UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

sexta-feira, 8 de julho de 2011

contos africanos...






Os Griots


Depois de um bom jantar, com a lua brilhando, as pessoas de uma aldeia na África antiga podem ouvir o som de um tambor, chocalho, e uma voz que gritava: "Vamos ouvir, vamos ouvir!" Esses foram os sons do griot, o contador de histórias.

Quando eles ouviram o chamado, as crianças sabiam que estavam indo para ouvir uma história maravilhosa, com música e dança e música! Talvez hoje a história seria sobre Anansi, a aranha. Todo mundo adorava Anansi. Anansi podia tecer as teias mais bonitas. Ele foi quem ensinou o povo de Gana como tecer o pano de lama bonito. Anansi teve uma boa esposa, filhos fortes, e muitos amigos. Ele entrou em muita confusão, e usou sua inteligência e poder do humor de escapar.

Houve outras histórias que o povo gostava de ouvir mais e mais. Algumas histórias eram sobre a história da tribo. Alguns eram grandes guerras e batalhas. Algumas eram sobre a vida cotidiana. Não havia linguagem escrita na África antiga. Os narradores acompanhavam a história do povo.

Havia geralmente apenas um contador de histórias por aldeia. Se uma vila tentava roubar um contador de histórias de outra aldeia, era motivo de guerra! Os contadores de histórias foram importantes. Os griots não eram as únicas pessoas que podiam contar uma história. Qualquer um poderia gritar: "Vamos ouvir, vamos ouvir!" Mas os griots eram os "oficiais" contadores de histórias. O griot aldeia não tem que trabalhar nos campos. Sua tarefa era contar histórias.

Mil anos mais tarde, novas histórias sobre novos triunfos e novas aventuras ainda estão sendo informados pela aldeia pelos Griots.
Fonte: http://africa.mrdonn.org/fables.htm

Seminário Intolerância Religiosa-Itu/SP









Seminário Intolerância Religiosa e Racismo Faz Mal a Saúde- Neste final de semana, durante os dias 24 e 25 de junho de 2011, realizamos o Seminário Intolerância Religiosa e Racismo Faz Mal a Saúde, na cidade de Itu, interior de SP, onde contamos com a presença de 210 pessoas, nos dois dias do evento,sendo entre estas 20 secretários de saúde da região. Foram distribuidos nas pastas os seguintes materiais: as cartilhas da Política Integral de Saúde da População Negra, o Boletim da Rede Lai Lai Apejo - População Negra e Aids,Estatuto da Igualdade Racial, Preservativos,Cartilhas sobre Anemia Falciforme, Hanseniase e folhetos sobre Tuberculose. A abertura do evento foi na sexta, dia 24/06,na Camara Municipal de Vereadores, iniciando com a palestra de Deise Benedito, Assessora Especial da SDH - Secretaria de Direitos Humanos e Mãe Zilmar Duarte, da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa/RJ, que falaram sobre o intenso trabalho que vem desenvolvendo nos ataques das igrejas neopentecontais e intolerantes as Religiões de Matrizes Africanas.



O segundo dia, sábado dia 25, o evento foi no auditório da Prefeitura Municipal, com coordenação da primeira mesa sendo do coordenador municipal de dst/aids da cidade de Itu,André Renato, que faz parte do comitê estadual inter religioso, mesa onde estavam palestrando Damiana Neto, do Departamento Nacional de Dst/Aids, Baba Dyba de Yemonja/Renafro/Saúde e Arnaldo Marcolino, do Conselho Nacional de Saúde. Esta mesa enfatizou sobre as questões de aids e racismo, o trabalho realizado pelas religiões de matrizes africanas no campo da saúde e da prevenção de dst/aids nos terreiros, a importância do povo de terreiro em participar da Conferência nacional de saúde e estar presente nos conselhos municipais, estaduais e nacional de saúde, além do desafio da implementação da Política Nacional de Saúde da População Negra.



Na segunda mesa estiveram presentes Makota Célinha, do Cenarab e Conselheira Nacional do CNPIR/SEPPIR, e a jornalista Eli Antonelli, da Revista Brasis Afro, a primeira explanou sobre os direitos e deveres dos terreiros,registro, como escrever e enviar projetos, prestação de contas, e a segunda falou sobre os terreiros nos espaços da mídia e o que fazer para se reverter esse quadro.



A terceira e última mesa estavam presentes Liege Vicente/Coordenadora Estadual da Juventude da Unegro e integrante do Fórum da Juventude Negra e Deivison Nkosi/Kilombagem/Rede Nacional de Controle de Saúde da População Negra, que falaram sobre a saúde da juventude negra, o trabalho da juventude nos terreiros, efeitos do racismo na juventude negra e política de saúde da população negra.
Entre os direcionamentos do seminário, ficou acordado um comitê regional de saúde da população negra, pois na avaliação dos secretários presentes e dos participantes do seminário, infelizmente o comitê estadual daqui do Estado de SP está parado, e a realidade do interior e da capital são bem distintas.



Na questão do enfrentamento a aids/dst, e outras enfermidades referentes a saúde da população negra, os secretários de saúde presentes no evento se comprometeram a chamar as religiões de matrizes africanas e criar grupos de trabalho, entre gestores de saúde e comunidade de terreiros,com atividades tanto nos espaços de saúde,como nos terreiros. Houve uma discussão calorosa sobre a tuberculose, pois vem aumentando assustadoramente os índices e se há necessidade de se fazer um trabalho mais efetivo nessa área, com campanhas de prevenção e atividades concretas.



Encaminhamentos: Na próxima semana haverá uma reunião em uma das regionais de saúde daqui do interior/SP,onde estaremos presentes, marcando mais três atividades e desde já informo que nos próximos seminários e atividades pontuais haverá a necessidade de alguma pessoa da SEGP/MS, estarem presentes nas próximas atividades, para estreitar os laços de comprometimento perante as secretarias de saúde e da Rede Lai Lai Apejo, para se reforçar no tema aids e população negra, além do Batalhão da Polícia Militar,Ministério Público, maior articulação com a Seppir, Ministério da Justiça e Sedh, para solidificar o combate a intolerância religiosa.


foto: MÃE LUCIA DE OXUM E MÃE CONCEIÇÃO DE L'ISSA(Coordenadora de Mulheres e CTSPN/RJ)


fonte: Rede nacional de religião e saude

INFORME:PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS AFRICANOS




PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS AFRICANOS: DESENVOLVIMENTO HUMANO E DOCÊNCIA





SEGUNDA TURMA!!



INÍCIO DAS AULAS: OUTUBRO de 2011


Aulas quinzenais, aos sábados, de 9 às 16 horas.

ESTÁGIO OPTATIVO NO CONTINENTE AFRICANO


MATRÍCULAS ABERTAS!


