UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

NEGROS E A FAVELAS


Pensando a criminalização das favelas e a participação dos negros nos espaços urbanos...

Nos perguntamos:

Ela têm raízes historica?
Qual e o que ocupa os pobres, e negros?
Qual é a raiz do preconceito que envolvem; a moradio... enfim o espaço?
Qual é a origem da favela? E a parte que nos cabe neste latifundio?

História,da favela- em três versões:
A origem do processo historico da favela são tratadas como fenônimo enquanto as questões étnico-raciais são discutidas como componentes espaciais, conduzindo a análise do tráfico de drogas como problema urbano e não, do ponto de vista injusto, como questão que se liga aos favelados e seus espaços de moradias.
Abolição : E cade as terras para as negras e negros?

É o destacar ainda, um outro processo que se desdobra concomitantemente ao processo de migração dos negros das grandes fazendas e propriedades para as cidades brasileiras (centros comerciais). De acordo com nossa hipótese, desdobraram-se dois processos singulares e concomitantes em relação à população negra no Brasil, em síntese, uma parte da população liberta foi expelida para as cidades, ainda em formação no Brasil, uma outra parte dos ex-escravos dirigiu-se para o campo, constituindo a formação das terras de pretos hoje denominadas como quilombos.
. Nesse sentido a perseguição à população negra camponesa (quilombolas) empreendia por grileiros e grandes produtores de eucalipto, por exemplo, re-intensifica a perseguição à população negra.


Fonte:África Del Sur Canada:
r Abolição Da Escravatura E Alguns De Seus Desdobramentos Para A População Negra Brasileiraabolição Da Escravatura E As “Terras De Pretos”

Debate a participação do Negro no Mercado de Trabalho.


A União dos Negros Pela Igualdade (Unegro) do

Rio de Janeiro realizou no dia 10 /12/2010.

“Fórum EmpregabilidadeSustentável:
igualdade, educação, tolerância e respeito”.


O evento aconteceu no Centro de Artes

Calouste Gulbeiker

A mesa de abertura contou com as participações

da Superintendente de Igualdade Racial da Secretaria

de Assistência Social do governo do Rio de Janeiro,

a atriz Zezé Mota, Adailton Moreira, também

da secretaria

e a Mãe Beata de Yemanjá, com coordenação da

companheira Conceição D’Lissá (foto).


O debateu ainda a empregabilidade, formarem todos os estados e

municípios,e não apenas entre os produtores.


A emenda, aprovada na Câmara, retira dos esta



e municípios de areas produtoras no mar, como


o Rio de Janeiro, os royalties e as participações

especiais que recebem hoje e manda redistribuir dinheiro



a todos os estados e municípios a partir de



critérios como número de habitantes.



Segundo Lula, a medida provisória original,



dos que define a redistribuição dos royalties apenas



para campos do pré-sal ainda não licitados, será



reenviada ao Congresso Nacional. De acordo com



presidente, o projeto aprovado no Congresso é diferente



daquele que foi acertado em acordo com



governadores e lideranças parlamentares. “Eu pretendo,



ao receber a proposta do Congresso, vetar



e colocar a medida provisória que foi a razão do



acordo para que eles votem, no próximo ano, no



Congresso Nacional.”



Ao final foram feitas diversas



homenagens a pessoas que se destacaram na promoção



da igualdade racial.








Por Monica Custodio.


Diretora da UNEGRO


fonte: Sindmetal- jornalista-Marcos




Forum Social Mundial







O que é o Fórum Social Mundial?

Próxima edição do FSM será em Dakar, na África, em 2011

Forum Social Mundial, onde participamos com delegação nos Fóruns do Rio Grande do Sul e de SalvadorA última reunião do Conselho Internacional do FSM, realizada em maio, aprovou a realização do próximo Fórum Social Mundial em Dakar, no Senegal, em 2011. Segundo os organizadores do Fórum Social Africano, a proposta de Dakar tem o apoio de inúmeros movimentos sociais da África, como organizações feministas e centrais sindicais. Para os membros do CI, será de grande importância a realização do FSM na África já que a população daquele continente sofre de forma intensa os impactos da crise. Além disso, o Fórum no Senegal deverá pautar temáticas especiais, próprias da região.

