UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Carnaval:Ritmo acelerado de baterias é toque para orixás ...

"A sensação de ouvir foi, durante séculos, dominada pela percepção visual. Mesmo que
pesquisas científicas mais recentes tenham recuperado este sentido enquanto seus aspectos físico, cultural e mesmo social, discursos analíticos no campo da antropologia permanecem centrados no imagético e são poucos aqueles que contrapõem a discussão sobre o som à predominância da visualidade nas ciências humanas e sociais."

A oralidade é um fator decisivo nas civilizações africanas. Ela é a via condutora de todo o conhecimento ancestral passado de geração a geração. As palavras, os versos, os poemas que guardam a história, os mitos e ritos africanos são preservados pelos arquivos orais dos velhos e velhas. Mais do que o desenvolvimento da memória, a palavra é o veículo da verdade sagrada africana – verificável no mundo real - legada pelos antigos. Foi à palavra que preservou viva a memória coletiva africana.

Os ancestrais míticos e de osso – osso do mesmo osso – são invocados para dançar e despejar forças místicas – axé - sobre seus filhos e filhas. Na capoeira, os africanos aprenderam a arte da valentia na vida. Mais do que um jogo de roda, a capoeira é um jogo na “roda da vida”, com ataque, ginga, golpes traumáticos, desequilibrantes e de construção das identidades negras. A roda de samba é um pouco da síntese dessas rodas anteriores. O samba é um candomblé profano, onde são lembrados os ancestrais míticos do gênero. O samba é a capoeira do sambista, que desafia tudo e todos para criar sua referência cultural, em versos, prosas e música.

Se liga: A maioria das escolas nasceu no morro e tinha essa ligação forte com o candomblé. Dizem os antigos que os surdos de terceira (marcação) eram tocados apenas por ogans. São Sebastião ou Oxossi é padrinho da escola e da nossa bateria. Antes, o toque para ele era percebido porque desfilavam

O samba
Gênero musical binário, que representa a própria identidade musical brasileira. De nítida influência africana, o samba nasceu nas casas de baianas que emigraram para o Rio de Janeiro no princípio do século. O primeiro samba gravado foi Pelo telefone, de autoria de
Donga e Mauro de Almeida, em 1917. Inicialmente vinculado ao carnaval, com o passar do tempo o samba ganhou espaço próprio. A consolidação de seu estilo verifica-se no final dos anos 20, quando desponta a geração do Estácio, fundadora da primeira escola de samba. Grande tronco da MPB, o samba gerou derivados, como o samba-canção, o samba-de-breque, o samba-enredo e, inclusive, a bossa nova.

A Escola de Samba
Uma coisa é o samba. Outra, a escola de samba. O samba nasceu em 1917. A primeira escola surgiu uma década mais tarde. Expressão artística das comunidades afro-brasileiras da periferia do Rio de Janeiro, as escolas existem hoje em todo o Brasil e são grupos de canto, dança e ritmo que se apresentam narrando um tema em um desfile linear. Somente no Rio, mais de 50 agremiações se dividem entre as superescolas e os grupos de acesso.
O desfile das 16 superescolas cariocas se divide em dois dias (domingo e segunda-feira de carnaval), em um megashow de mais de 20 horas de duração, numa passarela de 530 metros de comprimento, onde se exibem cerca de 60 mil sambistas. Devido à enorme quantidade de trabalho anônimo que envolve, é impossível estimar o custo de sua produção. Uma grande escola gasta cerca de um milhão de dólares para desfilar, mas este valor não inclui as fantasias pagas pela maioria dos componentes, nem as horas de trabalho gratuito empregadas na concretização do desfile (carros alegóricos, alegorias de mão, etc.). Com uma média de quatro mil participantes no elenco, cada escola traz aproximadamente 300 percusionistas, levando o ritmo em sua bateria, além de outras figuras obrigatórias: o casal de mestre-sala e porta-bandeira (mestre de cerimônias e porta-estandarte), a ala das baianas, a comissão de frente e o abre-alas.
Primeira escola de samba: Deixa falar, fundada em 12 de agosto de 1928, no Estácio, Rio de Janeiro, por Ismael Silva, Bide, Armando Marçal, Mano Elói, Mano Rubens e outros sambistas (foi extinta em 1933).

Primeiro desfile oficial: Carnaval de 1935, vencido pela Portela.

A Percussão um toque a parte: Identidade...

Além de serem considerados instrumentos básicos na sustentação rítmica de uma bateria, as caixas e os taróis são os maiores responsáveis pela identificação musical de cada bateria. Caracterizados pelos distintos estilos de batidas que podem proporcionar, os instrumentos variam seus toques a cada escola por onde passam. Um dos responsáveis pela direção de

bateria da premiada Tabajara do Samba, Junior Sampaio sempre possuiu uma forte ligação com o instrumento e revelou que não é do nada que cada escola definiu sua batida, fato que possui uma relação com as famosas batucadas dos orixás.

