UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

domingo, 1 de fevereiro de 2015

AS ÚLTIMAS COMUNIDADES TRIBAIS DA TERRA...

Ainda residem neste mundo povos que acreditam que a energia de todas as coisas é o maior Deus do universo. Existem outros, que nunca tomaram banho na vida e tem um perfume e brilho de pele mais vibrantes que a maioria de nós que mantemos nossos hábitos tradicionais de limpeza. Esses são povos que vivem à sua própria maneira, interpretando a natureza como esta tem se mostrado para eles desde o inicio dos tempos.

Povos não-contactados, também chamados de povos isolados ou tribos perdidas, são comunidades as quais vivem ou viveram, por escolha (pessoas vivendo em isolamento voluntário) ou por circunstâncias, sem contato significante com a civilização globalizada. Poucos povos têm permanecido totalmente sem contato com a civilização global. Ativistas dos direitos indígenaspedem para tais grupos serem deixados isolados, indicando que irá interferir com seu direito de auto-determinação. A maioria dos povos isolados estão localizados em áreas de floresta densa na América do Sul e na Nova Guiné, havendo ainda alguns grupos que vivem nas Ilhas Andamão, na Índia. A descoberta da existência desses povos acontece mais frequentemente por causa de encontros infrequentes e às vezes violentos com tribos vizinhas e por filmagens aéreas. Tribos isoladas podem ter baixa imunidade a doenças comuns que podem matar de 50% a 80% de suas populações após o contato
 Pra começar:


Tribal é um termo relativo a tribo. Uma tribo é um conjunto de pessoas agrupadas por uma cultura, língua, história e costumes comuns. Cada tribo possui seus próprios costumes: dança, cânticos, instrumentos musicais, rituais, artesanato, pinturas e outros elementos que são reconhecidos como pertencentes a uma tribo. Há diversos termos relacionados a tribo, por exemplo, som tribal, artesanato tribal, pintura tribal, etc.

Nas tribos indígenas, as pinturas no corpo normalmente indicam a posição social ocupada por um integrante da tribo. Os desenhos geométricos e abstratos dessas pinturas inspiraram a criação de tatuagens escolhidas por homens e mulheres em todo o mundo. Para os Maoris, nativos da Nova Zelândia, as tatuagens eram feitas na cabeça e possuíam um forte significado, pois indicavam o nível social de cada homem. As tatuagens tribais foram evoluindo e cada desenho pode possuir múltiplos significados. Em alguns casos, os motivos tribais são escolhidos apenas pela beleza e mistério que representam.

O povo Maasai, encontrado no serenqueti. Desde pequenos são preparados para serem grandes guerreiros, na verdade acreditam ser o último povo guerreiro do mundo. O ancião é muito respeitado em sua cultura e desde pequeno eles já sabem que terão de absorver muito conhecimento para criar o gado e proteger sua família de todo o tipo de predador ou invasor. Eles são monoteístas e acreditam que o Deus criador de tudo fez o céu e a terra e deu os gados para que eles cuidassem. Como estética, costumam perfurar a orelha e praticar o alongamento de seus lóbulos, além de usarem aros de metal em suas orelhas esticadas. Mulheres raspam a cabeça e retiram dois dentes do meio do maxilar inferior (para entrega oral da medicina tradicional). A tribo Maasai, tem sua riqueza medida pelo número de gado e filhos que tem. Os homens podem ter tantas esposas quanto eles possam sustentar. Cada mulher é responsável pela construção de sua própria casa. Os Maasai são famosos por seu salto de dança (Adumu), realizada pelos homens da aldeia, que saltam no ar para mostrar a sua força e resistência como guerreiros tribais. Seus saltos altos, são acompanhados pelo canto de outros membros do grupo.

Nas sociedades tribais, não há exploração do homem pelo homem, pois não existe divisão de classes sociais nem a idéia de lucrar com o trabalho alheio. Tampouco há dominação de uns poucos sobre os demais, pois ninguém detém o direito exclusivo de usar armas contra os

outros. Em outras palavras, não há o Estado nem o poder privado do senhor, instituições que dividem a sociedade entre os que mandam e os que obedecem (Clastres, 1974). Como não há Estado, cada um detém a força para fazer justiça pelas próprias mãos quando for pessoalmente lesado ou tiver algum parente que tenha sido lesado por outrem. Mas esse acerto de contas segue regras sociais bem definidas.

Nessas sociedades, a produção de alimentos e de objetos, realizada por todos na base da cooperação familiar extensa, mereceu de alguns a definição de "modo de produção doméstico", teoria contestada por outros. De acordo com os primeiros, os familiares colaborariam no trabalho e todos receberiam segundo sua necessidade. Ninguém trabalharia mais do que o necessário, o que as tornou, segundo outros autores, "sociedades de abundância" e "sociedades de lazer" (Sahlins, 1970). Mas hoje predomina a idéia de que as pessoas trabalham e se relacionam pela posição que ocupam na rede e no sistema de parentesco, segundo diferentes regras, e não por serem "trabalhadores". De modo geral, o que marca essas relações é a reciprocidade: para cada benefício, malefício ou dom recebido, existe a obrigação de retribuir, mesmo que a retribuição não seja imediata (Mauss, 1974; Sahlins, 1970).

Himba- Namibia
A comunidade Himba, está localizada no sul da Àfrica. Eles vivem próximo ao rio Kunene, que divide Namíbia e Angola, e circulam livremente entre os dois países. Essa terra é simplesmente uma das mais selvagens da Àfrica. Eles vivem muito distantes do resto sociedade, mantendo fielmente suas tradições intocadas desde o século XV. Esse povo mantém a dinâmica seminômade e viajam pelo deserto como os leões e elefantes em busca de água para si e para o gado, este centro de sua cultura.

No passado, essas famílias eram verdadeiramente donas de suas terras em Namíbia, porém, após o extermínio de 1904 (comandado pelo general alemão Von Trotha), perderam seus direitos naturais sobre a terra e vivem “alojadas”, em fazendas que são propriedade de descendentes de colonizadores do país. Mantem costumes estéticos curiosos como o fato de suas mulheres desde que nascem nunca tomarem banho, apenas fazem uma mistura de manteiga e pó de uma noz e espalham pelo corpo para se protegerem do sol, essa mistura lhes dão uma linda cor avermelhada na pele. As relações familiares estão muito distantes das quais conhecemos. Homens e mulheres não são monogâmicos, e é praticamente exigido que mulheres se relacionem com mais de um homem para serem consideradas férteis e produtivas a vida (as mulheres consideram-se felizes com isso). O trabalho da tribo fica praticamente todo sobre as mulheres sobrecarregando-as , estas ordenham, cozinham, produzem vestimentas, artesanatos, transportam variados tipos de alimentos pesados por longos caminhos e ainda devem educar os filhos e tomar as decisões mais importantes da tribo, como a de quem vai para a cidade estudar (apenas 5% da população Himbra vaia escola). Esses fatores configuram essa tribo como sendo praticamente matriarcal. As tentativas cada dia mais frequentes dos povos ocidentais de civilizar essa região, como propostas de construção de fábricas e hidrelétricas, vem ameaçando essa forma de sobrevivência. Só nos resta observar essas imagens enquanto há tempo para isso.

Dani- Papua/Nova Guiné
Os Dani vivem 1600 metros acima do nível do mar, no meio da montanha gama de Papua Indonésia Jayawijaya. Eles são agricultores e usam um sistema de irrigação eficiente. Achados arqueológicos provam que o vale tem sido cultivado por 9.000 anos. Por serem

guerreiros persistentes, conhecidos por lutarem bravamente por seu território, são o povo mais temido da Papua. Porém, não comem carne humana, nem mesmo de seus inimigos. As tribos têm uma extraordinária e rica comunicação por via oral. E como tradição, contam mitos, contos populares, provérbios mágicas e encantos.