A idéia é ampliar os avanços conquistados em Belém, incluindo o foco nas questões ambientais e a mobilização e participação de povos indígenas. O trabalho de mobilização e metodologia será desenvolvido coletivamente, com a cooperação de diferentes grupos ao redor do mundo. Um seminário preparatório será realizado ainda este ano em Dakar para iniciar as discussões sobre várias questões – incluindo o formato e financiamento do evento – e para formular o projeto geral do FSM 2011.


fonte: formsocialmundial.org.br/

domingo, 23 de janeiro de 2011

O ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL



UM PASSO ALÉM DA PROPOSTA...

Alexandro Reis
  • A aprovação do Estatuto da Igualdade Racial no cair da noite do dia 16 de junho de 2010, no SenadoFederal, estabelece um novo marco institucional e político na vida nacional, e encerra uma etapa da luta pela promoção da igualdade racial na quadra legislativa. Ganhou-se o primeiro jogo, mas o campeonato continua.
  • Segmentos retrógrados da mídia e a correlação de forças desfavorável no Congresso Nacional foram os principais e decisivos adversários da primeira à última hora. Enfrentou-se também a posição tímida de alguns parceiros e a visão mais cautelosa de setores importantes do movimento negro. Entre a timidez e a cautela, preferiu-se fazer o gol e vencer a partida na casa dos adversários. Os reticentes poderão reclamar que não foi um golaço, mas que valeu, valeu e foi um tento histórico.
  • Mas a preocupação não é com os reticentes. Eles fazem parte do processo. Suas razões são respeitáveis, e os esforços para conquistá-los continuam válidos e são fundamentais. A atenção redobrada, no momento, deve ser direcionada ao velho e sórdido estratagema racista: a vítima é convencida do fracasso mesmo antes de lutar.
  • A estratégia é simples e conhecida: perdida a batalha no Congresso é preciso convencer a opinião pública de que os resultados são nulos, de maneira a desmobilizar a sociedade e manter o acordo apenas no papel, sem nenhuma efetivação.
  • Por este motivo se apressaram em ressaltar o que não está no Estatuto e negar as conquistas; desqualificam a ação afirmativa, o gênero, e exaltam as cotas, a espécie; supervalorizam a parte e põem na lata do lixo o todo; evocam o movimento negro hoje, mas o desrespeitavam até ontem. Não é difícil entender a radical mudança. Imaginar o povo se apropriando do instrumento, a exigir efetividade das ações, deve causar arrepios e tremenda dor de cabeça em muitas senhoras e senhores bem situados.
  • O Estatuto é um documento perigoso. Ele amplia o poder do povo, e isso não é bom para o status quo. Por que os bem situados haveriam de informar que a política nacional de saúde integral da população negra agora está garantida em lei? Qual o interesse que eles teriam em dizer que agora o Poder Público é legalmente obrigado a adotar ações afirmativas na área da educação? Por que eles divulgariam que agora o Estado, além de reconhecer e titular as terras, tem que promover políticas públicas de garantia da melhoria da qualidade de vida das comunidades quilombolas? E o que dizer das Religiões de Matriz Africana e da capoeira tão perseguidas no passado, agora com direitos reconhecidos?
  • O diploma legal que deverá ser sancionado pelo presidente Lula é resultado da luta histórica do movimento negro brasileiro, da competência, compromisso e habilidade política do Senador da República, Paulo Paim, da posição decidida do governo federal, com destaque para o papel desempenhado pela SEPPIR, e da solidariedade e participação efetiva de muitos parceiros e aliados.
  • Agora é a hora de recuperar energias e construir novos passos, tarefa que exige o fortalecimento político e institucional da SEPPIR, ampliação de quadros e aliados no parlamento e em variados setores da sociedade, bem como a reconstrução da unidade estratégica e avançada do movimento negro.
  • O Brasil já produziu leis para inglês ver, aboliu a escravidão e proclamou a República sem mexer com os poderosos interesses, e agora se depara com o desafio de promover a igualdade e alterar as estruturas sociais, políticas e econômicas. O Estatuto dialoga com esta
    realidade, não está preso em nenhuma grade ideológica, e nem se presta ao imobilismo dos conformados.
  • O Estatuto é a carta possível tirada da quadra legislativa, mas é principalmente o instrumento político que deve ser intensamente utilizado para promover as mudanças sociais e econômicas para que o Brasil se orgulhe verdadeiramente de ser uma democracia racial.
 Um afro abraço.