O mesmo orixá protege a bateria da Verde e branco de Padre Miguel. Isso tornaria o toque das duas igual? Não. Mestre Bereco esclarece a característica peculiar da Mocidade, que custou pontos à escola no ano passado, por desconhecimento dos jurados – maioria de formação clássica.

– Enquanto nas coirmãs o primeiro surdo de marcação é grave, o nosso é agudo, o segundo (surdo) é grave e o terceiro uma nota acima do primeiro, mais aguda. Na justificativa de um dos jurados perdemos ponto porque, em vez de voltarmos das paradinhas tocando como as outras escolas, voltamos tocando invertido. O toque
invertido é uma característica da escola desde os tempos do mestre André.

Para o mestre de bateria da Mocidade, a inclusão de palestras de ex-mestres como Paulinho Botelho (ex-Beija-Flor) e Odilon Costa (ex-Grande Rio) no curso de jurados da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) ajudaria a levar aos julgadores um pouco da história das baterias:

– Os jurados têm que buscar estudar os fundamentos das baterias. Eles têm conhecimento e seria uma troca de informações bem interessante – acredita Bereco.

Orixá importado

Ex-comandante dos ritmistas do Império Serrano, mestre Átila levou para a Vila Isabel – que tem devoção à Nossa Senhora Aparecida (Oxum), mas não a reverenciava no toque da bateria – seu surdo de terceira em homenagem a Ogum:

– Os mestres de bateria antigos têm essa relação com os terreiros de umbanda. Os toques de
surdos de terceira têm essa identificação com os orixás. No Império já tinha esse toque para Ogum. Eu o levei para a Vila.

Mesmo sem ser seguidor de religiões de matriz africana, mestre Ciça não interferiu na tradição dos ritmistas da Grande Rio, sua escola há dois carnavais.

– Não tenho muito isso comigo, não. Meu estilo é muita caixa. Mas tem um grupo que toca para Ogum, sim, no surdo da Grande Rio – confirma o mestre de bateria.

Devoto de São Jorge, mestre Marcone, da Imperatriz, não gosta de misturar sua crença com as tradições da escola:

– Não há nenhum toque na bateria para o padroeiro da escola, que é São Judas Tadeu (Xangô). Sou devoto de São Jorge, mas é uma coisa pessoal e não confundo com o trabalho. Sou passageiro. Hoje estou lá, amanhã não estou mais.

Tradição em questão

.Há entre as escolas de samba, em suas origens remotas, e as casas de candomblé uma série de semelhanças que merecem ser destacadas. Estamos falando de duas instituições que funcionaram como instâncias de integração comunitária, fundamentadas na noção de pertencimento ao grupo e fincadas em uma série de rituais; todos eles alicerçados nos
princípios da tradição, da hierarquia e da etiqueta (entendida aqui como um conjunto de procedimentos normativos típicos de sociedades de corte - como eram, aliás, as sociedades africanas desarticuladas pela diáspora nos tumbeiros).

A ancestralidade africana do samba e dos candomblés e todas as implicações dos quatro séculos de escravidão no Brasil fizeram, ainda, das agremiações e das casas de culto verdadeiros templos de afirmação e invenção de identidade. Colocaram no centro da cena, como protagonistas, populações economicamente subalternas que, pela cultura, assumiram o protagonismo de suas próprias vidas.
Além desses fatores simbólicos mais gerais, a ligação íntima entre a religiosidade e o samba aparece com frequência quando estudamos o nascimento das escolas. Pais e mães de santo participaram, constantemente, dos núcleos originais das agremiações e, não raro, funcionaram como verdadeiros esteios deste processo.Com as constantes modificações do samba, muitas escolas viram sua característica básica, quando fala-se do tipo de levada da caixa, ser modificada ou até perdida no tempo. Ciente do fato, e até recentemente vivido uma situação parecida, Lolo comentou a tão polêmica alteração nas batidas, que estão sendo realizadas com uma frequência maior nos dias de hoje.

Ao analisar a dança dos orixás, não podemos nos limitar à observação superficial em relação às diversas mímicas dançadas, como: "Oxum mira-se no seu espelho, portanto é vaidosa".

Com relação à coreologia, isto é, ao estudo da dança, como fundamentado, entre outros, por Rudolf von Laban (1950), convencionou-se em definir quatro elementos básicos para uma descrição do movimento: tempo, espaço, peso e fluência. O caráter "mocional", ou seja, o caráter arquetípico de cada um dos quatro orixás enumerados acima e expressado em movimento, encontra assim a sua correspondência direta e clara:





Omolu: peso
Oxumaré: fluência


Oxum: tempo
Iansã: espaço

“A sociedade brasileira é construída sobre uma revisão das civilizações africanas. A dinâmica da sociedade é a mesma há cinco séculos, mas as questões mudaram e hoje temos a lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira na rede escolar.