Esteticamente os homens utilizam o koteka ou cabeça de pênis. A cabaça é uma peça de roupa tradicional. Sem ela, os homens consideram-se nus. As ferramentas das tribos não mudaram em milhares de anos: machados de pedra, sacos pendurados na testa, arcos de cinco ou seis metros de comprimento e pontas de flechas esculpidas especificamente para fins particulares, como matar grandes pássaros ou seus inimigos continuam a ser utilizadas até os dias de hoje. Sua cultura material é limitada às coisas indispensáveis da vida diária. No entanto, eles apreciam o luxo modesto de adornos corporais.

Dentro da tribo, os grupos de parentesco ou as divisões sociais são considerados equivalentes. Por isso algumas sociedades tribais são chamadas duais, pois cada metade teria o mesmo poder e o mesmo prestígio. Outras denominam-se segmentares, porque cada segmento é equivalente ao outro. Algumas tribos africanas asiáticas, entretanto, têm linhagens aristocratas e linhagens plebéias, o que estabelece diferenças de poder entre elas. Mas é um engano pensar que as tribos, mesmo as menos diferenciadas como as duais, sejam inteiramente cocantes entre os sexos, diferenças entre as classes e os grupos de idade, diferenças de prestígio entre pessoas, diferenças de tamanho, local de moradia e de riquezas entre os grupos de parentesco. Tudo isso cria possibilidades de que tensões venham a explodir em conflitos, aliás bastante comuns dentro das tribos.Mas há uma grande diferença entre como prevenir ou solucionar os conflitos dentro e entre as tribos. Dentro das tribos, existem muitos meios de evitar, por meio da comunicação e do acordo, que brigas degenerem em conflitos armados e mortes. Entre as tribos, as relações, por definição, são de inimizade, de desconfiança ou de cuidado. Por isso, muitos afirmam que as sociedades primitivas ou tribais se caracterizam pelo estado de guerra entre elas. Não é a fome nem a necessidade, nem a rivalidades comerciais, porém, que explicariam por que algumas são mais aguerrida do que outras (Clastres, 1982).

Maori- Nova Zelândia



Os Maori são a população aborígene da Nova Zelândia. Hoje a população Maori, originalmente da Polinésia, totaliza 15% da população neozelandesa. Os Maori tem uma tradição cultural muito forte, mantida com custo por seus antigos e atuais membros. Esta população indígena se diferencia de outros povos colonizados, como os índios brasileiros, os norte americanos e os Aborígenes australianos pelo fato desses povos terem sido massacrados pelos seus colonizadores e terem "decidido" abandonar sua tradição e adquirir os costumes e regras do colonizador. Já com os Maori, ocorreu diferente, estes, resistiram o quanto puderam, lutaram batalhas sangrentas e até mesmo se alimentaram dos corpos de seus inimigos. Essa postura fez com que os colonizadores desistissem de guerrear e propusessem um acordo com os Maori, e assim aconteceu. A cultura Maori é rica e baseada fortemente em sua religião que é politeísta.

A arte é um elemento muito forte e original. A Dança e a Música Maori estão presentes o tempo todo, e canta-se (ou chora-se cantando), até mesmo em enterros. As músicas em geral, contam a história de uma pessoa ou de uma lenda, e são bonitas de ouvir. No artesanato, os Maori são mestres nas esculturas em madeira e nas artes trabalham com desenhos geo

Os Maori utilizam um costume muito peculiar que é o de tatuarem seus corpos para mostrarem status e para guardarem histórias de família. As mulheres geralmente são tatuadas no queixo e os homens no braço. Atualmente está diminuindo o número de Maoris tatuados.

Kazakhs- Mongolia

São os descendentes de turcos, do povo mongol e tribos Indo-iranianos e hunos que povoaram o território entre a Sibéria e o Mar Negro.

Eles caçam com águias, tocam instrumentos de duas cordas e vivem a uma elevada altitude necessitando de cavalos para se locomoverem. Os cavalos são artigos de extrema necessidade, utilizam tanto para caçarem quanto para se locomoverem no rígido inverno das montanhas. O inverno nas montanhas chega a ter 30°C negativos. Os cazaques da Mongólia são (como os seus irmãos na Cazaquistão, Uzbequistão, China e 

Rússia), um povo turco provenientes de partes do norte da Ásia Central.

Yali- Papua Indonésia/ Nova Guiné

São uma tribo que vive nas montanhas da indonésia. Eles vivem nas florestas virgens do planalto. Os Yali são reconhecidos oficialmente como pigmeus, com homens de pé em apenas 150 cm de altura. Vivem em uma cultura poligâmica e utilizam adornos no pênis chamados Koteka, estes servem para fornecerem distinção da identidade tribal. Eles são uma das poucas tribos canibais do planeta. Eles não utilizam roupas, apenas o adorno no pênis.

Nenets-Sibéria

Os Nenets são pastores de Rena que vivem sob um inverno de menos de 50°C e no verão a menos 35°C. Os Nenets vivem com amigos e familiares, e reunidos, tem o hábito de tomarem chá preto todos os dias. Eles tentam manter sua cultura apesar de após a Russia Stalinista dominar o local ter obrigado todas as crianças a se matricularem em colégios.

Os Nenets, reverenciam as Renas simbologicamente. Eles fazem as migrações sazonais com elas para as protegerem dos seus predadores. A rena desempenha uma papel vital nas tradições dos Nenets, servindo até mesmo como dote para casamento. Nenhum povo do Ártico que conhecemos, têm persistido por tanto tempo e tão desafiante. Hoje, são mais de 10.000 nômades com seus rebanhos de 300.000 renas, vivendo sobre os pastos da tundra ártica.

Asaro- Papua-Nova Guiné
Os Asaros, são um número de homens vindos de diferentes tribos que viveram espalhados por todo o planalto por 1000 anos, em pequenos clãs agrários, isolado por terreno áspero e dividido pela linguagem, costumes e tradições. O lendário Asaro Mudmen, encontraram pela primeira vez com o mundo ocidental em meados do século 20. Diz a lenda que os Mudmen foram obrigados a fugir de um inimigo para o Rio Asaro onde esperou até ao anoitecer para escapar. Na hora da fuga, o inimigo viu o Asaro subir nos bancos cobertos de lama e pensou que eles eram espíritos. Após esse evento, os Asaros passaram a aplicar a lama e máscaras para manter viva a ilusão e aterrorizar outras tribos. Inicialmente, o povo optou por fazer máscara pois acreditavam que a lama do Asaro era venenosa. A tribo aplica a lama e põem suas máscaras para aterrorizar outras tribos de manhã cedo até os dias de hoje.

Rabari- Índia Ocidental

Por quase 1.000 anos, os Rabaris vaguearam os desertos e planícies do que é hoje a Índia ocidental. Acredita-se que esta tribo, com uma fisionomia peculiar persa, migraram do planalto iraniano mais de um milênio atrás. Nessa comunidade são as mulheres que gerenciam as aldeias e cuidam do dinheiro. São elas que negociam também todas as mercadorias que produzem e fazem todo o trabalho intelectual da comunidade. Levam muitas horas tecendo tecidos aos quais estão depositado toda a identidade de sua cultura. Os tecidos são de uma importância vital para eles sendo representado em seus bordados a mitologia da qual acreditam. As meninas aprendem a bordar desde novas para produzir um enxoval que será o dote de seu casamento. O gado é a principal fonte de renda da tribo. As mulheres se tatuam para fins religiosos, terapêuticos e decorativos. Eles tatuam símbolos mágicos em seus pescoços, seios e braços. Os homens Rabari, são fascinados por suas mulheres sempre com adornos e tatuagens e passam horas as olhá-las em suas tarefas. Rabaris são hindus devotos.