fonte:unegro

UNEGRO TAMBÉM É MATRIZ


GRUPO DE TRABALHO DE MATRIZ AFRICANA

Propostas:

• Quantos somos de Matriz Africana .

• Criação de um formulário com nome, idade, nação, se é iniciado ou confirmado, quanto tempo, qual a sua casa e etc.

• Criar uma equipe multidisciplinar.

• Informação sobre saúde dos adeptos da religião.

• 1.1. Numero de diabéticos, hipertensos, falcemicos, quantos em TTD, quantos nos anonimatos e etc..

• 1.2. Cuidados com material cortantes (motivo: HIV, hepatite e outras endemias)

• 2. Preservação do meio ambiente (garrafas, alguidares etc..)

• 3. Estatísticas de grau de escolaridade; quanto tem cursos superior, médio e elementar.




Informes Políticos.

• O que tem de proteção e garantia contra intolerância religiosa.

• Orientação contra homofobia dentro das Casas de Ase

• Montar um GT para também trazer informativos políticos e criar equipe para pesquisas em relação as nossas demandas

Violência.

• Violência contra as mulheres de Ase.

• O jovem, menor, criança adeptos de matriz africana.

• Legalização de cursos.

• Criação do documento Banto.

• Pedofilia.


Caminhada Contra Intolerância Religiosa:


• Mobilização.

• Ônibus.

• Camisetas?

Grupo de Trabalho de Matriz da UNEGRO.
fonte:unegro/ consultor  e Coordeadora estadual de povos tradicionais da unegro Cacau de Oxosse

MULHERES E A UNEGRO


As mulheres da UNEGRO participaram da construção e organização da caminhada unificada do 08 de Março, onde fomos à única entidade do movimento negro a participar na totalidade.

Artigo Mulher Negra : Muita Luta e Fé-Séculos XVI a XIX


O período escravista foi extremamente marcado pela opressão e pela castração do povo negro diante de sua luta pela libertação. A resistência aparecia sob todas as formas, através de guerras ou guerrilhas, como as que ocorreram no Ndongo (atual Angola), no Quilombo dos Palmares e nos demais quilombos espalhados pelo Brasil. E neste momento histórico que se manifesta a presença guerreira da Rainha Ginga de Angola, exemplo todas as mulheres

