UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Vista minha pele (video completo) Realidade em preto e branco...




"Realidade em Preto e Branco'
No país da democracia racial, os negros continuam estudando menos, enfrentando maiores dificuldades para conseguir emprego e recebendo salários menores. A diferença é que a sociedade está mais disposta a levar a sério o problema e buscar uma solução...

Num país que tem o passivo da escravidão, abolida há cerca de 150 anos, a diferença de rendimento coloca os afrodescendentes na rabeira do espectro social: em 2003, 8,4% dos negros encontravam-se em condições de extrema pobreza, ante 3,2% dos brancos. Embora mulheres e homens negros representem 44,7% da população brasileira, sua participação chega a 68% entre os 10% mais pobres, segundo dados do Censo 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). À medida que se avança em direção aos mais altos estratos de renda, sua presença diminui até atingir apenas 13% entre os 1% mais ricos, situação que permaneceu inalterada ao longo dos anos 90.

Apesar de as iniciativas de promoção da igualdade racial terem conquistado cada vez mais destaque e espaço, as ações voltadas para a inserção dos negros no mercado de trabalho ainda são tímidas para enfrentar o tamanho do preconceito existente na sociedade brasileira. “Eu já senti muita discriminação. Ser negro no Brasil é ser lixo. Os negros não têm estudo e têm mais dificuldade para arranjar emprego”, conta a copeira Neuza Manhães, que está desempregada desde o começo deste ano e sustenta sozinha sete pessoas na cidade-satélite de Samambaia, no Distrito Federal. Sua opinião, infelizmente, é confirmada pelos números. A taxa de desemprego, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2003, elaborada pelo IBGE, mostra as variações em função da cor da pele: no grupo com mais de 16 anos de idade, a taxa de desemprego é de 8,7% para os brancos e de 10,7% para os negros. O grau de informalidade também é maior entre os negros. Enquanto 42% dos brancos têm carteira assinada ou são funcionários públicos, entre os negros esse percentual é de 31,4%. Isso significa que menos de um terço dos trabalhadores negros tem acesso a direitos trabalhistas, como décimo terceiro salário, adicional de férias, seguro desemprego e benefícios previdenciários. A situação é ainda pior para a mulher negra, já que somente uma em cada quatro possui algum vínculo formal de trabalho. “Na hora da contratação, o que conta é a aparência, e não a qualidade”, diz Maria da Cruz Alves dos Santos, trabalhadora doméstica desempregada há dois meses.

As dificuldades para se colocar no mercado de trabalho são formadas muito antes do momento da procura do emprego, especialmente pelas diferenças de acesso à educação. Em 2001, 10,2% dos brancos e apenas 2,5% dos negros tinham concluído o ensino superior, com uma vantagem de quatro vezes para os brancos. A situação já foi pior, porque em 1960 o

número de brancos com diploma universitário era 14 vezes superior ao dos negros. No entanto, a distância voltou a aumentar entre 1991 e 2000, quando o número de matriculados nas universidades passou de 1,4 milhão para quase 3 milhões, mas não houve maior inclusão de negros, uma vez que sua participação no sistema caiu ligeiramente, de 19,7% para 19,3%, de acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano deste ano elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que elegeu como tema a igualdade racial. “A questão da igualdade racial é um problema monstruoso.
Na moda ser preto, desde que você não seja preto...

Principalmente agora nestes tempos de retrocesso conservador e retorno da fibata ate nas  redes sociais algumas pessoas defendendo a ideia de que o racismo não existe (em geral pessoas brancas, mas ainda é possível encontrar algumas pessoas pretas com a síndrome de Holiday) usando argumentos batidos como o da “democracia racial” e de que no Brasil o problema é social e não racial.


Vejo também um esforço muito grande em disfarçar todos esses problemas com uma atitude que não consigo deixar passar batida, algo que faz parte do movimento “ser negro ta na moda”. Neste movimento vemos pessoas brancas se vestido com temas africanos, usando turbante, fazendo parte de diversos movimentos negros e até renegando a cor da sua pele (é, sei que não faz sentido, mas vamos lá).