Um afro abraço.
fonte:odia.ig.com.br/.../o.../especial-caixa-e-tarol-identidade-sonora/www.radio.uol.com.br/letras-e-musicas/samba-enredo/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Espetáculo com a Trajetoria de Paulo da Portela....


  "A História de Paulo Benjamim de Oliveira, ; o musical
  0 Paulo da Portela", com  direção de Aduni Benton e texto de Wilson Machado, estreia dia
de março (quinta-feira) às 20h na Sala Baden Powell.( A UNEGRO RJ é uns dos apoiadores

"Com a participação especial de Zezé Motta, direção musical de Gabriel Moura, cenografia de Carlos Alberto Nunes, Figurinos de Di Bonilho e Supervisão de direção de Rubens Lima
Jr, o espetáculo trará à cena a vida de uma figura importante, que contribuiu para que o samba, gênero musical que tem origem nos morros e nas rodas dos bambas da praça Onze e que hoje é considerado patrimônio cultural e imaterial brasileiro, ganhasse visibilidade, tornando-se popular e bem aceito".

Paulo da Portela foi o elo que propagou a interação entre artistas, intelectuais, políticos e o universo do samba, uma colaboração inestimável para o reconhecimento e ascensão dessa expressão artística nascida nas camadas populares da sociedade.

Três atores se revezam a viver Paulo da Portela: Wilson Rabelo (que na peça, faz o Paulo narrador), Leonardo Castro (Paulo jovem) e Thiago Justino (que encarna o personagem já no fim da vida). No espetáculo, Paulo trafega por estações de sua vida, revivendo emoções adormecidas no baú de sua memória. Leveza e elegância, garra e determinação,
Adicionar legenda
incompreensão e desejo, alegrias e mágoas permeiam um desfile de acontecimentos marcantes em companhia de amigos e companheiros como Cartola, Heitor dos Prazeres Antônio Rufino e Antônio Caetano.

"A peça mostra a essência desse extraordinário homem, sensível, mas combativo defensor do povo negro, que estava à frente de sua época e brigava pela dignidade e respeito ao sambista", explica Aduni Benton que também dirige a Cia É tudo Cena! - grupo teatral
voltado para a pesquisa, valorização e promoção da cultura negra e afrodescendente brasileira e responsável pela montagem.

"A História de Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela" tem idealização de Umberto Alves Sobrinho Neto do Paulo da Partela. pesquisa de Maria Valéria, direção de produção de Marcos Paulo Silva, direção de movimentos e preparação corporal de Carlos Muttalla, e reúne também no elenco Cridemar Aquino, Douglas Moura, André Nepomuceno, Negrogum, Carlos Maia, Lucas Araújo, Carlos Muttalla, Arthur Pimenta, Maria Cayres e Chris de Paulo, além dos atores da Cia. É Tudo Cena! Leandro Nicolau, Cristina Raibolt, Ana Suely Malta e Plínio Abençoado, que estarão em cena na companhia de 3 músicos que executam ao vivo composições de Paulo da Portela e outros clássicos do samba carioca.

O espetáculo cumpre temporada de 5 a 29 de março - de quinta a domingo, no mês em que o Rio de Janeiro completa seus 450 anos, e é mais um presente para a cidade e os cariocas.

Um pouco sobre Paulo da Portela

Nascido em 18/06/1901, a história do grande Paulo Benjamim de Oliveira se confunde com o
surgimento do samba na cidade do Rio de Janeiro. Paulo da Portela (conhecido assim por ter residido na Estrada do Portela, em Oswaldo Cruz) foi um dos primeiros a lutar pelo reconhecimento profissional do sambista. Trabalhou incansavelmente a partir da década de 20, para dar dignidade aos sambistas, fazendo com que deixassem de ser tratados como marginais pela polícia.

Aos 20 anos já era conhecido nas redondezas e respeitado por todos. Estudou pouco, mas era articulado e grande orador, capaz de emocionar aqueles que o ouviam. Esteve envolvido em boa parte dos blocos que surgiram naquela época: Ouro Sobre Azul, Quem Fala de Nós Come Mosca, Baianinhas de Oswaldo Cruz, Conjunto Carnavalesco Oswaldo Cruz e Vai Como Pode - este último tendo originado a GRES Portela, em 1935. Era compositor e teve seus sambas gravados por grandes nomes na década de 30 e 40.

Em 1941, em pleno desfile, desentendeu-se com sua escola por motivo aparentemente banal.
Em 30/01/1949 faleceu vítima de um ataque cardíaco. O comércio de Madureira fechou para passagem do cortejo fúnebre e o povo chorou a saudade do seu poeta e professor.

fonte:www.sidneyrezende.com\unegro-cultura

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Fórum Social Mundial fortalece movimentos na Tunísia....