negras.Em 1623,Nzinga Mbandi Ngola Kiluanji,a Rainha Ginga,assumiu o trono do Ndongo e passou a lutar contra os portugueses.Nzinga participava dos combates e era também muito respeitada por possuir poderes ligados às forças cósmicas,o que lhe permitia mandar chover para garantir a fertilidade da terra.Casou-se e separou-se de Jaga Kasa, descendente dos jagaspovo guerreiro que se destacava nos combates militares e com quem continuou mantendo boas relações a fim de defender os interesses político-militares com os portugueses.
É importante ressaltar a força e os meios estratégicos que a Rainha Ginga utilizava para estabelecer alianças com outros reinos através de intensa atividade diplomática que,depois de muitos esforços,resultou na obtenção da assinatura de um tratado,junto ao Governo de Luanda, que mantinha a integridade do Reino do Ndongo. Nzinga conseguiu libertar escravos, distribuir terras, ampliar alianças com outros chefes e consolidar a unidade do Ndongo.Como conseqüência era perseguida pelas tropas portuguesas e tinha que deslocar os acampamentos, deixando somente os rastros de sua passagem pelos locais onde acampava com seu exército,criando os quilombos. Após inúmeras batalhas, com a morte de uma de suas irmãs, entre alianças feitas e desfeitas, a rainha, já em idade avançada, por volta de 1650, percebeu que era chegado o momento de buscar a paz na região. Buscou a aliança com a Igreja, pois sabia que, sem o respaldo do Vaticano seria difícil assinar qualquer acordo devido às pressões dos traficantes de escravos, que tinham interesse na continuação da guerra, fonte de prisioneiros. O objetivo principal de Nzinga era estimular as insurreições negras, especialmente Palmares, no Brasil. Finalmente,em 1657, foi celebrado o tratado de paz que permitiu a libertação de uma outra irmã de Nzinga e a independência do Ndongo. As mulheres foram beneficiadas com este acordo de paz, pois passaram a ter liberdade de criar seus filhos nos quilombos, o que durante a guerra era proibido, permitindo assim, o repovoamento do Ndongo.




Século XX: Após o termino da escravidão a mulher negra passou a atuar como viga-mestra das famílias e das comunidades negras, arcando com o sustento moral e com a subsistência dos filhos. Saiu da senzala para cortiços, tornando-se mulher da cama e mesa, ora servindo ao seu companheiro, ora servindo o patrão que antes encarnava o papel de senhor, alem de servir à patroa que antes era a sinhá. Por outro lado, todo um dispositivo de atribuições negativas aos negros é criado, com o objetivo de manter o espaço da participação social no país restrito aos estreitos limites da antiga ordem escravista.


Atuando no século XX como empregada ou babá, viabiliza a emancipação da mulher branca, por permitir a sua saída de casa para ocupar as universidades e trabalhar nas repartições públicas. Este é o novo quadro da tradicional família brasileira, conseqüência das indústrias e da evolução cultural do país, que criou a emancipação cultural e econômica das mulheres em cidades grandes, onde o serviço de creches é deficiente. Mesmo na família que mantém a divisão de tarefas entre marido e mulher, quem, em geral, executa as tarefas domesticas é a mulher negra.


As mulheres negras foram mucamas, cozinheiras, mães, sacerdotisas, prostitutas, traduzindo sua arte no cotidiano – cozinhando, costurando, bordando, participando de rituais, contando historias, plantando jardins – que enfeitaram nossa infância e embelezaram nossas vidas. Foram mulheres que semearam o campo, tropeçando cegas pela vida, maltratadas pela pobreza, mutiladas, apagadas e confundidas pelo sofrimento. Eram artistas que buscavam uma musica ainda não escrita, na qual a sua força, a sua espiritualidade, o seu AXÉ, aquela coisa desconhecida que existia dentro delas, se tornasse conhecida. E elas esperavam e esperavam... No entanto, sabiam que seus campos de outono, vazios de frutos, iriam chegar ao tempo da colheita, mesmo que fosse num outro tempo, pelas mãos e força de outras mulheres. E assim está sendo.


 Um afro abraço.

fonte:unegro

União de Negros pela Igualdade – UNEGRO -2010

Iniciamos o ano desenvolvendo as perspectiva para o ano que se iniciava com o Projeto Samba na Raiz( Emenda Valentim), nos envolvíamos também com a preparação do Fórum Social Mundial, onde participamos com delegação nos Fóruns do Rio Grande do Sul e de Salvador.