"O casamento, que celebra a vitalidade da vida e assegura a sua continuidade, é considerado de extrema importância. Tradicionalmente, os casamentos podem ser eventos extravagantes, e eles ocorrem em um determinado dia do ano: a festa de Gokulashtami, o aniversário de Krishna. Os casamentos infantis são tradição na tribo."

Sociedades tribais:

"Como resultado do processo de sedentarização, as sociedades humanas se tornaram mais complexas. As relações sociais se definiam pelo parentesco e pela manutenção da ordem interna da comunidade. Por volta de 6.000 a.C. começaram a surgir as primeiras sociedades tribais organizadas em torno de referências culturais e de um antepassado comum, seja consangüíneo ou mitológico. A agricultura, a pecuária e a troca de produtos por produtos ( escambo ) eram as atividades mais desenvolvidas por tais comunidades"

                                                

Mustang- Tibet

O antigo reino de Lo está ligada pela religião, cultura e história para o Tibete, mas é politicamente parte do Nepal. Agora a cultura tibetana está em perigo de desaparecer, ele está sozinho como uma das últimas culturas verdadeiramente tibetanas hoje existentes. Até 1991 nenhum forasteiro foi autorizado a entrar no grupo Mustang. Uma das características desse grupo é a poliandria. Uma mulher pode se relacionar com vários irmãos. Isso ocorre porque se cada homem casasse com uma mulher diferente deveriam dividir a terra tornando
 todas as famílias pobres. Eles acreditam que o corpo é um microcosmo do universo, composto pelos cinco elementos básicos: terra, fogo, água, ar e espaço. A tensão entre os elementos é a principal causa de doença. O povo de Lo pratica o budismo tibetano.


Dassanech- Grande Vale do Rift da África

Kalan- Indonésia/Papua Nova Guiné
Mursi- Etiópia
Arbore- Etiópia 

Essa tribo está estimada em 200.000 pessoas tribais que viveram lá por milênios. A vida no Vale do Omo mudou muito pouco desde a virada do primeiro milênio. As tribos vivem uma vida simples de caça, coleta e criação de gado. Em época de migrações, são as mulheres que constroem e derrubam suas casas. Qualquer um pode ser aceito no bando desde que aceite ser circuncidado. Essa tribo tem a cultura de caçar crocodilos.
Karo- Etiopia
Drokpa- Índia
Esse um povo que vive na caxemira, território disputado por India e Paquistão. O antigo reino do Himalaia de Ladakh. Os historiadores têm identificado as pessoas Drokpa como os únicos descendentes autênticos dos arianos deixado em Índia. Uma teoria é que as Drokpas originais, eram um grupo de soldados do exército de Alexandre, que perdeu o seu caminho, quando regressava à Grécia depois de terem sido derrotados pelo rei indiano Porus em 326 aC. Durante séculos, os Drokpas mantiveram sua cultura de beijar esposas alheias em público sem nenhuma inibição ou conflito. Grupos de mulheres e homens da tribo faziam linhas para beijar de forma aberta e fervorosa sem qualquer consideração para os relacionamentos conjugais. Como a prática foi considerada incivilizada pelo exército, foi proibida essa manifestação explicita de afeto - os Drokpas agora só podem realizar essa exposição apaixonada na ausência dos militares.

Os Drokpas são completamente diferentes - fisicamente, culturalmente,linguisticamente e socialmente - dos habitantes das redondezas.Homens e mulheres Drokpas são altos e justo, com os olhos grandes, levemente coloridos, lábios grossos, nariz e sobrancelhas distintos. Como resultado, eles consideram-se superiores e não se casam em outras comunidades. Esta é a forma como a insularidade da tribo preserva sua etnia. Os Drokpas são apreciadores de música, dança, jóias, flores e vinho. Sua exuberância cultural se reflete em vestidos requintados e ornamentos, usados principalmente em festivais como o latesummer Bonano festival, quando homens e mulheres dançam por três noites.

Samburu- Kenya/Tanzânia
A crença nos espíritos dos antepassados e até mesmo bruxaria são comuns. Os Samburu acreditam, em encantos e fazem rituais tradicionais para fertilidade, proteção, cura e outras necessidades. A tribo Samburu tiveram conflitos culturais com a Somália, e assim consideram o Islã com grande suspeita. Praticamente nenhum Samburu tornou-se Muçulmanos. Tradicionalmente, eles acreditam em um criador distante, um supremo Deus, a quem eles chamam Nkai ou Ngai, assim como outros povos de língua Maa. Esse povo mora em belas montanhas, grandes árvores, cavernas, e nascentes de água. A maior esperança de um homem velho que se aproxima da morte nessa comunidade é ser enterrado diante de uma majestosa montanha, a sede do Nkai.

Huli- Papua Nova Guiné

Acredita-se que os primeiros Papua Nova Guiné migraram para a ilha mais de 45 mil anos atrás. Hoje, contabilizam mais de 3 milhões de pessoas. As tribos lutam por terra, por porcos e mulheres. Grande esforço é feito para impressionar o inimigo. A maior tribo, a Wigmen Huli, pintam seus rostos de amarelo, vermelho e branco e são famosos por sua tradição de fazer perucas ornamentadas de seu próprio cabelo. Um machado com uma garra completa o efeito intimidador
. Tribos Sambia podem ser encontradas na Nova Guiné. Além de construir força e lealdade, costumes tribais relativos a escolas de iniciação também giram em torno de masculinidade. Na Tribo Sambia, os homens são separados das mulheres durante o processo de iniciação e ensinados que as mulheres são perigosas. Considerados eles mesmos como pessoas femininas, os meninos são transformados em ferozes e fortes guerreiros masculinos através de aulas e atividades extenuantes. O objetivo da Tribo Sambia é distinguir entre meninos e meninas através de masculinização. Enquanto as meninas são vistas como indivíduos indefesos, incapazes de se defenderem, os meninos são vistos como guerreiros que protegem a tribo dos inimigos.

Eles praticam a agricultura cíclica, movendo-se para um novo local depois que o solo é esgotado para permitir o reflorestamento e recuperação. As mulheres são excepcionais agricultores. Os primeiros ocidentais a visitar as terras altas ficaram impressionados por encontrar vastos vales de jardins cuidadosamente planejados e valas de irrigação. Os cultivos incluem batata doce, milho, couves e mandiocas.



Banna- Etiópia

Huaoroni- Amazônia/Argentina/ Equador

Por pelo menos mil anos, a floresta amazônica do Equador, tem sido o lar do Huaorani (que significa "ser humano" ou "o povo"). Eles se consideram a tribo mais valente na Amazônia. Até 1956, eles nunca tinham tido qualquer contato com o mundo exterior. Os Huaorani identificam profundamente a onça-pintada como um importante e majestoso predador. De acordo com o mito, são os descendentes de um acasalamento entre um jaguar e uma águia. Eles nunca vão caçar uma onça. Eles também nunca matarão cobras, pois elas são consideradas uma força do mal e um presságio ruim, a anaconda, em particular. Mandioca fermentada é o principal ingrediente para sua cerveja, que corre abundantemente durante as festividades. O polígamo Waodani casa tradicionalmente dentro da tribo, através de casamentos entre primos.

Tupã eicatu opacatu mbae monhanga” (Deus mostra-se bom fazendo todas as coisas). “Aerobiar Tupã” (confio em Deus). “Tupã cura”, completa Potira, pondo-se a encher os pulmões o mais que pode e, inflando as bochechas, sopra sobre a minha ferida. Apesar do esforço, faz isso com tanta leveza que eu nem sinto dor e até me distraio apreciando os tons violáceos que afloram na pele da rapariga (...).