Informações: sejadiplomata@isep.com.br, cursos@isep.com.br
Telefones:
(21) 2278-3975 horário comercial e(21) 2221-9221 à partir de 14 horas


Realização:
Africa Consulting Desenvolvimento Humano e Relações Internacionais

Instituto Superior de Estudos Pedagógicos - ISEP
Faculdade Bethencourt da Silva - FABES


Profª Rita Barros / Prof. Sergio Montalvão
Coordenação Pedagógica
Pós-Graduação Estudos Africanos
Tel:(21) 22783975 e 2221-9221


Por:Cacau de Oxosse

terça-feira, 5 de julho de 2011

Estatuto da Igualdade















Vamos tirar o Estatuto da Igualdade Racial do papel





Edson França *

O principal feito no Brasil em matéria de promoção social da população negra em 2010 foi a aprovação e sanção do Estatuto da Igualdade Racial, transformando o Brasil num exemplo de país que aprimora sua legislação antirracismo, visto que o Estatuto transforma em política de Estado várias propostas do movimento negro e complementa preceitos constitucionais, leis, portarias, decretos, normativas e outras inúmeras iniciativas políticas e administrativas de combate ao racismo e promoção social para população negra.

Foram dez anos de discussão formal sobre a lei, várias formulações ocorreram decorrentes de inúmeras condicionantes: da pressão do movimento negro, avanços da nação nesse tema, avaliações acuradas do texto inicial, correlação de forças que conformam os inúmeros interesses sociais, políticos e econÃ?micos da sociedade brasileira presentes no Congresso Nacional.

Muito se discutiu sobre a redação do Estatu t o da Igualdade Racial, com um lado buscando mais direitos para população negra e outro sonegando. Foi objeto desse debate a proposição da União pagar a título de reparação aos descendentes de africanos escravizados, R$102.000,00 (cento e dois mil reais), art. 14º, §1º da versão que Paulo Pain (PT/RS) protocolou na Câmara dos Deputados em 2000. Proposta substituída pelo Fundo de Promoção da Igualdade Racial, art. 26º do relatório proposto pelo Deputado Reginaldo Germano (PP/BA), em 2002, primeiro relator da matéria.

No Senado recebeu apoio do núcleo conservador liderado pelo falecido Senador Antonio Carlos Magalhães (PFL/BA) e em 2006 foi aprovada no Senado a primeira versão do Estatuto da Igualdade Racial, não sem intervenções, que minou a força da redação anterior. O substitutivo do Senador Rodolpho Tourinho (PFL/BA) passa de 67 artigos para 85, porém perde o caráter impositivo, o Fundo e as cotas. É bom lembrar que a primeira ve rs ão do Estatuto da Igualdade Racial não foi um ato discricionário do relator, ocorre em acordo com o governo e o proponente da lei.

A peleja para uma redação apropriada as demandas da população negra teve continuidade na Câmara dos Deputados. Após mais de dois anos engavetado, o Estatuto vai para debate através de uma Comissão Especial designada pelo, então, Presidente da Casa, Deputado Arlindo Chinaglia, atendendo pressão do movimento negro (iniciativa da Educafro, Brasil Afirmativo, dentre outros) que colhera cem mil assinaturas e realizou uma caravana a Brasília para cobrar o trâmite do Estatuto.

Quando grupos de interesses contrários a proposta e a Casa perceberam que a Comissão Especial era pra valer o debate se deu. O Estatuto da Igualdade Racial enfrentou duras resistências e ataques de toda ordem, é possível afirmar que poucos projetos de lei mobilizaram tanta crítica e má vontade de um universo tão amplo. Além dos tra dic ionais ataques da grande mídia, somaram-se aos contrários muitos intelectuais que estudaram a questão racial no Brasil, setores capitulados e outros equivocados do movimento negro, bancada evangélica e ruralista. Enfrentamos a militância contra o Estatuto da Igualdade Racial por parte dos deputados e senadores do DEM, setores majoritariamente expressivos do PSDB, dentre outras siglas partidárias difusas, que somadas minava qualquer possibilidade de mantermos a redação mais avançada. Tudo sob o silêncio ensurdecedor de parceiros importantes, solidariedade de poucos e grande dificuldade do movimento negro organizar pressão pela aprovação do Estatuto, aliás, na reta final, a interlocução com os parlamentares foi protagonizada pela Seppir, o movimento negro foi um interlocutor frágil e secundário. Com retorno ao Senado, o Estatuto da Igualdade Racial sofre os últimos capítulos de tentativa de inanição completa, nas mãos do relator da matéria, Senador Demà ³stenes Torres – reeleito com expressiva votação em Goiás.

Contudo reitero que o Estatuto da Igualdade Racial não é um barco a deriva, soma-se a um universo fértil de iniciativas antirracismo. Reitero também que o Estatuto da Igualdade Racial é uma conquista do movimento negro, da população negra e da nação brasileira. Não há nenhuma hipótese do DEM, da bancada ruralista, da direita brasileira propor uma lei da envergadura do Estatuto, essa matéria está muito longe dos horizontes e interesses conservadores.

A fase do debate sobre uma redação ideal acabou, hoje o Estatuto da Igualdade Racial é uma lei, Lei 12.288 de 20 de julho de 2010. Estamos diante do impasse de torná-lo letra morta. Permitir a disfuncionalidade do Estatuto é abraçar a mais fragorosa derrota do movimento negro brasileiro. Por isso a tática correta é de concentrarmos na luta pela melhor interpretação, exigir sua implantação e regulamentação onde se fiz er necessário. A lei é praticamente auto-aplicável, precisamos regulamentar somente o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR), consta a partir do artigo 47º ao 57º da Lei.

Preocupa-me que o movimento negro mergulhe numa discussão histérica sobre um Estatuto ideal e negligencie atenção ao aprovado, até porque não adianta letras bonitas, redações perfeitas se não houver força política para garantir sua implantação. Não está dado que conseguiremos implantar plenamente o Estatuto, vimos boas leis não saírem do papel, a exemplo da inocuidade da Lei Caó, descomprometimento do Estado em relação a Lei 10.639/03 e o descumprimento de importantes supostos constitucionais, como a posse da terra as comunidades remanescentes de quilombos. Concebo lei com uma ferramenta e não como um fim em si mesmo. Considero que meritocraticamente o Estatuto da Igualdade Racial tem força, saindo do papel contribuirá com a promoção so cial da população negra.

Verifico indicações e comandos importantes no Estatuto que se considerados, pode ser o ato inaugural de retirada da lei do papel. O § 2º do artigo 56º diz: “Durante os 5 (cinco) primeiros anos, a contar do exercício subseqÃ?ente á publicação deste Estatuto, os órgãos do poder Executivo federal que desenvolvem política e programas nas áreas referidas no § 1º deste artigo discriminarão em seus orçamentos anuais a participação nos programas de ação afirmativa referidos no inciso VII do art. 4º dessa Lei.”