Histórico da UNEGRO


A União de Negros pela Igualdade (Unegro) foi fundada em 14 de julho de 1988, em
Salvador, na Bahia, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, com a luta de classes e contra as desigualdades de gênero. Seu principal objetivo é transformar o Brasil numa nação socialista e multi-racial.


A UNEGRO (União de Negros pela Igualdade) é uma entidade de combate ao preconceito, à discriminação racial e ao racismo, fundada em 14 de julho de 1988, na cidade de Salvador, e organizada em âmbito nacional, com assento no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), órgão integrante da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) da Presidência da República, hoje a entidade está organizada ou nucleada em 24 (vinte e quatro) Estados da Federação e conta com uma Coordenação Nacional, Executiva Nacional e Secretaria Nacional, sediada em Salvador.


A UNEGRO tem intensificado sua ação na busca de alternativas sócio-políticas de combate ao racismo, ao preconceito e à discriminação impostos à população negra, bem como na luta por justiça social para todos, indistintamente, através de ações comunitárias, articulações em fóruns do movimento social e do movimento negro, e da participação nos conselhos paritários - governo e sociedade civil.


Várias ações importantes envolvendo o movimento negro e anti-racista tiveram a contribuição da Unegro. Dentre elas, podemos citar:

“Processo preparatório e “Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Preconceito, Xenofobia e Intolerância Correlata”, realizada em DURBAN, na África do Sul, de 31 de agosto a 07 de setembro de 2001;

- “Seminário de EXPERTS da América Latina”, na sede da CEPAL, em Santiago (Chile) – seminário preparatório para a “Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Preconceito, Xenofobia e Intolerância Correlata”;


"Conferência Regional das Américas”, em dezembro, também em Santiago (Chile);

“Fórum de ONGs pela Diversidade e Pluralidade”, em Quito (Equador)²;

“Fórum Social Mundial”, desde sua primeira versão, em janeiro de 2001;


Realização do seminário “Em Defesa da Criança e do Adolescente”, com o objetivo de envolver entidades do movimento negro e do movimento popular na defesa de crianças e adolescentes, atividade que culminou na participação do movimento negro na campanha “Não Matem Nossas Crianças”;
Participação na construção do I e II “Encontro Nacional de Educação Social”, realizado em São Paulo e Maringá/PR, respectivamente;
Conferências Nacionais: das Cidades, Segurança Alimentar, Saúde da População Negra, Educação, criança, Esporte, Educação;
Participação na comissão organizadora do “I ENEN – ENCONTRO NACIONAL DE ENTIDADES NEGRAS”, que deliberou pela criação da CONEN (Coordenação Nacional de Entidades Negras), da qual a UNEGRO tornou-se membro da direção;
Participação no “II ENEN” e atuação nos fóruns estaduais em que a CONEN está presente;
“Participação no processo de construção do I e II “Encontro Nacional de Mulheres Negras”,
em Salvador e Belo Horizonte, respectivamente – a UNEGRO compõe a Executiva e a Coordenação do “Fórum Nacional de Mulheres Negras”;
- “Participação na “Marcha de 300 Anos da Imortalidade de Zumbi dos Palmares”, realizada em Brasília, em 1995, evento com o qual o movimento negro nacional reivindica do Estado brasileiro a implantação de políticas públicas de elevação da qualidade de vida da população negra;
Participação no “I Congresso Continental dos Povos Negros das Américas”, realizada em 1995, em São Paulo;
“Participação no “II Encontro Afro-caribenho e Latino-americano de Mulheres”, em SAN JOSÉ (Costa Rica), em 1996;
Participação no “Encontro dos Embaixadores dos Países Africanos e do Caribe”, em Brasília (DF), em 2000;
Participação em todo processo de construção da “I Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial”, realizada em Brasília, nos dias 30 de junho e 1 e 2 de julho de 2005;
Participação em todas as marchas e eventos públicos, em âmbito nacional, realizados na “Semana da Consciência Negra”;
Coordenação da “Marcha Zumbi+10” - reedição da “Marcha de 300 Anos da Imortalidade de Zumbi dos Palmares”, de 1995, que se realizou, novamente, em Brasília, em 22 de novembro de 2005. Em junho do ano 2007, na cidade do Rio de Janeiro, a entidade realizou o seu 3º Congresso Nacional, fórum máximo da organização e elegeu a sua nova coordenação, com o objetivo de fortalecer a Unegro. Todos os estados, que a entidade está organizada, estiveram presentes. Durante o evento, Edson França, coordenador nacional da UNEGRO, frisou a importância dos militantes da entidade compreenderam o seu papel dentro da organização, pois o fortalecimento da UNEGRO está diretamente ligado a participação dos seus integrantes. "A UNEGRO é o que seus militantes produzem. O nosso fortalecimento se dará através das nossas atuações. Somos todos responsáveis pelo sucesso da nossa organização", afirma Edson.
Dentre as suas ações pelo país, é possível destacar algumas atuações, como o projeto Rua do Samba, na cidade de São Paulo, que acontece no último sábado de cada mês, na Rua General Osório, bairro da Luz e atrai cerca de 3 mil pessoas. O projeto faz um resgate do verdadeiro samba paulista. Além disso, a Unegro desenvolveu durante anos o projeto Risco e Rabisco, no Jardim Brasil, zona Norte, que tinha o objetivo de livrar crianças e jovens da marginalidade. Em Salvador, o Ponto de Cultura da Unegro, localizado no bairro da Fazenda Grande, atende diretamente 300 jovens, que são estimulados, através de oficinas de dança, informática, capoeira, hip hop, a desenvolverem a sua consciência étnico racial. Além de todos os anos