-"Gente eu sou totalmente a favor da integração entre povos e culturas. Sabe que vejo com bons olhos jovens pretos e brancos juntos, discutindo o destino do nosso país. O que me incomoda é ser preto apenas quando lhe convém".

Ser preto no samba, no hip hop, no candomblé, ser preto assim é fácil. Gostaria que essas mesmas pessoas fossem “pretas” quando a polícia abordou com violência meu irmão na rua, quando uma pessoa perde uma vaga de emprego por ser preta. Quando um canal de TV exibe um programa com teor racista.
Gostaria que fossem pretos na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza (riso).
Na verdade o que vejo  em alguns caso  pessoas se apropriando da nossa cultura, esvaziando seu significado, usufruindo apenas dos benefícios e ignorando as desvantagens.
Por que, quando seu amigo foi humilhado na escola você não disse nada? Por que você não se mostrou indignado quando fizeram aquele comentário racista sobre os haitianos no trabalho? Por que você não rebateu seu familiar quando, num almoço de família, disse que “agora tudo é racismo” 

Não fez nada porque ser preto está na moda, desde que você não seja preto.
-Gente muitos amigos brancos,ainda fazem  silêncio quando o  “amigo” sofre racismo e isso dói tanto quanto a piada racista.
O Brasil precisa de pretos fortes e de brancos desconstruídos e conscientes dos seus privilégios, pois só assim vamos avançar para uma cultura integrada.
Quer desconstruir? Acha o sistema racista odioso? Venha para o nosso lado, mas venha inteiro, não pela metade.

Se liga na questão:Para enfrentar essa profunda desigualdade racial, o relatório defende a necessidade urgente de implantar no Brasil políticas universalistas e focalizadas, incluindo ações afirmativas. O Pnud avalia que as políticas de cotas têm por objetivo minimizar o peso

das condições socioeconômicas no ingresso nas universidades ou no serviço público, mas ressalva que esse tipo de medida é apenas uma das formas de implementação de ações afirmativas. Apesar de reconhecer a importância do estado na luta contra o racismo, o relatório destaca que esse objetivo só será atingido se for adotado pela sociedade brasileira como um todo.

Um afro abraço.

Claudia Vitalino.

REBELE-SE CONTRA O RACISMO!

fonte:https://dentedileao.wordpress.com/.https://books.google.com.br/

Jesus menino: Feliz Natal....

Jesus menino e sua família nasceu na África, se escondeu entre os negros por se confundir com ele e para quem acredita, aí estão as fontes bíblicas.
Jesus nasceu em África. Os Evangelhos dizem de maneira explícita que Jesus nasceu em “Belém de Judá, no tempo do rei Herodes” (Mt 2,1 cfr. 2, 5.6.8.16), (Lc 2, 4.15), (Jo 7, 40-43).

Nos tempos antigos, incluindo o tempo de Jesus, Belém de Judá era considerado parte de África. Até a construção do Canal de Suez, Israel fazia parte da África. Esta visão haveria de perdurar até 1859, quando o engenheiro francês Ferdinand de Lesseps pôs-se a construir o Canal de Suez. A partir daí, foi a África separada não somente geográfica, mas sobretudo histórica, cultural e antropologicamente do que hoje chamamos Oriente Médio. Aquela milenar extensão da África passa a figurar nos mapas como se fora Ásia.

Jesus tinha presença negra na linhagem familiar. A genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. Nos antepassados de Jesus através de Cam, lado feminino desta mistura, há cinco mulheres mencionadas na genealogia de Jesus Cristo ( Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria) (Mateus 1:1-16). As primeiras senhoras mencionadas eram de descendência de Cam. Assim,

Jesus pode ser aclamado etnicamente pelos povos semitas e descendentes de Cam.
Jesus era da tribo de Judá, uma das tribos Africanas de Israel. Ancestrais masculinos de Jesus vêm da linha de Sem (miscigenados). No entanto, a genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. O antepassado de Jesus através de Cam é narrado em Gênesis 38: então Tamar, a mulher Cananéia (Negra) fica grávida de Judá, e dá à luz aos gêmeos Zerá e Perez, formando a Tribo de Judá, antepassados do rei Davi e de José e Maria, os pais terreno de Jesus.