Potira continua soprando, pois, segundo crêem os selvagens, o sopro, isto é, o ar insuflado nos seres, tonifica os organismos e dá-lhes vida. Tupã também, como Javé, fizera o primeiro homem do barro: pegou uma mão cheia de terra, amassou-a bem, modelou com ela uma figura de gente, soprou-lhe em seguida o nariz e deixou cair no chão, começando o boneco a engatinhar. Depois de soprar a região lesada, a minha pequena “piaga” (pajé), com a mesma delicadeza, passa a sugá-la, encovando as bochechas e puxando o pus para si, gargarejando e lançando fora em seguida, num só jato, entre a gosma e a pustema, com a mímica do vômito, o espírito maligno, o quid misterioso que penetrou em mim. O pronto alívio que sinto, confesso, muito me impressiona, abalando-me a descrença que até então trazia na terapêutica tupi.

Chukchi- Sibéria

Ao contrário de outros grupos nativos da Sibéria, os Chukchis nunca foram conquistadas pelas tropas russas. Seu ambiente e cultura tradicional suportaram a destruição sob o domínio soviético, os testes de armas e a poluição. Devido ao clima rigoroso e dificuldade da vida na tundra,a hospitalidade e generosidade são muito apreciados entre os Chukchi.

O Chukchi são um povo muito antigo do Ártico, que vivem principalmente na península de Chukotka. Se distinguem entre duas culturas, os de pastores de renas, sendo nômades e os caçadores de mamíferos. Os alimentos básicos consumidos pelo interior Chukchi são produtos de criação de renas: veado cozido, cérebros de rena e de medula óssea. Nas artes as mulheres são hábeis nos bordados e confecções de todas as roupas e os homens fazem esculturas com ossos de morsas. Ambos os sexos são responsáveis pela caça, porém, as tarefas mais habituais a elas em tempos bons são da limpeza e reparação das carnes, cozinhar alimentos, costurar e trabalhar na reparação de roupas e preparar as peles de renas ou morsas. E a função principal dos homens é a de caçar mamíferos e pescar.



A temperatura no inverno é de menos 54°C e a do verão de menos 10°C. Devido ao clima rigoroso e a dificuldade da vida na tundra, hospitalidade e generosidade são muito apreciados entre os Chukchi. É proibido recusar qualquer um, até mesmo um estranho, ou seja, é proibido negar abrigo e alimento. Se espera que a comunidade se prontifique para acolher aos órfãos, as viúvas e os pobres. Entre eles a avareza é considerado o pior defeito de caráter que uma pessoa pode ter.
Pra concluir...
 Eis um ponto essencial nos fundamentos do Direito das sociedades da Antigüidade, ágrafas ou detentoras de um código escrito: a religiosidade impregnando as tradições e as decisões de cunho jurídico. O sistema de crenças de tais sociedades influenciava decisivamente a aplicação da justiça. O recurso à divindade era constantemente utilizado. Regra religiosa e regra jurídica não tinham distinção. Os deuses julgavam. Os deuses condenavam.


Um afro abraço.

fonte: fote net/www.ehow.com.br/www.trabalhosfeitos

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

21 de Janeiro: Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa é crime de ódio e fere a dignidade...

21 de janeiro é o dia mundial da religião, uma das dimensões importantes da cultura de todos os povos. Também é o dia nacional dedicado ao combate à intolerância religiosa.

Uma forma de preservar as tradições, idiomas, conhecimentos e valores dos primeiros negros africanos escravizados trazidos para o Brasil, as religiões de matriz africana foram incorporadas à cultura brasileira e se tornaram uma importante característica da identidade nacional. Entretanto, o racismo ainda tenta impedir o culto à ancestralidade negra tornando seus adeptos vítimas recorrentes do preconceito e da intolerância.

"Crítica não é o mesmo que intolerância. O direito de criticar encaminhamentos e dogmas de uma religião, desde que isso seja feito sem desrespeito ou ódio, é assegurado pelas liberdades de opinião e expressão".

O Brasil é considerado o maior país espírita kardecista do mundo, e uma das maiores nações católicas e evangélicas do mundo, também acolhe, historicamente, diferentes comunidades religiosas e culturais como a do judaísmo e do budismo. No país ainda há a presença de instituições ecumênicas cristãs como a Legião da Boa Vontade. Sendo a umbanda a única religião surgida originalmente no Brasil, as demais foram trazidas no período colonial, pós-colonial e por intermédio de comunidades estrangeiras.

Desrespeitar a religião do próximo é um ato de intolerância religiosa, seja no nível psicológico, físico e institucional. Ironizar ou ridicularizar a importância da cultura religiosa e seus objetos de devoção também se inserem nesse tipo de intolerância. O oposto da intolerância religiosa é respeitar as diferenças de credos e suas características.


A intolerância religiosa em muitos casos abre um negativo caminho para a perseguição religiosa a níveis No Brasil, um dos países que mais apresenta a maior reunião de diferentes religiões e credos,

Se liga: Perseguição policial até os anos 1960

O Brasil é um país laico. Isso significa que não há uma religião oficial e que o Estado deve manter-se imparcial no tocante às religiões. Porém, sendo um país de maioria cristã, práticas religiosas africanas foram duramente perseguidas pelas delegacias de costumes até a década de 1960.

"O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes inafiançáveis e imprescritíveis"

Juliana Steck

Histórico
Em pleno ano 2000, uma sacerdotisa do Candomblé falecia por conta de um enorme susto, ao ver seu rosto na capa do jornal “Folha Universal”, com a manchete “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida de clientes”. Vítima de um enfarte, Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como Mãe Gilda, deixou filhos e marido. A data de sua morte (21 de janeiro) serviu para estabelecer o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

O caso Mãe Gilda ficou conhecido mundialmente. Ela era moradora e fundadora do Ilê Asé Abassá de Ogum, terreiro de Candomblé localizado nas imediações da Lagoa do Abaeté, bairro de Itapuã, Salvador (BA).

A revista Veja publicou matéria em 1992 em que aparecia uma foto de Mãe Gilda, trajada com roupas de sacerdotisa, tendo aos seus pés uma oferenda como forma de solicitar aos orixás que atendessem às súplicas daquele momento. A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) publicou fotografia no jornal “Folha Universal”, em outubro de 1999, associada a uma agressiva e comprometedora reportagem sobre charlatanismo, sob o título: “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes”. A matéria afirmava estar crescendo no País
um “mercado de enganação”. Nesta reportagem, a foto da Mãe Gilda aparece com uma tarja preta nos olhos. A publicação dessa foto marca o início de um doloroso, porém definidor processo de luta por justiça da família e de todos os religiosos.

No período colonial, as leis puniam com penas corporais as pessoas que discordassem da religião imposta pelos escravizadores. Decreto de 1832 obrigava os escravos a se converterem à religião oficial. Um indivíduo acusado de feitiçaria era castigado com pena de morte. Com a proclamação da República, foi abolida a regra da religião oficial, mas o primeiro Código Penal republicano tratava como crimes o espiritismo e o curandeirismo.

A lei penal atual, aprovada em 1940, manteve os crimes de charlatanismo e curandeirismo.

Até 1976, havia uma lei na Bahia que obrigava os templos das religiões de origem africana a se cadastrarem na delegacia de polícia mais próxima. Na Paraíba, uma lei aprovada em 1966 obrigava sacerdotes e sacerdotisas dessas religiões a se submeterem a exame de sanidade mental, por meio de laudo psiquiátrico.

Muitas mudanças ocorreram até 1988, quando a Constituição federal passou a garantir o tratamento igualitário a todos os seres humanos, quaisquer que sejam suas crenças.