O Fórum Social Mundial (FSM) é um evento altermundialista organizado por movimentos sociais de muitos continentes, com objetivo de elaborar
alternativas para uma transformação social global. Seu slogan é Um outro mundo é possível.

"O número de participantes tem crescido nas sucessivas edições do Fórum: de 10 000 a 15 000 no primeiro fórum, em 2001, a cerca de 120 000 em 2009, com predominância de europeus, norte-americanos e latino-americanos, exceto em 2004, quando o evento foi realizado na Índia."

Os fóruns

Os fóruns são realizados anualmente. Os Dois primeiros foram em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A partir de então decidiu-se que seria itinerante(Itinerante é um termo com origem no latim cujo significado está relacionado com o ato de se deslocar constantemente, de percorrer itinerários) devendo ser sediado em várias cidades diferentes a cada ano. Em 2006 foi policêntrico (Caracas, Karacki e Bamako) e em 2008 foi descentralizado. Em 2007 foi na África, durante os dias 20 e 25 de janeiro em Nairóbi (Quênia) e em 2009, aconteceu em Belém do Pará.
O Fórum Social Mundial 2013, que aconteceu entre os dias 26 e 30 de março, em Túnis, capital da Tunísia, teve a presença de cerca de 70 mil participantes, integrantes de movimentos sociais, sindicatos e associações de todo o mundo.

Participantes podem fazer inscrições individuais, propor atividades em Túnis ou à distância, aglutinar atividades semelhantes de outras organizações e propor conjuntamente assembleias de convergência.

Tunísia 2015-
 
Por que novamente na Tunísia:

A primavera árabe vive uma certa frustração e retrocesso. Com essa

perspectiva, a próxima edição do Fórum Social Mundial, que se realizará novamente na capital de Túnis, entre 24 e 28 de março de 2015, redobra sua importância. "É necessário aumentar o nível de consciência dos cidadãos para mobilizar mais contra as injustiças, as desigualdades e em favor da liberdade e da dignidade de nossos povos”, enfatiza o pesquisador econômico marroquino Mimoun Rahmani, 46 años, membro ativo do Fórum Social de Magreb. Rahmani (foto) é também um importante analista político e social da região; militante do ATTAC (movimento em favor da aplicação de uma Taxa Tobin para punir os capitais especulativos internacionales) e membro do grupo de coordenação do Comitê pela Anulação da Dívida do Terceiro Mundo/ África (CADTM).
Confira as orientações do Comitê Organizador

Estão abertas as inscrições, presenciais e à distância, para a edição do FSM 2015, que terá lugar Túnis, de 24 a 28 de março. As inscrições são necessárias para o bom andamento das etapas de organização do FSM e permitem propor atividades, associar-se a outros movimentos ou organizações, propor uma assembleia de convergência, reservar um stand, etc.


Para propor uma atividade, é preciso primeiro fazer o registro individual http://registration.fsm2015.org/es/user/register), em seguida registrar uma organização ou vincular-se a uma já registrada.

LEMBRE-SE: somente as organizações poderão propor atividades ou assembleias!

Em caso de dificuldade no acesso à internet, ou de organização ou pessoa sem acesso à internet, contatar a comissão organizadora na Tunísia: contact@fsm2015.org

Telefone: 00 216-55890979 (Romdhane: FR / AR) ou 00 216-54687020 (Nils: EN / ES)


1- Inscrição Individual:

São informações necessárias para o registro:

* Nome de usuário: nome ou apelido para acesso ao seu espaço de participação
* E-mail: Seu endereço de e-mail em que você receberá um e-mail para confirmar a inscrição individual
* Preencha os outros dados como nome, sobrenome, etc. antes de enviar o formulário de inscrição, clicando em "criar uma conta"
* Quando tiver validado o registro você receberá um e-mail para confirmar a inscrição (por vezes, esta mensagem pode cair na pasta ou spam). Entre no lik enviado por email para concluir o registo individual, escolher uma senha, inserir uma foto opcional em seu perfil, etc.
Em caso de dificuldade, escreva para contact@fsm2015.org

2- Inscrição de organização:

Faça logon no site usando seu nome de usuário e senha

Siga o link "cadastre sua organização"

Preencha todos os campos relativos à sua organização

3- Sugerir uma atividade:

Como você já deve saber, o essencial no FSM são as propostas de organizações e movimentos de vários lugares do mundo. Para tornar isso possível, é necessário seguir as seguintes etapas:

Desde 15 de Novembro até 31 de janeiro de 2015 (PRORROGADAS ATÉ 10 DE FEVEREIRO), todas as organizações podem propor atividades (debates, workshops, seminários ...) no site especificando a "campanha" na qual o tema se insere. (ver lista no site)

A partir do momento que a atividade proposta é confirmada, ela se torna visível para todas as organizações e pessoas registradas no site do FSM2015. Isso garante a transparência do processo e facilita a aglutinação de atividades.