"Se Jesus fosse branco, loiro de olhos azuis, teria sido difícil para ele e sua família se esconder entre os egípcios negros sem ser notado"...



Desde sua crucificação(para os cristão), está no coração, você está na alma de todos os filhos e filhas da África cujos antepassados carregaram a cruz contigo. Nós cantamos e gritamos como os anjos, nós fazemos soar nossos sinos de alegria, nós tocamos nossas buzinas em elogios porque Você é verdadeiramente Jes-us, o Cristo, o EMMANUEL conosco, o Filho de Retidão, o Príncipe de Paz.

Se liga:Na Roma Antiga festejavam-se as Saturnálias em homenagem a Saturno, deus da agricultura. Era um período de paz e de recolhimento (meio do inverno), quando as pessoas trocavam presentes, e amigos e familiares se reuniam em suntuosos banquetes. Os celtas, outra etnia majoritária na Europa naqueles tempos, festejavam por seu lado o próprio solstício de inverno.
Apenas em ano 274 depois de Cristo, o imperador Aureliano decidiu que no dia 25 de dezembro fosse festejado o Sol. Disso deriva a tradição do "tronco natalício", grande pedaço de madeira que nas casas deveria queimar durante 12 dias consecutivos e deveria ser preferivelmente de carvalho, madeira propiciatória. Dependendo do modo como ela queimava, os romanos faziam presságios para o futuro. Nos dias de hoje, o tronco natalício se

transformou nas luzes e velas que enfeitam e iluminam as casas, árvores e ruas.
"O Natal como dia do nascimento de Jesus Cristo surgiu em tempos bem mais recentes, ao redor do século 4 da nossa Era. Até então, essa era a data de algumas das mais importantes celebrações do calendário pagão".
Tudo surgiu devido às muitas dúvidas relacionadas ao dia correto do nascimento de Jesus. Até hoje não existem referências históricas precisas capazes de atestar essa data. Os próprios Evangelhos, surgidos 3 ou 4 séculos depois da sua morte, não fazem nenhuma referência nem ao dia, nem ao mês, nem ao ano em que o Senhor apareceu na Terra.

Somos filhos e filhas da África, somos, 400.000.000 de africanos ao redor do mundo, e vamos orar nesta Natal pela Redenção cada um na sua crença daquela Mãe Terra que cobriu a nosso bendito Redentor quando os selvagens e malvados homens do mundo buscaram sua vida... Da mesma maneira que os selvagens e malvados homens do mundo de hoje buscam a vida dos Negr@s, e os queimam, lincham e matam porque eles não têm a força para fazer-lhe frente ao homem...Mas que o senhor da vida nós guie a dias melhores e cantaremos e cantaremos pela liberdade, pela liberação e pela vida.

Junto com essa imagem de Jesus Libertador, porém, incorpora influências do Movimento de Consciência Negra, que convida negros e negras a acolher a beleza de
sua raça.
Feliz Natal


Um afro abraço.

Claudia Vitalino.

fontes de pesquisa:www.fatosdesconhecidos.com.br/unegro cultura

sábado, 24 de dezembro de 2016

Na época natalícia, surge-me desde logo uma questão. Qual é o verdadeiro significado de Natal?