O artigo 56 impõe ao Estado brasileiro que faça previsão do recurso que disponibilizarão para políticas públicas, programas e projetos de ação afirmativa, em ano de definição dos PPA’s nos âmbitos federal, estaduais e municipais esse debate torna muito sensível para quem deseja avançar na promoção social da população negra. Qualquer proposta de política pública ignorada nas leis orçament árias é pura demagogia, somente no orçamento verificamos os reais compromissos do Estado e dos governos, sem verbarrogia. Do ponto de vista legal o Estatuto da Igualdade Racial exige a observância da ação afirmativa nos orçamentos, isso é positivo. Os governos são suscetíveis a pressão e controle social, o movimento negro tem que atentar e exercer mais sua capacidade de pressão e controle.

Há poderosas forças políticas que não quer a efetivação de nenhum tipo de iniciativa que promova socialmente a população negra, é tarefa do movimento negro defender e exigir os direitos contidos no Estatuto. Para isso temos que garantir nos PPAÂ?s e leis orçamentárias programas e projetos de interesse dos negros brasileiros, isso será possível se pressionarmos os parlamentares em nossos estados e em Brasília, enchermos a caixa de e-mail de autoridades do Executivo e estendermos a pressão e o controle às autoridades estaduais e municipais d os executiv os e legislativos. Com a palavra o movimento negro.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Divulgando Congresso da UNE










Combater o racismo e promover a igualdade:



Essa luta nos UNE



Entre os dias 13 a 17 de julho de 2011, na cidade de Goiânia – GO, a União Nacional dos Estudantes (UNE) promoverá seu 52 º Congresso, que para além de eleger sua nova direção, também atualizará sua plataforma de ação para o biênio 2011-2013.




Para o 52 º CONUNE são esperados um número superior a dez mil jovens estudantes de todo o Brasil, o que já o torna o maior congresso já construído pela nossa entidade. Fruto de um momento histórico na vida de brasileiras e brasileiros, o ensino superior em nosso país vive um novo e desafiador paradigma, nunca tantos jovens negros e negras estiveram presentes nos bancos universitários, presença esta que tem a importante atribuição de reconfigurar o papel que a universidade brasileira vem cumprindo no últimos séculos, sendo ela instrumento de formação de uma classe dirigente pertencente a uma elite que nunca dialogou com a realidade do povo brasileiro e sua necessaria emancipação.

Instrumentos como o programa “Universidade para Todos” (Prouni), as recentes vitorias conquistadas junto a mais de 80 instituições de ensino superior publico em diversos estados, que hoje adotam políticas de ações afirmativas para acesso da população negra assim como a conquista do Novo Enem, estão cumprindo a importante tarefa de levar ao conjunto de nossa sociedade, a discussão sobre existência do racismo em nosso país e a necessidade de desenvolvermos uma profunda dinâmica de reparação, visando igualar em níveis socioeconômicos e políticos a grande parcela negra da nossa população.


No último período a UNE pautada pela coerência, de forma acertada optou por estreitar suas relações com as organizações que constroem o movimento negro brasileiro, a fim de apreender com as experiências deste segmento que ao longo de nossa história, se tornou o principal porta voz das necessidades do povo negro em nosso país. Este processo nos permitiu acumular perspectivas acerca das lutas anti-discriminatórias e o desenvolvimento de uma plataforma de combate ao racismo que dialogasse com a realidade vivida pelo grande contingente de jovens negros e negras que hoje compõe o corpo discente nas universidades em todo o Brasil. De forma a potencializarmos nossa atuação, seja ela na formulação sobre as políticas educacionais, seja em nossa incidência quanto ao combate às práticas racistas vivenciadas pelos estudantes negros e negras, assim como a defesa das políticas de ações afirmativas com centralidade nas cotas raciais, construímos uma inédita aliança com as principais organizações nacionais e coletivos regionais do movimento negro brasileiro.

Esta aliança nos permitiu desenvolver um novo olhar para a dura realidade enfrentada pela juventude negra em nosso país, realidade essa que vem cerceando nossa juventude do seu direito maiselementar, o direito a vida.
Deparamo-nos com o aterrorizante quadro de extermínio sistêmico da nossa juventude negra, quadro esse que em sua maioria dos casos são implementados pelo aparelho de segurança do Estado, o mesmo Estado que deveria garantir direitos promovendo a igualdade de oportunidades e a conquista da cidadania. A defesa das políticas de ações afirmativas para acesso da população negra no ensino superior pouco surtirá efeito se os jovens negros continuarem sendo mortos nas periferias de nossas cidades e nos campos. Para o próximo período a UNE estará entre as organizações que busca evidenciar a existência e a denuncia do genocídio dos jovens negros em nosso país, colocando a disposição desta luta seu maior patrimônio, o nosso grande potencial de mobilização.


Este processo perpassa por apresentarmos que o machismo, a homofobia e o racismo dialogam de modo a perpetuar e potencializar a exploração e opressão vivenciada pelas jovens negras e negros cotidianamente. A consolidação de uma plataforma de ações e políticas globais de enfrentamento às opressões, com atenção especial às jovens negras, é tarefa que o conjunto do movimento estudantil deve se debruçar e construir em cada canto do Brasil.


O extermínio da juventude negra se dá de diversas formas, atingindo de modo cruel e excludente as mulheres negras. Para combatê-lo faz-se necessário a luta contra a mercantilização do corpo e da vida das mulheres, a defesa da autonomia sobre seus corpos e sua sexualidade, além da defesa intransigente da descriminalização e legalização do aborto, sendo estes, elementos centrais para avançarmos na garantia de direitos às mulheres tendo muita centralidade as ações direcionadas às jovens mulheres negras, elemento constitutivo de nossa ampla estratégia para o próximo período O aprofundamento democrático se constitui como sendo um dos nossos principais nortes estratégicos, nos posicionando entre as organizações do movimento social brasileiro que compreende a importância das discussões sobre a reforma política em nosso país. Não acreditamos em meia democracia ou uma democracia para poucos, o processo sobre a reforma política somente atenderá seu propósito, reparando a divida histórica que o Estado brasileiro tem com sua população negra, no que diz respeito aos seus direitos políticos, que foram deliberadamente negligenciados ao longo de nossa historia e que ainda hoje enfrentamos suas conseqüências. Para que a universidade brasileira cumpra sua missão de ser o centro de excelência na produção do conhecimento emancipador e na formação de quadros dirigentes comprometidos com o desenvolvimento de nossa sociedade aceitamos o desafio de promovermos uma profunda campanha visando a descolonização do conhecimento e o combate ao epstemicídio, que sistematicamente nega a contribuição dos povos africanos e seus descendentes na produção do saber e na construção de nosso identidade. Uma universidade comprometida com o desenvolvimento de nosso povo traz para seu interior a realidade deste povo assim como ele próprio.


Essa plataforma vem sendo construída coletivamente e se encontra em pleno desenvolvimento, a UNE chama para si a co-responsabilidade de construí-la junto aos estudantes de todo o Brasil, negros e não negros.


Convidamos todos e todas para o nosso 52 º congresso, certos de que faremos deste espaço um grande encontro da juventude negra, certos que faremos deste congresso uma verdadeira Kizomba.