A partir das inscrições, serão definidos eixos e áreas temáticas do Fórum com base nas diretrizes emanadas das atividades propostas. Isso garante uma maior fidelidade às preocupações das organizações participantes.

Em 21 de janeiro, também começou a etapa aberta de aglutinações de atividades com questões semelhantes. Esta fase é muito importante porque
permite que o FSM de desempenhar o seu verdadeiro papel: trocar experiências, criar campanhas e ações internacionais.

De 1º a 28 de Fevereiro, serão feitas as inscrições definitivas, quando devem ser informados o tamanho das salas, as necessidades de interpretação, as preferências de data e hora, bem como a organização (ou não) de uma atividade estendida.

De 15 de 28 de fevereiro de 2015, podem ser propostas assembleias de convergências. Para ser válida, a convergência deve ser apresentado por pelo menos cinco organizações / movimentos ou 2 redes que representem pelo menos duas regiões principais do mundo.

Entre 1º e 10 de março, as diferentes propostas de convergência são aglutinadas.

No início de março, o programa do FSM 2015 será divulgado no site do evento e, finalmente, será impresso em papel.

O pagamento das atividades deve ser feito entre 1º fevereiro e 20 março de 2015.

CAMPANHAS

Antes de propor uma atividade, você deve identificar uma grande campanha com a qual a atividade se relaciona. Não se trata de espaços ou temas (que serão definidos em função das atividades propostas) mas de facilitar o processo de atividades de pesquisa e de agregação. Várias campanhas já estão propostas no site. Mas se você não encontrar uma campanha que contemple o seu projeto, agradecemos seu contato com a Comissão Metodologia do FSM 2015, pelo e-mail: methodologie@fsm2015.org


Para propor uma atividade:

1 Acesse o site usando seu nome de usuário e senha
2- Se ainda não inscreveu sua organização, faça isso
3- Preencha a guia "Sugerir uma atividade", uma para cada atividade que sua organização queira propor.

4- Escolha a campanha relativa à sua atividade (ou entre em contato com a comissão de metodologia, se necessário).
ATENÇÃO

Tendo em conta que o FSM é um espaço de convergência entre movimentos e
organizações em todo o mundo, agradecemos a gentileza de facilitar o processo de aglutinação traduzindo a descrição (e título) de sua atividade em um máximo de línguas oficiais do FSM 2015 (Inglês, espanhol, árabe, francês e português), ou em pelo menos dois desses idiomas.

Um afro abraço.

FONTE: https://fsm2015.org/pt-pt

Simplesmente Gandhi ...

Nomes : Gandhi, Mohandas (Mahatma) Karamchand
Nascido : 02 de outubro de 1869, Porbandar, Gujarat, na Índia
Morreu : 30 de janeiro de 1948, em Nova Deli, Índia


Em resumo : Possivelmente o mais celebrado internacionalmente indiano. Sua mensagem de resistência passiva e uma abordagem não-violenta à luta pela independência tem inspirado pessoas em todo o mundo. Sua mensagem de igualdade para as mulheres e os intocáveis ​​colocá-lo na vanguarda dos movimentos em direção à justiça social, tanto a sociedade indiana e sul-Africano.

* Nota: O foco desta biografia é sobre a vida e os tempos de Gandhi na África do Sul.

Mohandas Gandhi nasceu em uma família hindu em 2 de outubro de 1869, em Porbandar, Gujarat, na Índia.Seus pais pertenciam a uma casta comerciante. Ele foi educado na Índia, de onde ele foi para ler direito, em Londres, Inglaterra. Ele qualificou como advogado em 1891 e em vez de voltar para a Índia para lutar contra o governo imperial tomou nenhum interesse na política e estabeleceu-se na profissão de advogado em Bombaim.

Inicialmente Gandhi fracassou miseravelmente, sua prática em colapso e ele voltou para casa para Porbandar. Foi enquanto ele estava pensando em seu futuro aparentemente desolador que um representante de uma empresa de negócios indiano situado no Transvaal (hoje Gauteng), África do Sul ofereceu-lhe emprego. Ele estava a trabalhar na África do Sul por um período de 12 meses para a taxa considerável de £ 105,00.

Em 1893 ele chegou a Durban, onde permaneceu por uma semana antes de sair para Pretoria por trem. Ele comprou um bilhete de primeira classe. Durante a viagem de um passageiro branco reclamou a partilha de um compartimento com um "cules" e Gandhi foi

convidado para ir para um vagão de terceira classe. Em sua recusa, ele foi retirado à força do trem na estação de Pietermaritzburg. Aqui ele passou a noite e mais tarde ele descreveu o evento como a influência mais importante sobre o seu futuro político.
Ghandi se recupera em casa do Reverendo Doke em Braamfontein (início de 1900). © Museu de África. Johannesburg.