Ao longo dos anos percebe-se na época natalícia é comemorada por quase todas as pessoas e
não apenas pelos Cristãos. Isso, deve-se na minha ótica ao facto de o Natal ter começado a ser visto numa forma diferente daquela que era vista pelos nossos antepassados, ou seja, a comemoração do nascimento de Jesus. Contudo, nos últimos anos tenho observado um fenômeno de grande consumismo por parte das pessoas, adquirindo imensas prendas para oferecer aos familiares, amigos, etc. O significado do Natal para a maioria das pessoas é a época onde oferecem e recebem presentes, bem como a altura do ano onde juntam a família até de madrugada para depois abrirem as prendas.

Pinguim. A articulista Jenee Osterheldt, do The Kansas City Star, escreveu que não concorda com a escritora Aisha Harris: "Não tenho nenhum interesse em pinguim Papai Noel", afirmou ele.

"Quando criança, eu sofria de uma série de questões de identidade racial, mas eu nunca olhei para Papai Noel pensando na sua cor. Eu sempre olhei para ele como olhava para fadas ou duendes. Menos como humano e mais como algo mágico".
Megyn Kelly, o professor do Novo México que reagiu de forma racista ao desejo do aluno negro que queria ser Papai Noel, reforça a ideia geral consagrada sobre o Papai Noel branco, na opinião da articulista Jenee Osterheldt.

"Defendemos um padrão geralmente brancos de heroísmo e beleza, mas é aí que a a escritora Aisha Harris estava certa: É um problema".
Anthonia Akitunde, fundadora do site matermea.com, dedicado à maternidade negra, defende que é preciso ensinar coisas boas aos para que as coisas melhorem.

Daniel Bartle, um pai de Kansas City, diz que não vê nenhum problema em apresentar um Papai Noel negro para a sua filha branca."Eu acredito que precisamos de mais diversidade em nossas celebrações culturais", diz ele.

Duende. "Acho que o Papai Noel ser negro não é mais ridículo do que Jesus sendo retratado
como branco", acrescenta ele, referindo-se ao fato de haver poucos brancos no Oriente Médio.

Quando criança, Kim Gibson não gostava do Papai Noel branco. Então, quando ela começou a planejar bazares de Natal em lugares como o Landing e o Edifício Lincoln, ela decidiu chamar um Papai Noel e uma Mamãe Noel negros. Ela diz que ele pode ser branco, asiático,latino, preto ou de qualquer cor.

"Eu acho que é importante ver os números", diz ela. "Claro Megyn Kelly quer um Papai Noel branco, já que ela é branca". Todos nós queremos identificar e se relacionar com o que estamos celebrando. Nós deveríamos passar mais tempo redefinindo o significado de

Natal, em vez de se concentrar na cor de pele do Papai Noel".
Papai Noel preto, branco ou seja lá qual seja a sua cor, o que importa é que somos humanos e devemos celebrar as diferenças, afirma o colunista do The Kansas City Star. "Nel Noel de qualquer cor e nem mesmo um pinguim vão nos dar o dom da igualdade", acrescenta Jenee Osterheldt.

Se liga:Sob o imperador romano Diocleciano, que implacavelmente perseguia os cristãos, o bispo Nicolau sofreu pela fé, foi exilado e preso. As prisões eram tão cheias de bispos, sacerdotes e diáconos que não havia espaço para os verdadeiros criminosos – assassinos, ladrões e assaltantes. Após sua libertação, Nicolau participou do Concílio de Nicéia, em 325 dC. 


Faleceu em 6 de dezembro em Myra no ano de 343 dC e foi sepultado em sua
catedral, onde uma relíquia única, chamada maná, se formou em sua sepultura. Esta substância líquida, que diziam ter poderes curativos, impulsionou o crescimento da
devoção a São Nicolau. O aniversário de sua morte tornou-se um dia de festa, dia de São

Nicolau em 6 de dezembro.
Através dos séculos, muitas histórias e lendas foram contadas sobre a vida e realizações de São Nicolau. Estes relatos nos ajudam a entender o seu caráter extraordinário e porque ele é tão amado e venerado como protetor e ajudante daqueles que precisam.