O texto constitucional estabelece que a liberdade de crença é inviolável, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos. Determina ainda que os locais de culto e as liturgias sejam protegidos por lei.

Já a Lei 9.459, de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões. Ninguém pode ser discriminado em razão de credo religioso. O crime de discriminação religiosa é inafiançável (o acusado não pode pagar fiança para responder em liberdade) e imprescritível (o acusado pode ser punido a qualquer tempo).

A pena prevista é a prisão por um a três anos e multa.

Restrições religiosas atingem 75% da população mundial

Uma pesquisa mundial feita em 2009 e 2010 indicou o aumento da intolerância religiosa. Segundo o Instituto Pew Research Center, com sede nos Estados Unidos, 5,2 bilhões de pessoas (75% da população mundial ) vivem em locais com restrições a crenças.

No período, passou de 31% para 37% a proporção de países com nível elevado ou muito alto de restrições. Entre os países com as maiores restrições governamentais (leis, políticas e ações para limitar práticas religiosas), estavam Egito, Indonésia, Arábia Saudita, Afeganistão, China, Rússia e outros que somaram 6,6 pontos ou mais em um índice de máximo 10. O Brasil aparece, junto com Austrália, Japão e Argentina, em nível baixo, entre os países com 0 a 2,3 pontos.

Mesmo nos países com nível moderado ou baixo de restrições, houve aumento da intolerância. Nos Estados Unidos, por exemplo, houve uma proposta — ­rejeitada pela Justiça — de declarar ilegal a lei islâmica. Na Suíça, foi proibida a construção de novos minaretes (torres em mesquitas). O aumento dessas restrições foi atribuído a fatores como crescimento de crimes e violência motivada por ódio religioso.


A intolerância religiosa no mundo globalizado...

No âmbito global, as diferenças religiosas incluem o preconceito em relação aos mulçumanos, quando grupos de terroristas utilizam o islamismo como justificativa de suas investidas, e a antiga diferenciação entre católicos e protestantes na Europa, principalmente, na região da Irlanda.

o mundo ainda vive sob o clima de xenofobia, conflitos e intolerância em diferentes países, segundo a Unaoc em muitos países ainda há o desrespeito a símbolos, ritos e literatura religiosa.
Estamos a assistir ao crescimento da intolerância religiosa um pouco por todo o mundo. Nacionalismo e separatismos, bem como conflitos que opõem etnias ou religiões, mascaram as verdadeiras razões políticas e estratégicas subjacentes, arrastando e alimentando ódios há muito esquecidos.

A guerra entre o Hamas e Israel é um desses casos. Termina hoje, quarta-feira, o alargamento do cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Esta guerra tem impressionado o mundo inteiro, não só pela destruição de escolas, hospitais e bairros habitacionais, como também pelas mortes de civis, entre os quais se contam muitas crianças e bebés, gerando sentimentos de ódio como há muito não se via. Pela primeira vez em décadas, ouvem-se vozes acaloradas antissemitas, ou seja, contra os judeus, como sionistas, defendendo o nacionalismo judaico, dividindo opiniões e não deixando ninguém indiferente. Esquecendo que estamos perante um conflito político, e arranjando bodes expiatórios religiosos, é realmente uma forma muito cómoda de entender o que se passa, mas é também a mais fácil para fazer crescer os fundamentalismos que, na Europa, estão a ter expressão na vitória dos partidos de extrema-direita e neonazistas.

Outro exemplo é o califado islâmico que semeia o terror e persegue as minorias na região, quer sejam cristãs, yazidis, curdos, druzos e outros. Várias organizações de direitos humanos falam em autênticos genocídios e limpezas étnicas feitos por estes jihadistas que, em nome do islão, legitimam as suas ações. Mais uma vez, são motivos bem mais mundanos que levam a estas ações, como o acesso aos poços de petróleo ou ao controlo e posse de uma região, na falta de um poder político forte. Da Malásia ao Mali, dos EUA à Europa, chegam todos os dias novos combatentes ao Iraque e à Síria, enquanto outros grupos juram fidelidade e prometem estender o território para outras regiões. Também aqui se cai facilmente na tentação de culpar os muçulmanos, acusando a sua religião de incitar à violência e à intolerância, crescendo a islamofobia, que por sua vez arrasta cegamente o extremismo, quer o islâmico quer o de outras religiões, numa bola de neve que invariavelmente conduz a novos conflitos.

Na Síria e no Líbano, a luta entre muçulmanos sunitas e xiitas continua, confundindo-se com o apoio político a Assad, enquanto no Iraque tem o apoio dos opositores ao governo de Maliki.

No Bahrein, a população de maioria xiita luta contra um governo sunita, temendo-se que o mesmo venha a alastrar-se a outras zonas do golfo. No Líbano, cresce o jihadismo e o perigo de o país vir a ser transformado num califado islâmico.

No Paquistão e na Índia, aumentam os conflitos entre muçulmanos e hindus tendo, mais uma vez, como razão de fundo antigas querelas políticas e étnicas, enquanto em Myanmar, budistas e muçulmanos se guerreiam por motivos de cariz semelhante.

A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou a quem não segue uma religião. É um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana.

O agressor costuma usar palavras agressivas ao se referir ao grupo religioso atacado e aos elementos, deuses e hábitos da religião. Há casos em que o agressor desmoraliza símbolos religiosos, destruindo imagens, roupas e objetos ritualísticos. Em situações extremas, a intolerância religiosa pode incluir violência física e se tornar uma perseguição.

Crítica não é o mesmo que intolerância. O direito de criticar encaminhamentos e dogmas de uma religião, desde que isso seja feito sem desrespeito ou ódio, é assegurado pelas liberdades de opinião e expressão. Mas, no acesso ao trabalho, à escola, à moradia, a órgãos públicos ou privados, não se admite tratamento diferente em função da crença ou religião. Isso também se aplica a transporte público, estabelecimentos comerciais e lugares públicos, como bancos, hospitais e restaurantes.


Ataques terroristas a Charlie Hebdo
O cruel e covarde ataque de fanáticos assassinos muçulmanos contra o semanário satírico francês Charlie Hebdo, provocando a morte de 12 pessoas, inclusive de quatro cartunistas idolatrados na França, já é considerado o maior atentado contra a imprensa livre desde a II Guerra Mundial na Europa.

“Os chargistas sempre estiveram na vanguarda e contra os poderosos. Em muitas vezes, os chargistas mudaram o curso da história como esse fato da França. No entanto, ele admitiu que a revista exagerou em suas provocações, o que acendeu o estopim da ação terrorista.

“Nós repudiamos o ato de extrema violência. Mas se você olhar as charges da revista francesa em sequência, existe realmente uma provocação”
A comunidade muçulmana condena veementemente o atentado ao jornal e que aqueles que praticam atos terroristas não representam o Islã, nem os muçulmanos. “Os suspeitos têm de ser presos, julgados e punidos, se realmente foram eles que fizeram isso. Por outro lado, não podemos permitir que uma onda de perseguição, de preconceito e discriminação religiosa cresça, porque, junto com a comoção emocional, vêm esses atentados às mesquitas, e isso vai prejudicar a estabilidade social e pode colocar em perigo milhões de pessoas adeptas de uma religião”, disse à Agência Brasil.

“ Temos que tomar muito cuidado, porque, que o Islã, como em tod@s as religiões também tem pessoas de bem, parece que a regra geral é o terrorismo, mas é o contrário. O Islã a regra geral é a paz, é a solidariedade – basta ver 14 séculos de contribuição dos muçulmanos para a civilização. Não podemos julgar um grupo por essas pessoas, nem tachar isso de terrorismo islâmico. Dessa forma, estamos criando mais preconceito e não estamos informando de forma alguma”,
Ainda hoje no Brasil crescem as denuncias em mais de 600% em um ano; crenças de matriz africana são as que mais sofrem ataques...