realizarem a premiação do Troféu Clementina de Jesus, que premia personalidades negras que se destacaram na luta anti-racista. Já em Pernambuco, desde o dia 05 de abril, todo último domingo de cada mês, ocorre o projeto Negro Samba Sim, no Mercado da Ribeira, que se transformou em um grande centro cultural, mas que nos séculos XVIII e XIX era ponto de vendas de mulheres e homens escravizados. O local foi escolhido como forma de reparar a população negra pelo seu sofrimento e de resgatar a cultura do samba.
Com esta atuação, a União de Negros pela Igualdade se transformou num pólo efetivo de reflexões e organização dos negros brasileiros para a luta contra o racismo. Apesar de contar com poucos recursos materiais, pois sua sustentação básica vem da contribuição financeira voluntária dos seus militantes, nestes 22 anos de existência, a organização acumulou um capital político que a credencia como uma das principais interlocutoras do movimento negro brasileiro.
2008 – na Bahia - Colóquio África e Diáspora - O lugar da Mulher na Geopolítica: Refletindo sobre os desafios das lutas contra a pobreza e o racismo.
No Rio de Janeiro, a UNEGRO o I e II Encontro de Matriz Africana de Sépetiba
,
Organização e atividades do 8 de Março.
Foi à maior delegação Nacional do Encontro dos Movimentos Sociais em 2010 em São Paulo,
Estamos no CONSEA Estadual, Comitê Técnico de Saúde de Saúde da População, na
Executiva do Coletivos de Mulheres Negras, no Conselho do Negros de alguns Municípios com: Rio de Janeiro e Volta Redonda e estamos constituídos em mais de 15 núcleos em todo o estado do Rio de Janeiro.
Projeto Samba na Raiz que se iniciou em Maio de 2010 que tem como objetivo registro oral deste patrimônio da cidade do Rio do Janeiro, este projeto tem data prevista de seu termino o mês de Maio de 2011.


Um afro abraço.
fonte?unegro

Favelas as grandes vítimas do coronavírus no Brasil

O Coronavírus persiste e dados científicos se tornam disponíveis para a população, temos observado que a pandemia evidencia como as desigual...