Existe a história de um homem pobre com suas três filhas. Naqueles dias, o pai de uma jovem tinha que oferecer aos futuros maridos algo de valor, um dote. Quanto maior fosse o dote, maior a chance de uma jovem pra encontrar um bom marido. Sem um dote, a mulher não se casava. As filhas desse homem pobre, sem dote, eram portanto, destinadas a serem vendidas como escravas. Misteriosamente, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro apareceu em sua casa, fornecendo os dotes necessários. Dizem que os sacos de ouro, lançados por uma janela aberta, caíram dentro de meias ou sapatos deixados ao lado do fogo para secar. Assim surgiu o costume das crianças de pendurarem meias ou sapatos, esperando ansiosamente presentes de São Nicolau. Também já se ouviu dizer que eram bolas de ouro em vez de sacos de ouro. É por isso que, às vezes, três bolas de ouro representadas por laranjas, são um dos símbolos de São Nicolau. E assim São Nicolau é um doador de presentes.

Uma das mais antigas histórias que mostra São Nicolau como um protetor das crianças é contada muito tempo depois de sua morte. As pessoas da cidade de Myra estavam celebrando seu dia na véspera da festa, quando um bando de piratas árabes de Creta apareceram no distrito. Eles roubaram tesouros da Igreja de São Nicolau para conseguir recompensa. Quando estavam saindo da cidade, arrebataram um menino, Basilios, para transformá-lo em escravo. O emir, ou governante, selecionou Basilios para ser seu copeiro pessoal, e não conhecendo a língua, Basilios não entendeu o que o rei disse aos que estavam a sua volta. Então, até o próximo ano, Basilios atendia ao rei, levando seu vinho em uma bela taça de ouro.

Para os pais de Basilios, devastados pela perda de seu único filho, o ano se passou lentamente, cheio de tristeza. Como o dia seguinte da festa de São Nicolau se aproximou, a mãe de Basilios não participou da festa, porque pra ela era lembrado como um dia de tragédia. No entanto, ela foi persuadida simplesmente a observar de casa, orando em silêncio
pela vida de Basilios. Entretanto, como Basilios estava cumprindo sua missão de servir ao emir, ele de repente foi levado. São Nicolau apareceu ao menino apavorado, abençoou-o, e o levou de volta a sua casa em Myra. Imagine a alegria e admiração quando Basilios surpreendentemente apareceu diante de seus pais, ainda segurando o copo de ouro do rei. Esta é a primeira história de São Nicolau contada sobre proteção as crianças, que se tornou seu principal papel no Ocidente.

Outra história conta que três estudantes de teologia viajavam para estudar em Atenas. Um homem mal, dono de pousada, os roubou e assassinou-os, escondendo seus restos em uma cova enorme. O bispo, que viajava na mesma rota, parou nesta pousada. Naquela noite ele sonhou com o crime, levantou-se e chamou o dono da pousada. Como São Nicolau orou fervorosamente a Deus, os três rapazes foram restaurados à vida e à integridade. Na França, a história é contada sobre três crianças pequenas, que se perderam brincando, e foram atraídas e capturadas por um açougueiro mal. São Nicolau apareceu e apelou a Deus para devolvê-las à vida e às suas famílias. E assim, São Nicolau é o patrono e protetor das crianças.

"É bom relembrar e deixar claro que o Papai Noel é uma figura fictícia. No entanto a figura
foi baseada em São Nicolau, uma pessoa real. Por mais que o Papai Noel e até mesmo o próprio santo sejam representados por um homem branco, não era. Nicolau de Mira nasceu na Turquia em 270, uma época em que o país era quase uma extensão da África pelo número elevado de emigrantes"
.

-Parece-me claro que o Natal passou a ser um negócio para os
comerciantes e uma altura do ano onde as pessoas gastam o que têm e o que não têm porque pensam que o verdadeiro significado do Natal são as trocas de prendas. Em suma, perdeu-se o verdadeiro significado de Natal e passou-se a ter uma “Época de Compras”.
Um afro abraço.
Claudia Vitalino.