Na nossa pele, seis atentados em seis anos...

A polícia ainda não tem nenhuma pista da autoria do incêndio criminoso no terreiro de candomblé Kwe Cejá Gbé – A Casa do Criador e sede da UNEGRO /Caxias – mãe de santo Conceição d’Lissá, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O crime ocorreu em 26 de junho, durante a madrugada, e foi registrado na 62ª Delegacia de Polícia, em Imbariê, distrito do subúrbio carioca. O fogo atingiu o segundo andar da casa e destruiu teto, móveis, eletrodomésticos, roupas de santos e de integrantes do terreiro.

Não é a primeira vez que Maria da Conceição Cotta Baptista, de 53 anos – Conceição d’Lissá – é vítima de ataques. Ela administra o centro em Caxias há 18 anos. E as agressões começaram há cerca de oito. “Já atearam fogo no meu carro, que na época estava quebrado e parado dentro do barracão. E dispararam tiros contra a minha casa e no portão do barracão. Deram nove tiros.” Equilibrada, ela evita apontar suspeitos. Cabe à polícia, afirma, descobrir quem cometeu o incêndio e os outros ataques.

O centro, segundo a mãe de santo, não possui um número fixo de frequentadores. Mais de 50 filhos de santo trabalham para o terreiro. Revezam-se nos trabalhos. A maioria iniciou-se no candomblé pelas mãos de Conceição d’Lissá e trabalha na preparação dos eventos. Em janeiro é realizada a festa de O l'issa. Em maio, a de Oxum. Em junho, a de Ogum, e em setembro, a de Bessem...

Como agir:

No caso de discriminação religiosa, a vítima deve
ligar para a Central de Denúncias (Disque 100) da
Secretaria de Direitos Humanos.

Também deve procurar uma delegacia de polícia
e registrar a ocorrência. O delegado tem o dever de
instaurar inquérito, colher provas e enviar o relatório
para o Judiciário. A partir daí terá início o processo penal.

Em caso de agressão física, a vítima não deve
limpar ferimentos nem trocar de roupas — já que
esses fatores constituem provas da agressão —
e precisa exigir a realização de exame de corpo de delito.

Se a ofensa ocorrer em templos,casa de terreiros, na
casa da vítima, o local deve ser deixado da maneira
como ficou para facilitar e legitimar a investigação das
autoridades competentes.

Todos os tipos de delegacia têm o dever de averiguar
casos dessa natureza, mas em alguns estados há
também delegacias especializadas outros não mesmo

Um afro abraço.

Claudia Vitalino.

fonte: unegro/povos tradicionais/www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx/www.cartacapital.com.br/revista/811/os-orixas-protegem

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A questão étnico-racial no Ambiente Escolar...

A sociedade brasileira é constituída pela diversidade, e se o que se busca é respeitar o educando, não se devem segregar culturas, já que as diferenças é tão importante na
constituição do sujeito.
No Brasil, a história de seus conflitos e problemas envolveu bem mais do que a formação de classes sociais distintas por sua condição material. Nas origens da sociedade colonial, o nosso país ficou marcado pela questão do racismo e, especificamente, pela exclusão dos negros. Mais que uma simples herança de nosso passado, essa problemática racial toca o nosso dia a dia de diferentes formas.

Alguns temas, que correspondem a questões presentes na vida cotidiana como orientação sexual e meio ambiente, foram integrados no currículo por meio da transversalidade. Pretende-se que alguns temas integrem as

disciplinas convencionais, isso significa que devem ser trabalhados em disciplinas já existentes, relacionando-as às questões da atualidade e que se tornem eixos orientadores no convívio escolar.

Ainda que o MEC, já pré-estabeleceu os temas transversal, ressalta a inclusão de outros temas relevantes, e ainda adverte aos professores a mobilizar conteúdos que reflitam nas questões sociais.


O Preconceito Racial Na Escola
O exercício de transversalidade não é somente tarefa do professor que trabalha diretamente com o educando, mas também da gestão que propõe e acompanha o projeto político pedagógico da unidade escolar.

O conteúdo sobre as relações étnico raciais merece uma atenção especial, devido a forma em que foi constituída a sociedade brasileira e as formas de manifestação do racismo. Transversalizar a temática em questão, possibilita a compreensão e a construção da realidade social, mais que isso valoriza a diversidade e integra os então “diferentes”, auto repeitando e respeitando ao outro.

O preconceito racial é o que mais se abrange em todo o mundo, pois as pessoas julgam as demais por causa de sua cor, ou melhor, raça. Antigamente, era comum ver-se negros africanos acompanhados de belas louras nórdicas ou de outras partes da Europa. Não existia

o menor preconceito entre esses casais nem em relação a eles. Para os brasileiros, porém, era algo inédito e escandaloso; faziam-se piadas insinuando que o sucesso dos negros se devia ao fato de que eram muito bem dotados anatomicamente para o sexo. Uma visão preconceituosa típica, que procurava desqualificar o negro e que escondia, às vezes, uma boa dose de inveja.

Os negros e asiáticos que iam estudar na Europa, no entanto, eles possuíam uma cultura igual ou superior a de qualquer estudante branco, uma vez que haviam freqüentado boas escolas, indo finalmente aprimorar seus estudos na Europa ou nos Estados Unidos. Não havia nenhuma desigualdade educacional que dificultasse uma estreita convivência com eles.
No Brasil, pretende-se erradicar o preconceito racial e o racismo com leis. Só a educação poderá esclarecer a todos, sobretudo aos brancos, o que representou para a raça negra o que lhe foi imposto pelo tráfico escravista. A Igreja se julgava com o direito de catequizar aqueles que nada sabiam da religião católica. O Governo nada fez, depois da Abolição, para dar aos ex-escravos condições de estudar e conquistar um lugar na sociedade. O Brasil está muito longe de ser um país onde todos sejam iguais. O espaço e a visibilidade que o negro tem em nossa sociedade, não permitem que ele sirva de referência. Estudos realizados pelo IBGE mostram que no Brasil os brancos recebem salários superiores, cerca de 50%, aos
recebidos pelos negros no desempenho das mesmas funções, e que o índice de desemprego desses também é maior. No campo da educação, o analfabetismo, a repetência, a evasão escolar são consideravelmente mais acentuados para os negros.

Em nossa cultura poderíamos enumerar o vasto número de piadas e termos que mostram como a distinção racial é algo corrente em nosso cotidiano. Quando alguém autodefine que sua pele é negra, muitos se sentem deslocados. Parece ter sido dito algum tipo de termo extremista. Talvez chegamos a pensar que alguém só é negro quando tem pele “muito escura”. Com certeza, esse tipo de estranhamento e pensamento não é misteriosamente inexplicável. O desconforto, na verdade, denuncia nossa indefinição mediante a ideia da diversidade racial.

É bem verdade que o conceito de raça em si é inconsistente, já que do ponto de vista científico nenhum indivíduo da mesma espécie possui características biológicas (ou psicológicas) singulares. Porém, o saber racional nem sempre controla nossos valores e práticas culturais. A fenotipia do indivíduo acaba formando uma série de distinções que surgem no movimento de experiências históricas que se configuraram ao longo dos anos. Seja no Brasil ou em qualquer sociedade, os valores da nossa cultura não reproduzem integralmente as ideias da nossa ciência.