Quando Gandhi chegou à África do Sul a crescente atitude anti-nacional indiana tinha se espalhado para Natal (agora KwaZulu-Natal). O direito de auto-governo havia sido concedido a Natal em 1893 e os políticos foram aumentando a pressão para aprovar legislação destinada a conter o 'comerciante [indiana] ameaça'. Dois projetos de lei foram aprovados nos dois anos seguintes que limitam a liberdade dos índios severamente. A Lei de Imigração Emenda Bill afirmou que qualquer indiano teve que retornar para a Índia no final de um período de escritura de cinco anos ou tiveram que ser re-indentured por mais dois anos. Se ele recusou uma quantia de £ 3 taxa anual tinha que ser pago. O projeto de lei entrou em direito em 1895 A Franchise Emenda Bill foi introduzido em 1894 Ele foi projetado para limitar a franquia para os índios que tiveram a votação. Embora houvesse apenas 300 deles, em comparação com 10 000 eleitores brancos, o Bill causou indignação entre os líderes da Índia. Eles decidiram contestar a medida por qualquer meio à sua disposição.

Gandhi teve um papel de destaque em sua campanha planejada. Como uma carta-talentoso escritor e planejador meticuloso, foi atribuído a tarefa de compilar todas as petições, organizando reuniões com políticos e abordando cartas aos jornais. Ele também fez campanha na Índia e fez um, inicialmente, entrar com recurso para o Secretário de Estado britânico para as colônias, Senhor Ripon. A formação do Natal do Congresso indiano em 22 de agosto de 1894 marcou o nascimento da primeira organização política permanente de se esforçar para manter e proteger os direitos dos índios na África do Sul.

Em 1896 Gandhi havia se estabelecido como um líder político e empreendeu uma viagem à Índia para lançar uma campanha de protesto em nome dos índios na África do Sul. Ele tomou a forma de cartas escritas para jornais, entrevistas com os principais líderes nacionalistas e uma série de reuniões públicas. Sua missão causou grande alvoroço na Índia e consternação entre autoridades britânicas na Inglaterra e no Natal.Gandhi constrangeu o governo britânico o suficiente para causar-lhe para bloquear o projeto de lei de franquia em um movimento sem precedentes, o que resultou em sentimentos anti-indianos em Natal atingindo novos níveis perigosos.

Em seu retorno à África do Sul, Gandhi e 800 outros passageiros foram impedidos de desembarcar por quase um mês, como resultado de manifestações dockside diárias e

regulamentos de quarentena do governo. Branco hostilidade contra os índios resultou em surto violento e ao sair do navio Gandhi foi agredido por um grupo de manifestantes. A intervenção da esposa do comissário de polícia Durban salvou de ferimentos graves e teve de ser contrabandeado de sua casa disfarçado de policial para evitar novos incidentes.

O governo britânico, assustado com o tumulto, permitiu a passagem do Bill Franchise com a condição de que os índios não foram especificamente mencionados nas disposições. O Bill foi apressado pelo parlamento em 1896, seguido por mais dois projetos de lei que visam «Passageiro» índios. Restrição Imigração Bill e os 'Dealers licenças Bill afirmou que os futuros imigrantes tinham que possuir £ 25, e teve que falar e escrever Inglês, e também autoridades municipais poderes para recusar licenças de comercialização em razão da 'insanitation'. Autoridades começaram a recusar quaisquer licenças candidatos indígenas e muitos comerciantes acusados ​​Gandhi de empurrar autoridades longe demais.

Em 1901, Gandhi retornou à Índia depois de servir como o líder de um corpo indiano de maqueiros do lado das forças britânicas na Guerra Africano Sul . Ele acreditava que os comerciantes em Natal tinha perdido a batalha para conduzir seus negócios sem impedimentos. Ele voltou para a África do Sul em 1902, após uma tentativa frustrada de ganhar uma posição de liderança no movimento nacionalista indiano e em 1903 fundou o Indian Opinion jornal. A publicação teve um papel importante na divulgação da filosofia que resultou na resistência passiva campanha. Gandhi também foi responsável pela abertura do regime de regularização de auto-ajuda Phoenix perto de Durban.

Gandhi foi envolvido na formação Índico britânico Association (BIA) em 1903, o movimento era evitar expulsões propostas de índios no Transvaal, sob a liderança britânica. De acordo com Arthur Lawley, o recém-nomeado vice-governador Lord Alfred Milner , brancos deviam ser protegidos contra os índios no que ele chamou de "luta entre Oriente e Ocidente para a herança dos territórios semi-vazios da África do Sul".

Em 1906, o Governo Transvaal aprovou uma lei tornando obrigatória para os índios ao longo de oito anos de idade para realizar uma passagem rumo a sua impressão digital. Isso causou indignação entre a população indígena e foi decidido em uma reunião em massa com a participação de mais de 3000 pessoas que nenhum índio se aplicariam de registo e que tenta impor a lei seria recebido com resistência passiva.Gandhi viajou para Londres para continuar o seu protesto e Lord Elgin, o Secretário Colonial, concordou em retirar da lei. Infelizmente, o Transvaal foi concedida auto-governo em 1907 ea Lei Pass (Act 2 de 1907) foi reintroduzido.