REBELE-SE CONTRA O RACISMO!


fonte:economia.estadao.com.br/

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Nossa Historia nossa Gente: Por traz da Revolta dos Malês

Dentre os diversos conflitos na História do Brasil Império, durante o período regencial (transição do primeiro para o segundo reinado) aconteceu a Revolta dos Malês, mais
precisamente na noite de 24 para 25 de Janeiro, no ano de 1835.
Historia:
Durante as primeiras décadas do século XIX várias rebeliões de escravos explodiram na província da Bahia. A mais importante delas foi a dos Malês, uma rebelião de caráter racial.

Constituiu numa sublevação de caráter social, de escravizados africanos. À etnia nagô (também conhecidos como iorubás) coube o papel preponderante: nagôs islamizados não só constituíram a maioria dos combatentes, como a maioria dos líderes. Mais de 80 por cento dos réus escravos em 1835 eram nagôs, sendo eles apenas 30 por cento dos africanos. Outras etnias africanas presentes em Salvador na época também desempenharam papel no movimento, como a etnia hauçá . Os negros nascidos no Brasil, e por isso chamados crioulos, não participaram da revolta, que foi feita por africanos...


"Um movimento dos escravizados muçulmanos (malês), que se organizaram com a proposta de libertação de todos os escravizados africanos que pertencessem à religião islâmica. Aconteceu na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia, e teve a participação dos escravizados."


Causas e objetivos da revolta
A identidade étnica e religiosa desempenharam papel crucial para deslanchar o movimento.
Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravização africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravizados. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.

- O plano de ação dos malês se constituiu a partir das experiências de combate que tiveram anteriormente na África e consistia em propostas como o fim do catolicismo, o assassinato e o confisco dos bens de todos os brancos e mulatos, a implantação de uma monarquia islâmica e a escravização de todos que não fossem muçulmanos, independentemente de sua raça.

De acordo com seus planos, eles sairiam do bairro da Vitória e iriam até Itapagipe tomando

as terras e matando os ‘brancos’, em seguida se reuniriam com os demais revoltosos para então tomar o governo.

Tinham o objetivo também de divulgar sua religião e “conquistar” seus direitos. A ação seguinte seria a invasão dos engenhos de açúcar e a libertação dos escravos muçulmanos.


Há controvérsias sobre quem foi o autor da delação, mas o fato é que o plano dos malês foi delatado para um juiz de Paz de Salvador, e este rapidamente acionou os soldados das forças oficiais que, bem preparados e armados, cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos, antes mesmo de chegarem a Itapagipe. Neste local aconteceram violentos conflitos nos quais morreram setenta escravos e sete soldados. Foram presos cerca de 200 revoltosos, os quais foram julgados pelos tribunais. Alguns foram condenados a trabalhos forçados e açoites, outros foram enviados para a África, e os líderes foram condenados à pena de morte.

Fim da revoltaNo confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do lado dos revoltosos. Duzentos e oitenta e um, entre escravos e libertos, foram detidos no Forte do Mar e levados aos tribunais. Suas condenações variaram entre a pena de morte para quatro dos principais líderes, os trabalhos forçados, o degredo e os tacos.
Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África).

Se liga:
Dentre os pertences dos escravizados foram encontrados livros em árabe e orações muçulmanas. Por conta do episódio, a partir de então o governo local decretou leis que proibiam a circulação dos muçulmanos no período da noite e a prática de suas cerimônias, alegando ter que evitar outras revoltas do tipo.

Apesar de ter sido reprimida com rapidez, a Revolta dos Malês mostrou a capacidade de rebelião que o povo tinha, ficando então a “ameaça serviu para demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação e rebelião que envolvia a manutenção do regime vigente, ameaça que esteve sempre presente durante todo o Período Regencial e se estendeu pelo Governo diário de D. Pedro II.


Claudia Vitalino.


Um afro abraço.