*Clédisson Júnior é diretor de Combate ao Racismo da UNE
**Liliane Oliveira é secretaria geral da União dos Estudantes da Bahia – UEB

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mandinga de Angola


Angola



por:Aristoteles Kandimba




A maioria de nós, especificamente na diáspora africana, relacionamos a palavra MANDINGA com a África Ocidental. Provavelmente vindo dos povos MANDINKA, descendentes do Imperio do Mali (1230- 1600).



No Brasil conheci a palavra bem mais para o lado da mágia...


“Capoeira Angola, mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista”. Descreveu o grande mestre Pastinha (1889 -1981).


No sudeste do México, onde se encontram uma das únicas comunidades de descendência africana chamadas de Palanques (Quilombos), existe uma pequena aldeia chamada Mandinga.


Sei que em Cuba se usa a expressão Kikiribu Mandinga!


Referente aos povos do Senegal, Gâmbia e Sudão.


Os Afro Uruguaianos “cosa de mandinga” quando não se encontra uma explicacão lógica para algo.


Os Afro-Peruvianos contribuiram com “quem não tem ginga não tem mandinga”.


E por fim, o povo de Porto Rico se orgulha em exclamar “El que no tiene Dinga tiene Mandinga”, ou melhor, quem não vem dos Dinkas vem dos Mandinkas.


Abro mais um capítulo sobre os contos dos sekulus la’ do kimbo (mais velhos/idioma umbundu), acreditando abrir uma nova porta para novas pesquisas.




Na província do Bailundu, planalto central de Angola, o jovem Jamba (na cultura tradicional do povo ovimbundu, os gêmeos eram sempre nomeados de Jamba e Hosi...O Elefante e o Leão), foi ocasionalmente o centro de grandes gargalhadas nos momentos em que se juntavam os batuqueiros respeitados e faziam o céu e a terra estremecer com os seus ngomas.


O Jamba suava e insistia!


Entre ngomas e sangomas (o grande tocador), destacava-se o MANDINGA. Tambor de dupla face, adornado com simbolos spirituais, tradicionais e rostos de reis e rainhas da região.


Denominado de Likembe em kikongo e Kisanji em Kimbundu.


O nosso mandinga de Angola não servia só para entretenimento, mas também como ponte entre o mundo físico e mágico.


Durante as cerimônias de cura, os terapeutas usavam a música de instrumentos para tratar a doença. Acreditava-se que os seus sons penetrantes ajudariam a impulsionar as forças nocivas que causavam as doenças.


Da mesma forma, os curandeiros tocavam música cerimonial para que as pessoas saudáveis não adoecessem.


Seja qual for a origem da palavra “MANDINGA” , o tambor Mandinga era meditaçao e o jovem Jamba era a formiga da ocasião.

História e Cultura: O Onjango na tradição dos povos umbundu







O onjango é o centro da comunidade, onde se reúne o povo, para discutir assuntos do interesse geral, e onde se passam os testemunhos de toda uma cultura. Hoje quase desaparecidos, é um símbolo cultural importante a preservar. Naquilo que é a cultura tradicional do povo Ovimbundu, o Onjango é uma grande herança dos antepassados, pois constitui um dos símbolos que enaltece a sua tradição, mormente os ritos, hábitos e costumes. De facto, o Onjango é por assim dizer, a casa dos ensinamentos e do aprendizado da vida das comunidades. É lá onde se discutem os problemas, onde se conversa amenamente, onde os mais-velhos transmitem a sua experiência aos mais jovens, e também onde se geram os sobas (reis).





CONSTRUÇÃO E INAUGURAÇÃO DO ONJANGO


A construção de um Onjango, é antecedida de um ritual. Cumprem-se algumas formalidades para evocar os espíritos dos antepassados. É o caso do barro preto, e a folha de raiz que é o "limbwé" que se coloca debaixo do tronco principal que segura o tecto. Na cerimónia, os participantes bebem a Tchissângua e o Tchassa (aguardente), mas sem antes a entornarem no chão, nas áreas das entradas e saídas do Onjango, para apaziguar os espíritos, também presentes na festa. Qualquer local serve para a construção do Onjango, desde que o mesmo seja escolhido por um líder da comunidade, um soba ou uma pessoa digna de respeito a quem é entregue essa responsabilidade, pois a terra é pertença dos antepassados. Na cultura Ovimbundu, o Onjango é construído sempre de capim e pau-a-pique, e envolve a colocação de um tronco no centro, uma espécie de forquilha, que suporta todos os paus que fazem a cobertura, estes denominados "ussoka". A área central do Onjango encerra um significado especial, pois enaltece espiritualmente a presença dos antepassados. Modernamente, o Onjango pode ser construído de tijolo e chapas de zinco. Esta evolução não pode ser negada, porque os antepassados também acompanham e aceitam o evoluir dos tempos.

Fontes:Soba Grande do Bailundo, Augusto KatchitiopoloPio Chiwale, Secção de História da Direcção Provincial da Educação e Cultura.

Julho/Agosto 2000

A literatura Brasileira e o Negro








A Presença do Negro na literatura brasileira não escapa ao tratamento.


marginalizador que, desde as instâncias fundadoras, marca a etnia no processo de construção da nossa sociedade. Evidenciam-se, na sua trajetória no discurso literário nacional, dois posicionamentos: a condição negra como objeto, numa visão distanciada, e o negro como sujeito, numa atitude compromissada. Tem-se, desse modo, literatura sobre o negro, de um lado, e literatura do negro, de outro.


O negro como objeto: a visão distanciada.


A visão distanciada configura-se em textos nos quais o negro ou o descendente de negro reconhecido como tal é personagem, ou em que aspectos ligados às vivências do negro na realidade histórico-cultural do Brasil se tornam assunto ou tema. Envolve, entretanto, procedimentos que, com poucas exceções, indiciam ideologias, atitudes e estereótipos da estética branca dominante. Assim dimensionada, a matéria negra, embora só ganhe presença mais significativa a partir do século XIX, surge na literatura brasileira desde o século XVII, nos versos satíricos e demolidores de Gregório de Matos, como os do “Juízo anatômico dos achaques que padecia o corpo da República em todos os seus membros e inteira definição do que em todos os tempos é a Bahia”, poemade que vale lembrar a seguinte passagem, a propósito, manifestamente reveladora.O negro como sujeito: a atitude compromissada.