Em 28 de dezembro de 1907 as primeiras prisões de índios que se recusam a se registrar foram feitas, e até o final de janeiro 1908, 2000 asiáticos havia sido preso. Gandhi também havia sido preso várias vezes, mas muitas figuras-chave do movimento fugiram da colônia, em vez de ser preso. Eventualmente Gandhi eo líder da população chinesa na África do Sul,
Leung Quin, chegou a um acordo com Jan Smuts , Transvaal Secretário Colonial, segundo o qual a lei seria revogada se todos inscritos voluntariamente. Ele foi severamente criticado pelo compromisso e até se ofereceu para ser o primeiro a se cadastrar. Smuts negou quaisquer promessas feitas a Gandhi e em seu caminho para o escritório de registro de que ele foi agredido. Em junho de 1909, ele partiu para Londres, depois de ter defendido a sua posição como líder da comunidade comerciante Transvaal.

Gandhi retornou à África do Sul em dezembro de 1909 para encontrar que os membros do Congresso Indiano Natal (NIC) foram abertamente conspirando contra ele. Ele estava lutando por sua sobrevivência política e retirou-se para Tolstoy, uma fazenda que ele havia comprado em 1910 para apoiar as famílias dos resistentes passivos presos. Gandhi apenas ficou sob os olhos do público novamente em 1912 como resultado de uma visita à África do Sul por estadista indiano Gopal Krishna Gokhale. Ele foi acusado de impedir os adversários de suas políticas para falar com o visitante e, finalmente, em 26 de abril de 1913 Gandhi e seus rivais na NIC seguiram caminhos separados.

Em 13 outubro de 1913 uma nova campanha foi iniciada em Newcastle, Natal, em protesto contra a £ 3 tributária imposta aos índios ex-indentured. O objetivo era ganhar o apoio das classes trabalhadoras e da mobilização de comerciantes Newcastle por Thambi Naidoo , um lugar-tenente e líder do Tamil beneficiar a sociedade com base Joanesburgo. O apoio dos trabalhadores ferroviários e mineiros foi inscrito e em 16 de outubro de 1913 o início da greve . Duas semanas mais tarde, entre 4000 e 5000 os mineiros tinham derrubado suas ferramentas. Para disseminar a ação Gandhi começou levando grevistas ao longo da fronteira do Transvaal ao longo da linha férrea Durban / Johannesburg em 29 outubro de 1913.

Durante a marcha Gandhi foi preso e soltou sob fiança três vezes, mas a marcha continuou. Mais tarde, PK Naidoo e outros líderes também foram presos, mas ainda assim as pessoas desfilaram diante. Em Standerton onde manifestantes pararam para descansar e comer, Gandhi foi abordado por um magistrado que ficou em silêncio ao seu lado até que ele terminou servindo a comida informou que ele tinha vindo para prendê-lo. Gandhi se virou para ele com calma e disse: 'Parece que recebi promoção na classificação, como magistrados dão ao trabalho de me prender em vez de meros agentes da polícia. " Ele foi preso e encarcerado na delegacia Vaal. No tribunal, Gandhi descobriu que cinco outros manifestantes também havia sido preso. Eles foram mantidos na prisão, mas Gandhi foi libertado sob fiança de 50 quilos. Após a sua libertação Gandhi se juntaram à marcha de novo, mas antes de chegarem Balfour foi preso novamente, desta vez pelo diretor de imigração. Os trabalhadores continuaram a marcha. Eles chegaram em Balfour, ao descobrir que havia três trens que esperam para deportá-los de volta para Natal. A tentativa de detenção do tribunal falhou como Smuts optou por esperar, uma estratégia de sucesso, como a maioria dos grevistas estavam prontos para voltar ao trabalho até novembro.

A volta a greve pontânea em Natal alterou radicalmente a situação. Aqui confronto violento governado e vários grevistas foram mortos e feridos em confrontos com a polícia e manifestantes mais unidos. Até o final de novembro 1913 mercados de produtos em Durban e Pietermaritzburg havia chegado a um impasse, usinas foram fechadas e hotéis, restaurantes e casas ficaram sem os trabalhadores domésticos. Relatórios da Índia relativas à prisão de Gandhi e brutalidade da polícia causou alvoroço eo governo britânico foi forçado a formar um acordo com os grevistas.

Gandhi foi liberado para negociar com Smuts sobre o Alívio Bill indiana , uma lei que descartou o imposto de  3 em ex-trabalhadores indentured. A lei foi desfeito.
Gandhi deixou a África do Sul em 18 de julho de 1914 a retornar à sua Índia natal. Aqui, ele levou seu país à independência total após 30 anos de oposição ao domínio britânico.