Dessa maneira, é no passado onde podemos levantar as questões sobre como o brasileiro lida com a questão racial. A escravidão africana instituída em solo brasileiro, mesmo sendo justificada por preceitos de ordem religiosa, perpetuou uma ideia corrente onde as tarefas braçais e subalternas são de responsabilidade dos negros. O branco, europeu e civilizado, tinha como papel, no ambiente colonial, liderar e conduzir as ações a serem desenvolvidas. Em outras palavras, uns (brancos) nasceram para o mando, e outros (negros) para a obediência.

No entanto, também devemos levar em consideração que o nosso racismo veio acompanhado de seu contraditório: a miscigenação. Colocada por uns como uma estratégia de ocupação, a miscigenação questiona se realmente somos ou não pertencentes a uma cultura racista. Para outros, o mestiço definitivamente comprova que o enlace sexual entre os diferentes atesta que nosso país não é racista. Surge então o mito da chamada democracia racial.

Sistematizado na obra “Casa Grande & Senzala”, de Gilberto Freyre, o conceito de democracia racial coloca a escravidão para fora da simples ótica da dominação. A condição
do escravo, nessa obra, é historicamente articulada com relatos e dados onde os escravos vivem situações diferentes do trabalho compulsório nas casas e lavouras. De fato, muitos escravos viveram situações em que desfrutavam de certo conforto material ou ocupavam posições de confiança e prestígio na hierarquia da sociedade colonial. Os próprios documentos utilizados na obra de Freyre apontam essa tendência.

Porém, a miscigenação não exclui os preconceitos. Nossa última constituição coloca a discriminação racial como um crime inafiançável. Entre nossas discussões proferimos, ao mesmo tempo, horror ao racismo e admitimos publicamente que o Brasil é um país racista. Tal contradição indica que nosso racismo é velado e, nem por isso, pulsante. Queremos ter um discurso sobre o negro, mas não vemos a urgência de algum tipo de mobilização a favor da resolução desse problema.

. Desta maneira, criamos a estranha situação onde “todos os outros podem ser racistas, menos eu... é claro!”. Isso nos indica que o alcance da democracia é um assunto tão difícil e complexo como a nossa relação com o negro no Brasil.

Sugestão de atividades
Lucimar Rosa Dias, especialista em Educação e relações raciais, doutoranda em Educação pela Universidade de São Paulo e membro da Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-Brasileiros, do Ministério da Educação, e

Waldete Tristão Farias Oliveira, coordenadora pedagógica do Centro de Educação Infantil Jardim Panamericano e formadora de professores, sugerem as seguintes atividades para promover ações afirmativas e combater o preconceito e a discriminação em sala de aula.

RODAS DE CONVERSA
Reunir os pequenos em uma roda abre espaço para conhecê-los melhor. Para entender as relações de preconceito e identidade, vale a pena apresentar revistas, jornais e livros para que as crianças se reconheçam (ou não) no material exposto. A roda é o lugar de propor projetos, discutir problemas e encontrar soluções. Também é o melhor espaço para debater os conflitos gerados por preconceitos quando eles ocorrerem. Nessa hora, não tema a conversa franca e o diálogo aberto.

CONTOS
A contação de histórias merece lugar de destaque na sala de aula. Ela é o veículo com o qual as crianças podem entrar em contato com um universo de lendas e mitos e enriquecer o repertório. Textos e imagens que valorizam o respeito às diferenças são sempre muito bem-vindos.

BONECOS NEGROS
As crianças criam laços com esses brinquedos e se reconhecem. É interessante associar esses bonecos ao cotidiano da escola e das próprias crianças, que podem se revezar para levá-los para casa. A presença de bonecos negros é sinal de que a escola reconhece a
diversidade da sociedade brasileira. Caso não encontre bonecos industrializados, uma boa saída é confeccioná-los com a ajuda de familiares.

MÚSICA E ARTES PLÁSTICAS
A música desenvolve o senso crítico e prepara as crianças para outras atividades. Conhecer músicas em diferentes línguas, e de diferentes origens, é um bom caminho para estimular o
respeito pelos diversos grupos humanos. E isso se aplica a todas as formas de Arte.

Um afro abraço.
fonte:www.brasilescola.com/http://cazangipedagoga.blogspot.com.br/2010/09/o-preconceito-racial-na-escola.html

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Nossa historia um mosaico em construção:Quem somos; Metais e inventos...

O ser humano começava a dominar, ainda que de maneira rudimentar, a técnica da fundição. A princípio, utilizou como matéria prima o cobre, o estanho e o bronze (uma liga de estanho), metais cuja fusão é mais fácil. "Há certas dúvidas sobre quais foram exatamente os nossos antepassados mais remotos". Os seres humanos modernos só surgiram há 150 mil anos. Os humanos são primatas e surgiram em África, duas espécies que pertenceram aos primórdios da evolução homínidea foram o Sahelanthropus tchadensis com um misto de caraterísticas humanas e símias, e o Orrorin tugenensis já bípede mas que não se sabe o tamanho do cérebro, que no Sahelanthropus era de 320–380 cm cúbicos. Ambos existiam há mais de 6 milhões de anos. Os homínideos da época habitavam a África subsariana e na Etiópia eTanzânia, ou seja na África Oriental. Seguiram-se a esses primeiros homínideos os Ardipithecus e mais tarde (há 4,3 milhões de anos até há 2,4 milhões) os australopithecus, descedentes dos ardipithecus. Tinham (os australopithecos) maiores cérebros, pernas mais longas, braços menores, e traços faciais mais parecidos aos nossos.

Há 2,5 milhões de anos surge o gênero Homo, Homo habilis na África oriental, com ele começam-se a usar ferramentas de pedra totalmente feitas por eles (começando o Paleolítico) e carne passa a ser mais importante na dieta do Homo Habilis. Eram caçadores e tinham um cérebro maior (590–650 cm cúbicos), mas tinham braços compridos.

Mas os Habilis não eram apenas caçadores, pois também eram necrófagos e herbívoros.

Havia outras espécies como o Homo rudolfensis que tinha um cérebro maior e era bípede e existiu durante a mesma época que o Homo habilis. Há dois milhões de anos surgiu o Homo erectus de constituição forte, com um cérebro muito maior (810–1250 cm cúbicos), rosto largo e foi o primeiro homínideo a sair de África existindo na África, Ásia e Europa, existindo até à 500 mil anos. É o primeiro a usar o fogo. Há 300 mil anos já tinha estratégias elaboradas de caça a mamíferos corpulentos

A história do mundo ou história da humanidade são os registros dos feitos do homo sapiens na Terra desde que passou a ter a capacidade necessária para efetuar tais registros através da escrita. Este momento é tomado como o marco da divisão entre a história e a pré-história, período este no qual os homens já existiam porém eram ainda incapazes de manter tais registros dos acontecimentos.

Este período conhecido como história já se estende por aproximadamente mais de cinco mil anos. A história do mundo nos relata descobertas, invenções e os grandes feitos da humanidade. Também estão registrados os costumes de cada época em cada localidade bem como a mudança destes através de revoluções, guerras e catástrofes. Relata também a expansão do conhecimento humano sobre mundo que o cerca e o avanço tecnológico que deste modo foi possível.

Denomina-se Idade dos Metais o período que seguiu à Idade da Pedra, marcado pelo início da fabricação de ferramentas e armas de metal.

Este período do Neolítico começa antes do Quinto milênio a.C. e acabaria em cada lugar com a entrada na História, para boa parte da Europa no Primeiro milênio a.C. É parte da Pré-História na Europa, bem como na maior parte do mundo, exceto na Mesopotâmia, que

coincide com o desenvolvimento da escrita e portanto com a História. Quando existem testemunhos escritos indiretos é considerada também Proto-história. De qualquer forma, não existe uma ruptura (exceto arbitrária) no desenvolvimento desta tecnologia metalúrgica entre a Pré-História, a Proto-história e a História.