REBELE-SE CONTRA O RACISMO!

Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/http://www.historiabrasileira.com/periodo-regencial/http://www.historiazine.com/

Zeca Pagodinho & Jorge BenJor - Ogum

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Sou Ernesto Joaquim Maria dos Santos o Donga...

Donga (1890-1974) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 5 de abril de 1890
Filho de Pedro Joaquim Maria e Amélia Silvana de Araújo, casal que teve ao todo nove filhos.

Seu nome de batismo era Ernesto Joaquim Maria, mas gostava de assinar Ernesto dos Santos. O pai era pedreiro construtor, e tocava bombardino nas horas vagas. A mãe, a famosa Tia Amélia do grupo das baianas do grupo da Cidade Nova, gostava de cantar modinhas e promovia inúmeras festas e grandes reuniões de samba.

Seu primeiro instrumento foi o cavaquinho, que começou a aprender aos 14 anos de idade, ouvindo as músicas de Mário Cavaquinho, de quem era grande admirador. Pouco depois passou a tocar violão.
Das cordas do violão de Donga nasceu o samba como o conhecemos hoje. Prece, na raiz da palavra africana, o gênero musical estava ainda preso à tradição das religiões afro-brasileiras que o compositor conheceu na infância, no Rio de Janeiro, quando freqüentava rodas de samba e candomblé nos terreiros das "tias" baianas, cantadeiras, festeiras e mães-de-santo. Ernesto Joaquim Maria dos Santos sempre foi Donga, apelido familiar desde menino. Exceto por um curto período, em 1914, quando usou o nome Zé Vicente para participar do Grupo de Caxangá.
Donga, influenciado pelo ambiente musical, com 14 anos aprendeu a tocar cavaquinho,

violão, e banjo, além de dançar um partido alto. Assíduo frequentador da casa das rodas de música na casa da lendária Tia Ciata, ao lado de João da Baiana, Pixinguinha e outros. Grande fã de Mário Cavaquinho, começou a tocar este instrumento de ouvido, aos 14 anos de idade. Pouco depois aprendeu a tocar violão, estudando com o grande Quincas Laranjeiras.
Em 1917 consagrou a gravação de Pelo Telefone, considerado o primeiro samba gravado na história.na rua Visconde de Itaúna, foi ali que Donga, em 1916 compôs um trecho do samba "Pelo Telefone", depois terminada pelo jornalista Mauro de Almeida. Compôs também valsas, marchinhas, toadas e emboladas.

Em 1922, Pixinguinha monta o grupo "Os Oito Batutas" onde Donga tocava violão. Com suas marchas rancho, chorinhos e sambas, conquistam público e crítica, mudando o nome depois para "Os Batutas". Participa ainda da "Orquestra Típica Pixinguinha Donga" e em 1932 do "Grupo da Velha Guarda" e dos "Diabos do Céu".
Casou em 1932, com a cantora Zaira Cavalcanti, com quem teve uma filha, Lígia. Dois anos depois ficou viúvo. Casou ainda mais quatro vezes.

Em 1940 Donga gravou nove composições, no disco Native Brazilian Music, organizado pelos músicos Vila Lobos e o americano Leopold Stokows, que foi lançado nos Estados Unidos pela gravadora Colúmbia.

Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos), aposentado como oficial de justiça, pobre, doente e quase cego, morava na Casa dos Artistas, no Rio de Janeiro. Faleceu no dia 25 de setembro de 1974.

As canções mais conhecidas


Passarinho Bateu Asas
Bambo-Bamba
Cantiga de Festa
Macumba de Oxóssi
Macumba de Iansã
Seu Mané Luís
Ranchinho Desfeito
Patrão Prenda seu gado

Um afro abraço.

fonte:www.mangione.com.br/samba.afropop.org/

Favelas as grandes vítimas do coronavírus no Brasil

O Coronavírus persiste e dados científicos se tornam disponíveis para a população, temos observado que a pandemia evidencia como as desigual...