Shri Nautamlal B. Mehta (Kamdar) foi o primeiro a usar e conferir "Mahatma" na Mohandas Karamchand Gandhi em 21 janeiro de 1915 em Kamri Bai School, Jetpur, na Índia. A partir de então, Gandhi era conhecido como Mahatma Gandhi e foi reconhecido como Mahatma, que significa literalmente "uma grande alma".


Em 30 de janeiro de 1948 um fanático hindu Mohandas Karamchand Gandhi assassinado.

Um afro Abraço.

fonte:
Sita - Memórias de Sita Gandhi , Uma Dhupelia-Mesthrie (ed.) (2003) [Em linha]. Sul-Africano Online História [acessada 07 julho de 2009]
Resistência passiva na África do Sul: Movimentos e campanhas [online]. Sul-Africano Online História [Acessado em 07 julho de 2009].
Comemorando o Centenário da liquidação Pheonix 1904-2004 (Online). Sul-Africano Online História [Acessado em 07 julho de 2009]
"Seu espírito vive": Tribute To Mahatma Gandhi . Resistente passivo [Online] 06 de fevereiro de 1948 Disponível em: anc.org.za [Acessado em julho 7, 2009]
A vida e morte de Mahatma Gandhi . BBC News [Online] 29 de janeiro de 1998 Disponível em: bbc.co.uk.[Acessado em 07 de julho de 2009]
Resistência começa [Online]. Universidade de UKZN [Acessado em 07 de julho de 2009]

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domingo, 1 de fevereiro de 2015

2 de Fevereiro e dia de: Yemanjá, Iemanjá, Janaína, Rainha do Mar, Aiucá, Dona Janaína, Inaê ou Maria princesa do Aioká...

“Dia de Iemanjá” é festejado no dia 02 de fevereiro, homenageando a “Rainha do Mar” trazendo das profundezas do oceano as bênçãos da Mãe de Todas as Cabeças. Neste dia, convido você a participar gratuitamente de nossas comemorações recebendo as graças de
Iemanjá. Na obrigação realizada no dia 02 de fevereiro, entrego oferendas no “Barco de Iemanjá”. Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Iemanjá para os mais diversas finalidades, pelas características de crescimento e harmonia dessa orixá, os fiéis da Umbanda costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas na família, no trabalho, no amor e na gravidez, etc. 

A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de “sincretismo” encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais “manifestações pagãs” em suas propriedades."

Etimologia: "Aioká" é uma possível corruptela de Abeokuta, cidade nigeriana onde, segundo as lendas, teria nascido Iemanjá...

Na mitologia ioruba, o dono do mar é Olokun, que é pai de Iemanjá, sendo ambos de origem Egbá. Yemojá é saudada como Odò ("rio")ìyá ("mãe") pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, orixá do mar (masculino no Benim e feminino em Ifé), referida como sendo a "rainha do mar" em outros países. É cultuada no rio Ògùn, em Abeokuta.
História

Pierre Verger, no livro Dieux d'Afrique , registrou: "Iemanjá é o orixá das águas doces e salgadas dos Egbá, uma nação yoruba estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja . As guerras entre nações yorubas levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade. O rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún (Ogum), o orixá do ferro e dos ferreiros."

No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras e até por membros de religiões distintas. Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração
envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até o templo mor, localizado no bairro Rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados. Todavia, na cidade de São Gonçalo, os festejos acontecem no dia 10 de fevereiro.

Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro e em todo litoral brasileiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar, oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional "banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à orixá. Na umbanda, é considerada a divindade do mar.

Qualidades:
Yemowô - que, na África, é mulher de OxaláIyamassê - é a mãe de Sàngó.Yewa - rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,Olossa - lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,Iemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé,Iemanjá Asèssu - muito voluntariosa e respeitável,Iemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão. É a mais velha.
Dia: sábado.
Data: 2 de fevereiro.
Metal: prata e prateados.

Cor: azul
Comida: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá, melancia, cocada branca.

"Arquétipo dos seus filhos: voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.
Símbolos: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulseiras".

Em Angola existe a crença na divindade que se chama Kianda , equivalente a Iemanja protetora dos pescadores e rainha das aguas. Faz-se todo ano a Festa da Kianda em Luanda em outros bairros praianos de Luanda, na provincia de Bengo na lagoa do Ibendoa

Em Cuba, Yemayá também tem as cores azul e branca, é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de Regla e faz parte da santería como santa padroeira dos portos de Havana. Lydia Cabrera fala em sete nomes igualmente, especificando que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos. Seu nome indica o lugar onde ela se encontra.

"Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na
floresta.
(Jorge Amado)


fonte:Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia "Orixás da Bahia", página 293Ir para cima Yéyé omo ej/Wikipédia, a enciclopédia livre 

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