A literatura do negro surge com as obras de alguns pioneiros, como o irônico Luís Gama (1850-1882), filho de africana com fidalgo baiano e o primeiro a falar em versos do amor por uma negra. É também destacado pelas estrofes satíricas da “Bodarrada” (“Quem sou eu?”),


Pelo fato de constituir a maior parte da produção literária afro-brasileira, a poesia negra tem sido também seu gênero mais estudado. No caso brasileiro, a grande concentração de expressões literárias dentro do gênero poético está diretamente associada às formas de produção e divulgação das obras, geralmente edições do autor, vendidas em bares, portas de teatro e outros espaços públicos (mas raramente em livrarias). Uma das primeiras tentativas de caracterização geral da produção poética negro brasileira foi feita por Cassiano Nunes, no ensaio "A poesia negra no Modernismo Brasileiro", publicado no número 5 da revista Cultura em 1972. Nesse texto, Nunes sugere quatro características da produção poética negra brasileira: temas da vida da população negra; utilização de ritmos negros; utilização de um vocabulário "novo, rico e sugestivo"; expressão das vivências negras. No entanto, ainda que de certa relevância para qualquer pesquisador de literatura afro-brasileira, o texto de Nunes está repleto de visões estereotipadas do negro. O autor entende, por exemplo, que as "vivências negras" seriam "Alegria natural, despreocupação, prática de magia, sentimentos de religiosidade" (p. 119). Em outra passagem, Nunes afirma que o negro brasileiro "(...) desconhece o rancor, sentimento hoje alimentado Às vezes artificialmente, maliciosamente, pelo negro norte-americano. Ao lado das justas explosões de ira, também vicejam o vigarismo, a chantagem, a profissionalização da negritude" (Nunes 1972: 121).


Apesar das críticas que possam ser feitas a "Poesia negra no Modernismo brasileiro", a tentativa de caracterização proposta por Nunes parece influenciar o estudo de Benedita Damasceno (1988). Porém, a autora de Poesia negra no Modernismo brasileiro afasta-se radicalmente das ideias de Nunes, buscando uma caracterização da criação literária negra brasileira com base não em estereótipos sobre o negro, mas na própria poesia de autores negros produzida no país, especialmente depois da segunda década do século XX. Para Damasceno, as características da poesia negra brasileira moderna são: a) a procura e/ou afirmação da identidade negra; b) a ausência de um código de cor básico e obrigatório; c) o uso de temas da vida e da população negra resultante de vivências próprias ou de estudos e observações conscientes; d) a reprodução de ritmos negros; e) a introdução na poesia de termos e palavras do vocabulário afro-brasileiro; f) a transformação e a reabilitação semântica da linguagem. (DAMASCENO 1988: 69)


O início do século XX marcou o surgimento de uma atuante imprensa negra no Brasil, e é por meio dela que se faz conhecido o nome do poeta Lino Guedes (1897-1951), considerado por Oswaldo de Camargo (1987: 75) como o primeiro poeta negro brasileiro que, no século XX, aceitou-se como negro. Utilizando com frequência uma das figuras clássicas do folclore escravo, o "Pai João", Guedes critica a geração posterior à Abolição ("os netos do Pai João") e sua relação amistosa com o sistema sócio-econômico que, deixando de ser escravocrata, desenvolveu outras formas de dominação. Partindo de alguns denominadores comuns entre a criação poética negra nas Américas e em diversos países africanos, pode-se trilhar uma série de vias de investigação literária. Poderíamos estabelecer pontos de ligação entre o aproveitamento das adaptações fonéticas que ocorre tanto nos textos poéticos de Paul Lawrence Dunbar, afro-americano do século XIX, e nos textos de Lino Guedes e do próprio Solano Trindade. Por sua vez, esse aspecto pode nos levar a necessários estudos sobre a questão do emprego de formas dialetais na literatura de muitos escritores africanos. Poder-se ia realizar um estudo comparativo temático sobre as manifestações do signo "África" na poesia de diversos autores. Poderíamos, inclusive, tentar entender o porquê das sensíveis diferenças quantitativas entre as produções literárias negras, especialmente nos países historicamente ligados pela Diáspora (HATTNHER, 1999: 117-118).


Assim, parece-me de extrema relevância tentar estabelecer as vias de diálogo da atual produção literária afro-brasileira com toda a tradição literária do país, negra ou não. Podemos, por exemplo, tentar refletir sobre a construção de uma tradição literária negra brasileira apoiada sobre a ligação entre poesia e música pela análise dos aspectos formais da obra poética de Solano Trindade, profundamente enraizada na música popular brasileira, e do poeta Domingos Caldas Barbosa, autor de modinhas e lundus que se popularizaram tanto aqui quanto em Lisboa no século XVIII. Colocando-se contra a corrente dos modelos estéticos institucionalizados, lutando contra o pouco caso das instâncias de legitimação, que, preconceituosamente, consideram perda de tempo estudá-las, a literatura produzida por afrobrasileiros existe e continuará existindo, nas páginas e nas ruas, talvez ainda como um pingente da literatura nacional, mas certamente com todo o direito a tornar-se passageira de primeira classe.


Terra roxa e outras terras – Revista de Estudos Literários /DOMÍCIO PROENÇA FILHO

DESIGUALDADES RACIAIS NO BRASIL E IMPACTOS NA EDUCAÇÃO









P R O G R A M A Ç Ã O



9h30min – 12h


Mesa Redonda: Indicadores sociais e as desigualdades de gênero


e cor/raça no Brasil.


Palestrante: Marcelo Paixão.


Mediador: Clovis André da Silva


(Gabinete de Políticas Públicas para o Povo Negro – Prefeitura de Porto Alegre).


Debatedores: Rosãngela Soares e Edílson Amaral Nabarro.


14h – 16h


Mesa Redonda: Estatísticas sociais aplicadas aos


indicadores sociais. Indicadores sociais em sala de aula.


Palestrante: Marcelo Paixão.


Mediador: José Antonio dos Santos (DEDS/PROREXT)


16h – 17h30min


Apresentação e lançamento do


Relatório Anual das Desigualdades Sociais.

José Antonio dos Santos da Silva
51.91792404 - Claro
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"Quem é de Axé diz que é!

"Ogun ko nife o si ewu lona wa"
"Com a proteção de Ogun não haverá nenhum perigo em nosso caminho".

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lendas dos Orixás









Na África cada Orixá estava ligado originalmente a uma cidade ou a um país inteiro. Tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais. Sàngó em Oyó, Yemoja na região de Egbá, Iyewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondô, Òssun em Ijexá e Ijebu, Erinlé em Ilobu, Lógunnède em Ilexá, Otin em Inixá, Osàálà-Obàtálá em Ifé, subdivididos em Osàlúfon em Ifan e Òságiyan em Ejigbô.



Podemos afirmar que a cultura do candomblé no brasil, nasceu nas senzalas, com a junção de povos(africanos) com seus costumes e orixás. Provenientes de milhões de negros de diversos países e cidades africanas, trazidos (arrancados) de seus lares, de suas famílias e de seus pais e filhos; para trabalharem nas plantações de cana e café das cidades baianas, cariocas, pernambucanas, cearenses e paulistanas. E, posteriormente, nos exércitos e fazendas de fronteiras do rio grande do sul.


Graças aos conquistadores portugueses, franceses, ingleses e de padres e bispos da época; (que legaram aos brancos poder de matar os negros e índios, afirmando que os negros eram sub-humanos, e portanto, não haveria pecado.) Milhões de negros foram massacrados nas colônias e em navios negreiros.


