero não exclua diferentes categorias sociais das análises sobre violência contra as mulheres no Brasil. Por exemplo, precisamos compreender melhor não apenas o papel das mulheres nas relações de violência, como também o papel exercido pelos homens, já que ambos participam na produção dos papéis sociais que legitimam a violência. 48 Nesse sentido, é importante que se estude como a construção social tanto da feminilidade quanto da masculinidade está conectada com o fenômeno da violência. Além disso, seja em situações de violência conjugal ou de outras formas de violência contra as mulheres – tais como, violência policial contra prostitutas, violência contra mulheres negras e violência contra lésbicas –, as práticas de violência e as respostas dadas pelos agentes do Estado e por diferentes grupos sociais podem estar relacionadas não apenas a questões de gênero, como também de classe social, raça/etnia e orientação sexual, entre outras categorias socialmente construídas.

fonte:http://www.youtube.com/watch?v=IeQ9ZVvxLRA&feature=related/http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/08/495663.shtml/facebook

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