Porém, ironicamente podemos afirmar que: se não fosse essa catástrofe ou atrocidade animalesca; provocadas por animais considerados humanos, contra humanos considerados animais; hoje o brasil não teria o prazer de conhecer esta maravilhosa cultura, sem mencionar nos orixás e seus axés.


Ao contrário que muitos acreditam, na áfrica não existia somente tribos de índios semi-culturados. Lá existia e ainda existem, reinos com suas hierarquias (reis, rainhas, sacerdotes, príncipes, generais, exércitos, etc.); assim como, havia uma cultura avançada relacionada a religião e comércio em todo continente, inclusive possuindo muitas heranças culturais egípcias, gregas e persas. No continente africano, muitos reinos com suas ricas e milenares cidades, foram extintos graças às influências e dominações cristãs e mulçumanas. Aniquilando o resto da cultura existente nos países enfraquecidos pela escravidão, tornando-os órfãos de orixás.


Assim:
Sem oxum (água); sem ogum (trabalho/ferramentas); sem xangô (justiça); sem oxalá (paz); sem iemanjá (estudo/psicologia); sem nanã (origem,família); sem odé/oxossi (comida/caça); sem ossain (remédio); etc.


É bom saber, que ainda existe cultura na áfrica, mesmo que seja em poucas regiões.lá ainda existem reinos, príncipes, rios e orixás... Onde possamos levar e trazer fundamentos, realizando a tão sonhada e difundida união entre continentes; pregada, catalogada e amplamente difundida por autores como: Pierre verger e tantos outros.



Quanto a escravidão...
Em várias senzalas brasileiras, foram aglomerados negros de diversas raízes, que uniram-se culturalmente; trocando, dividindo fundamentos de cultuação e prática religiosa.
Também por esses motivos, os negros escravos eram muito temidos. Eles arquitetavam facilmente, planos de fuga, de defesa e até mesmo de guerrilhas.
"assim nascera: a capoeira, o zumbi dos palmares, o candomblé, etc."


Como ocorreu ...


Sabendo-se que: era costume em muitas cortes e tribos africanas, escravizarem os presos de guerra (principalmente os guerreiros), ao mesmo tempo que não haviam exércitos europeus capazes de vencer uma guerra ou confronto direto com povos africanos (os mesmos possuíam também táticas avançadas de guerra). Os portugueses uniam-se a reis africanos, oferecendo armas e títulos da nobreza européia em troca dos prisioneiros de guerra. Desencadeando um grande conflito inter-continental, apenas levantando calúnias e difamações entre os povos vizinhos.

Após anos de guerras e conflitos, muitos reinos enfraqueceram seus sistemas de defesa, e muitos soldados já estavam trabalhando nas colônias como escravos. Os portugueses deram o golpe final invadindo e conquistando os reinos dos próprios aliados enfraquecidos. Arrastando para as senzalas também as mulheres, crianças e nobres das cortes.
Assim prosseguiu a barbárie tarefa européia de comércio humano. Até o final da segunda guerra mundial. Onde ainda existia nas colônias africanas do império britânico, trabalho escravo e apartheid, em pleno século "XX".

Na própria terra dos orixás a pobreza e as doenças, assistidas e divulgadas em meios de comunicação, como ex: em angola (ex-colônia portuguesa); tiveram como principal foco inicialisador, a extinção da cultura dos povos por seus opressores. Onde muitos habitantes, não reconhecem mais seus antepassados. Perdendo o elo com seus orixás.
Porém, assim como ocorreu na escravidão no Brasil, sabemos que na África, existem bravos sobreviventes, que lutam para que seus paises resgatem sua cultura e prestígio.

E torçamos para que a cultura dos orixás permaneçam vivas e fortes em muitos corações e povos, sobrevivendo inclusive de ataques das religiões que se dizem únicos donos da "palavra de deus"; Induzindo inclusive a separação de negros e brancos como nos EUA, por exemplo: onde o negro abdicou totalmente de sua cultura ancestral, absorvendo a religião e os costumes(cultura) dos brancos, onde pregam em suas liturgias a paz e o amor, assim como a igualdade entre os homens. Mas mesmo assim, foram humilhados e separados dos demais brancos. Onde reza um negro, não reza um branco, e cada qual possui sua igreja de mesmo deus, (para brancos e negros), perdendo assim sua identidade , seu orgulho, sua cultura.


Candomblé Ketu (pronuncia-se queto) é a maior e a mais popular "nação" do Candomblé, uma das Religiões afro-brasileiras.


No início do século XIX, as etnias africanas eram separadas por confrarias da Igreja Católica na região de Salvador, Bahia. Dentre os escravos pertencentes ao grupo dos Nagôs estavam os Yoruba (Iorubá). Suas crenças e rituais são parecidos com os de outras nações do Candomblé em termos gerais, mas diferentes em quase todos os detalhes.


Teve inicio em Salvador, Bahia, de acordo com as lendas contadas pelos mais velhos, algumas princesas vindas de Oyó e Ketu na condição de escravas, fundaram um terreiro num engenho de cana. Posteriormente, passaram a reunir-se num local denominado Barroquinha, onde fundaram uma comunidade de Jeje-Nagô pretextando a construção e manutenção da primitiva Capela da Confraria de Nossa Senhora da Barroquinha, atual Igreja de Nossa Senhora da Barroquinha que, segundo historiadores, efetivamente conta com cerca de três séculos de existência.[1]


No Brasil Colônia e depois, já com o país independente mas ainda escravocrata, proliferaram irmandades. "Para cada categoria ocupacional, raça, nação - sim, porque os escravos africanos e seus descendentes procediam de diferentes locais com diferentes culturas - havia uma. Dos ricos, dos pobres, dos músicos, dos pretos, dos brancos, etc. Quase nenhuma de mulheres, e elas, nas irmandades dos homens, entraram sempre como dependentes para assegurarem benefícios corporativos advindos com a morte do esposo. Para que uma irmandade funcionasse, diz o historiador João José Reis, precisava encontrar uma igreja que a acolhesse e ter aprovados os seus estatutos por uma autoridade eclesiástica". Muitas conseguiram construir a sua própria Igreja como a Igreja do Rosário da Barroquinha, com a qual a Irmandade da Boa Morte manteve estreito contato. O que ficou conhecido como devoção do povo de candomblé. O historiador cachoeirano Luiz Cláudio Dias Nascimento afirma que os atos litúrgicos originais da Irmandade de cor da Boa Morte eram realizados na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, templo tradicionalmente freqüentado pelas elites locais. Posteriormente as irmãs transferiram-se para a Igreja de Santa Bárbara, da Santa Casa da Misericórdia, onde existem imagens de Nossa Senhora da Glória e da Nossa Senhora da Boa Morte. Desta, mudaram-se para a bela Igreja do Amparo desgraçadamente demolida em 1946 e onde hoje encontram-se moradias de classe média de gosto duvidoso. Daí saíram para a Igreja Matriz, sede da freguesia, indo depois para a Igreja da Ajuda.


O fato é que não se sabe ao certo precisar a data exata da origem da Irmandade da Boa Morte. Odorico Tavares arrisca uma opinião: a devoção teria começado mesmo em 1820, na Igreja da Barroquinha, tendo sido os Jejes, deslocando-se até Cachoeira, os responsáveis pela sua organização. Outros ressaltam a mesma época, divergindo quanto à nação das pioneiras, que seriam alforriadas Ketu. Parece que o “corpus” da irmandade continha variada procedência étnica já que fala-se em mais de uma centena de adeptas nos seus primeiros anos de vida.


Essas confrarias eram os locais onde se reuniam as sacerdotisas africanas já libertas (alforriadas) de várias nações, que foram se separando conforme foram abrindo os terreiros. Na comunidade existente atrás da capela da confraria foi construído o Candomblé da Barroquinha pelas sacerdotisas de Ketu que depois se transferiram para o Engenho Velho, ao passo que algumas sacerdotisas de Jeje deslocaram-se para o Recôncavo Baiano para Cachoeira e São Félix para onde transferiram a Irmandade da Boa Morte e fundaram vários terreiros de candomblé jeje sendo o primeiro Kwé Cejá Hundé ou Roça do Ventura.


Hoje conhecemos a religião africana no continente americano como:
-candomblé, batuque, xangô, santeria, vodoo e outras)
Em cada grupo, juntaram-se culturas, associadas ao maior ou menor número de pessoas originárias da mesma raiz (nagô, ketu, angola, oyo, jêje, ijexá, etc)


Nota: devido as diferenças litúrgicas e culturais existentes entre nações africanas de raízes, jêje, angola, ketu etc. Sempre ocorreu uma certa desunião entre as mesmas.
Umas das principais missões nesta obra, é a de promover a união da religião africana no Brasil.
Não nos referimos a uma união litúrgica (modo de cultuação e prática), pois sabemos que é devido aos costumes de nossos antepassados, que desde a antigüidade, cultuavam orixás diferentes em cada nação religiosa. Mas sim, numa união cultural.
Portanto, não devemos nos atenuar em diferentes nomes de qualidades designadas a orixás, exús e até mesmo certas diferenças ligadas a maneiras de tocar um candomblé/batuque/xangô, etc.
Devemos sim buscar maneiras de interagir nossos conhecimentos e cultura em prol de uma união mais sólida, respeitável e influente.


Sincretismo...

Nos referimos a sincretismo, quando são associadas duas religiões em um único culto, com suas simbologias e doutrinas mescladas.
No caso do candomblé/batuque, foram associados imagens de santos católicos a nossos orixás. O que existe uma explicação inconteste e única para tal associação.
O sincretismo religioso, nasceu também nas senzalas. Hoje há uma grande diferença de sincretismo de orixás nas nações de candomblé.
Na bahia, ogum é sincretizado por são sebastião, no rio grande do sul por são jorge, e assim por diante.

Na época quando ouve a troca de cultura entre os habitantes das senzalas, os negros continuaram a cultuar seus orixás, mesmo após os brancos com sua santa inquisição católica, obrigarem os negros a converterem-se ao cristianismo e trocarem seus nomes originais, por nomes portugueses.
Quando os negros dançavam para seus orixás, eles colocavam sobre o "assentamento", estátuas de santos católicos para enganar os inquisidores.
Como eles cantavam aos seus orixás em seu dialeto primitivo, os padres e fazendeiros, tinham a ilusão que os escravos louvavam os santos católicos na linguagem yorubá. Mas na verdade, estavam usando as imagens destes santos para esconder em seu interior, suas obrigações e verdadeiras simbologias dos orixás.
Certamente, os negros assimilaram muito bem os ensinamentos dos senhores brancos, utilizavam as imagens católicas comparando-as aos orixás por aparência ou feitos. Como exemplo: oxalá com jesus, oxum e yemanjá com as aparições da virgem maria, oyá/yansan com santa bárbara e assim por diante.


Umas considerações...

A palavra candomblé é sinônimo de religião africana. Sempre foi e é usada ainda neste sentido. Isto explica muitas coisas. Vejamos. O negro foi arrancado de sua terra e vendido como uma mercadoria, escravizado. Aqui ele chegou escravo, objeto; de sua terra ele partiu livre, homem. Na viagem, no tráfico, ele perdeu personalidade, representatividade, mas sua cultura, sua história, suas paisagens, suas vivências vieram com ele. Estas sementes, estes conhecimentos encontraram um solo, uma terra parecida com a África, embora estranhamente povoada. O medo se impunha, mas a fé, a crença - o que se sabia - exigia ser expresso. Surgiram os cultos (onilé - confundidos mais tarde com o culto do Caboclo, uma das primeiras versões do sincretismo), surgiu a raiva e a necessidade de ser livre. Apareceram os feitiços (ebós), os quilombos.

Hoje, quando se fala em "candomblé", o que se tem em mente é um tipo específico de religião formada na Bahia, denominado candomblé "queto" ou "Ketu", que atualmente pode ser encontrado em praticamente todo o País. Mas o termo candomblé designa muitas variedades religiosas, como veremos adiante.


O CANDOMBLÉ: SUAS NAÇÕES E VARIANTES
• NAÇÃO KETÚ
• NAÇÃO ANGOLA
• NAÇÃO JEJÊ
• HISTÓRICO


candomblé e demais religiões afro-brasileiras tradicionais formaram-se em diferentes áreas do Brasil com diferentes ritos e nomes locais derivados de tradições africanas diversas: candomblé na Bahia, xangô em Pernambuco e Alagoas, tambor de mina no Maranhão e Pará, batuque no Rio Grande do Sul e macumba no Rio de Janeiro.
A organização das religiões negras no Brasil deu-se bastante recentemente, no curso do século XIX. Uma vez que as últimas levas de africanos trazidos para o Novo Mundo durante o período final da escravidão (últimas décadas do século XIX) foram fixadas sobretudo nas cidades e em ocupações urbanas, os africanos desse período puderam viver no Brasil em maior contato uns com os outros, físico e socialmente, com maior mobilidade e, de certo modo, liberdade de movimentos, num processo de interação que não conheceram antes. Este fato propiciou condições sociais favoráveis para a sobrevivência de algumas religiões africanas, com a formação de grupos de culto organizados.

Até o final do século passado, tais religiões estavam consolidadas, mas continuavam a ser religiões étnicas dos grupos negros descendentes dos escravos. No início deste século, no Rio de janeiro, o contato do candomblé com o espiritismo kardecista trazido da França no final do século propiciou o surgimento de uma outra religião afro-brasileira: a umbanda, que tem sido reiteradamente identificada como sendo a religião brasileira por excelência, pois, nascida no Brasil, ela resulta do encontro de tradições africanas, espíritas e católicas.
Desde o início as religiões afro-brasileiras formaram-se em sincretismo com o catolicismo, e em grau menor com religiões indígenas. O culto católico aos santos, numa dimensão popular politeísta, ajustou-se como uma luva ao culto dos panteões africanos. A partir de 1930, a umbanda espraiou-se por todas a regiões do País, sem limites de classe, raça, cor, de modo que todo o País passou a conhecer, pelo menos de nome, divindades como Iemanjá, Ogum, Oxalá etc.


Saudações, cores e os dias da semana para cada orixá



Exu, encruzilhada da transformação

Exú representa as transformações e proximidades de deus com o ser humano





Exú – Mensageiro dos orixás



  • Saudação: Laroyê Exú!


  • Cores: vermelho e preto


  • Dia da semana: Segunda-feira

Ogum – O orixá da guerra, é também ferreiro



  • Saudação: Ogunhê


  • Cores: azul, verde


  • Dia da semana: Terça-feira

Oxóssi – O orixá da caça e rei das matas



  • Saudação: Okê arô!!


  • Cores: verde, azul


  • Dia da semana: Quinta-feira



Omolú orixá da medicina

Omolú orixá da medicina

Omolú/Obaluaiê – O orixá da medicina, deus da varíola



  • Saudação: Atotô!

Cores: marrom, cor palha



  • Dia da semana: Segunda-feira

Nanã Buruku – a mais velha dos orixás, primeira esposa de Oxalá, deusa da morte

Saudação: Saluba Nanã!


  • Cores: lilás, roxo


  • Dia da semana: Domingo
Oxumaré/Bessen – O orixá da riqueza representado pelo arco-íris e pela cobra

Saudação: Arroboboi Oxumarê!


  • Cores: amarelo e verde


  • Dia da semana: Terça-feira


Iansã - Orixá das tempestades


Iansã - Orixá das tempestades

Logunedé – O caçador filho de Oxum e Oxóssi


Saudação: Olorikim Logun!


  • Cores: amarelo e azul


  • Dia da semana: Quinta-feira

Insã – Senhora dos ventos e tempestades

Saudação: Epahey Oyá!


  • Cores: marrom e vermelho

Dia da semana: Quarta-feira

Xangô – Senhor da justiça


Saudação: Kao Kabiesilê!


  • Cores: vermelho e branco, marrom e branco


  • Dia da semana: Quarta-feira


Oxum orixá da beleza e da maternidade

Oxum orixá da beleza e da maternidade

Oxum – Orixá do amor, da fertilidade e maternidade

Saudação: Ora yê yê ô!


  • Cores: amarelo


  • Dia da semana: Sábado
Iemanjá – Deusa do mar, segunda esposa de Oxalá

Saudação: Odò ìyá!


  • Cores: prata e branco


  • Dia da semana: Sábado
Ossaim – O orixá das plantas

Saudação: Ewê ô!



  • Cores: verde e branco com lista vermelha


  • Dia da semana: Quinta-feira


O orixá maior Oxalá


O orixá maior Oxalá

Obá – orixá dos ventos e redemoinhos

Saudação: Obá Xiré Yá!


  • Cores: rosa, coral

  • Dia da semana: Quarta-feira
Irokô – O orixá do tempo

Saudação: Iroko y Só! Eeró!


  • Cores: branco, cinza

  • Dia da semana: Terça-feira
Oxalá/Oxaguiã/Oxalufã – O orixá maior

Saudação: ÈPA BÀBÁ !


  • Cores: Branco


  • Dia da semana: Sexta-feira
fonte:raizesespirituais.com.br/orixas-cores-saudacao-dia/Referência: ACAIBA/http:/lendas.orixas.nom.br/lenda_dos_orixas_principal.php/Candomblé da Barroquinha. Editora Maianga, 2007. ISBN 8588543419ATIN, Xavier. Rites et musiques de possession à Bahia. Paris: L'Harmattan, 2005










sexta-feira, 17 de junho de 2011

Comparando :Bullying x Racismo















Bullying! O que significa?


Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.






Racismo (ra-cis-mo)


O racismo é a tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial.


A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como inferiores aos europeus.


Sistema que afirma a superioridade de um grupo racial relativamente aos outros, preconizando, em particular, o isolamento destes no interior de um país (segregação racial) ou até visando ao extermínio de uma minoria (racismo antissemita dos nazistas).



Comparando Bullying x Racismo:


Bullying:
Formas usadas para intimidar as vítimas que muitas vezes, se sobrepõem.
Acontecem entre os muros da escola e também no exterior.
Físico:
Qualquer tipo de violência, (estalos, murros, empurrões, etc.) cujo o objectivo é deixar marcas na vítima.


Emocional ou Psicológico:
Excluir das relações sociais, ameaçar e amedrontar são três das formas que assume esta estratégia.Outro é ridicularizar, gozando com as características, particulares - « gordo! » ou « caixa de óculos! »


Racista:
Ofensa que tem como finalidade humilhar com base na cor da pele, e nas diferenças culturais ou religiosas.



Sintomas Somáticos:

Ataques de fúria:
Fazem transparecer uma irritabilidade latente, explodindo com facilidade, porque se frustram sem razão aparente.Um sintoma que por si só, atravessa toda a adolescência.
Como estão ansiosos, podem desenvolver algumas reacções físicas, como dores de cabeça, de estômago, insónias ou vómitos.Se essas maleitas persistirem, impõem-se redobrar a atenção


Resultado:


Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio



Devemos ter tolerância zero

Racismo e pré- conceito, sempre existiram no Brasil e no mundo, mais enquanto, ela aenas atindia negro, pobres e indigenas, a sociedade, fingia que não via principalmente a sociedade brasileira; mais apartir do momento, o ultrapassou a barreira da cor e classe social, ela começa a reagir.

O nome é novo mais o significado e quase o mesmo. Quando criança eu fiu a um arque famoso no Rio de Janeiro, a sua licheira eram meninos e meninas negras. Nas escolas nossas crianças afro descendente muitas vezes sofreram o racismo em forma de brincadeira que eram sempre minimizado pelos probrios educadores, mais infelismente não tinha estudo de quanto estes tratamentos acaretaram em traumas inrrepareveis em nossas crianças. Um atrazo que se de verdade a contade politica e da sociedade desejase reparar, levaria quase 50 anos
Outro assunto que gerou discussão sobre intolerância e preconceito foi o caso do deputado Jair Bolsonaro, que deu declarações sobre homossexualismo e racismo ao programa CQC da TV Band, e apesar de toda repercurasão não deu em nada pois ele tem imunidade parlarmentar, tem forum privilegiado e foi eleito por quem pensa como ele e se resguanda na impunidade ainda reinante no nosso pais .Somente sobre o caso, houve mais de 12 mil posts e outras 12 mil interações envolvendo os termos preconceito, racismo e intolerância.



Por: Claudia Vitalino.

fonte:www.endividado.com.br/noticia_ler-28605/www.direitolegal.org

Favelas as grandes vítimas do coronavírus no Brasil

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