Nesse período, o crescimento da população se acentuou em algumas regiões do planeta. As pequenas comunidades foram se desenvolvendo. Algumas delas passaram a dominar grandes extensões de terra e outros grupos. Surgiram, assim, as primeiras cidades, principalmente no cruzamento de caminhos naturais. Algumas dariam origem às mais significativas civilizações da história da humanidade.

"Restaurar a verdade” , embora o conceito de verdade em história seja muito discutível, não havendo um consenso acerca disso...Controlar o passado ajuda a dominar o presente, a legitimar tanto as dominações como as rebeldias
Considerada a última fase do Neolítico, a Idade dos Metais marca o início da dominação dos metais por parte das primeiras sociedades sedentárias da Pré-História. No entanto, qual a importância de se ressaltar esse tipo de descoberta humana? O que podemos frisar é que a utilização dos metais foi de fundamental importância para algumas das sociedades que surgiram durante a Antigüidade.

Através do domínio de técnicas de fundição, o homem teve condições de criar instrumentos mais eficazes para o cultivo agrícola, derrubada de florestas e a prática da caça. Além disso, o domínio sobre os metais teve influência nas disputas entre as comunidades que competiam pelo controle das melhores pastagens e áreas férteis. Dessa maneira, as primeiras guerras e o processo de dominação de uma comunidade sobre outra contou com o desenvolvimento de armas de metal.

O primeiro tipo de metal utilizado foi o cobre. Com o passar dos anos o estanho também foi utilizado como outro recurso na fabricação de armas e utensílios. Com a junção desses dois metais, por volta de 3000 a.C., tivemos o aparecimento do bronze. Só mais tarde é que se tem notícia da descoberta do ferro. Manipulado por comunidades da Ásia Menor, cerca de 1500 a.C., o ferro teve um lento processo de propagação. Isso se deu porque as técnicas de manipulação da liga de ferro eram de difícil aprendizado.

Contando com sua utilização, observamos que a maior resistência dos produtos e materiais metálicos teve grande importância na consolidação das primeiras grandes civilizações do Mundo Antigo. Assim, o uso do metal pôde influenciar tanto na expansão, como no desaparecimento de determinadas civilizações.


Denomina-se Idade dos Metais o período marcado pelo início da fabricação de instrumentos metálicos. O ser humano começava a dominar, ainda que de maneira rudimentar, a técnica da fundição. A princípio, utilizou como matéria prima o cobre, o estanho e o bronze(uma liga de estanho), metais cuja fusão é mais fácil. Com o uso de forjas e foles, a metalurgia melhorou e se diversificou, atingindo o ferro, um dos metais que necessita de técnicas mais aprimoradas para ser aproveitado, pois requer uma temperatura muito elevada para a sua fusão. O ferro era usado principalmente para a fabricação de armas.
As esculturas também foram bastante comuns no período e eram feitas de barro com moldes de cera.
Nesse período, o crescimento da população se acentuou em algumas regiões do planeta. As pequenas comunidades foram se desenvolvendo. Algumas delas passaram a dominar grandes extensões de terra e outros grupos. Surgiram, assim, as primeiras cidades, principalmente no cruzamento de caminhos naturais.


 Algumas dariam origem às mais significativas civilizações da história da humanidade.
A Idade dos Metais ocorreu na pré-história no período neolítico, onde iniciou-se a fabricação de armas e o surgimento da escrita.

A Idade do Bronze é um período da civilização no qual ocorreu o desenvolvimento desta liga metálica, resultante da mistura de cobre com estanho. Iniciou-se no Oriente Médio em torno de 3300 a.C. substituindo o Calcolítico, embora noutras regiões esta última idade seja desconhecida e a do bronze tenha substituído diretamente o período neolítico (popularmente conhecida como Idade da Pedra). Na África negra, o neolítico é seguido da idade do ferro.
A data de adoção do bronze variou segundo as diferentes culturas:

Na Asia central (Afeganistão, Irã, etc) o bronze chega por volta de 2000 a.C.
Na China, foi adotado na Dinastia Shang.
No mar Egeu estabeleceu-se uma área de intenso comércio do metal , principalmente em Chipre onde existiam minas de cobre, vindo o estanho das ilhas britânicas. Com isso, iniciou-se o desenvolvimento da navegação. O império minóico, substituído mais tarde pelo micénico, surgiu graças a este grande comércio.
Na Europa central, este período iniciou a partir de 1800-1600 a.C., seguido do período 1600-1200 a.C., caracterizado pelo enterramento de cadáveres em túmulos, prática que demonstrava um alto grau de estratificação social.


No Norte da Europa, a idade do bronze inicia-se entre 2000-1700 a.C., nesse período surgiu o comércio de âmbar, muitos petróglifos representando divindades e vida cotidiana, além de armas e jóias.

Curiosidades: a baixo estão alguns cientistas negros e suas invenções:
Alexander Miles, elevador;
Alice Parker, fornalha de aquecimento;
C. J. Walker, artefatos para cuidar do cabelo;
Charles Drew, preservação estocagem de sangue, implantou o primeiro banco de sangue do mundo;
Dr. Daniel Hale Williams, executou a primeira cirurgia aberta de coração;
Elbert R. Robinson, bonde elétrico;
Dr. Ernest E. Just, fertilização e a estrutura celular do ovo, mundo a primeira visão da arquitetura humana ao explicar como trabalham as células;
Frederick Jones, ar condicionado;
Garret A. Morgan, semáforo e primeira máscara contra gases;


George T. Samon, secadora de roupas.
John Love, apontador de lápis;
William Purvis, caneta-tinteiro;
George Washington Carver, métodos de cultivo que salvaram a economia do sul dos Estados Unidos na década de 1920;
Granville T. Woods, transmissor do telefone que revolucionou a qualidade e distância que podia viajar o som;
Jan E. Matzelinger, máquina de colocar solas nos sapatos;
John Standard, geladeira;
Joseph Gammel, sistema de supercarga para os motores de combustão interna;
Lee Burridge, máquina de datilografia;
Lewis Howard Latimer, filamento de dentro da lâmpada elétrica;
Lloyd Quarteman, primeiro reator nuclear na década de 1930;
Lloyde P. Ray, pá de lixo;
Lydia O. Newman, escova para pentear cabelos femininos;
McCoy, sistema de lubrificação para máquinas a vapor;
Dra. Patricia E. Bath, dispositivo laser para cirurgia de cataratas;
Dr. Philip Emeagwali, computador mais rápido do mundo, 3,1 bilhões de cálculos por segundo, possibilitando estudar o aquecimento global, as condições do tempo e determinar como o petróleo flui sob a terra;
Percy L. Julian, o desenvolvimento do tratamento do mal de Alzheimer e do glaucoma;
Philip Downing, caixa de correio;
Raphael E. Armattoe, encontrou a cura para a doença do verme da água da Guiné com sua droga Abochi;
Richard Spikes, inventou a mudança automática de marchas;
Roberto E. Shurney, pneumáticos de malha de arame para o robô da Apolo XV;
Sarah Boone, tábua de passar roupas.
Thomas W. Stewart; esfregão para limpar o chão;
W. A. Lovette, prensa de impressão avançada;
John Burr, máquina de cortar grama;
William Berry, máquinas de carimbo e cancelamento postal;
William Hinton, primeiro manual médico sobre a sífilis.

"O pai da medicina não foi Hipócrates, mas Imotep, médico negro que viveu dois mil anos antes do médico grego".

Infelizmente, os livros didáticos de Ciências que eu conheço não mencionam a contribuição dos cientistas negros para a qualidade de vida da humanidade, perpetuando assim uma educação nos moldes europeus, no qual o homem branco e cristão é paradigma de beleza e verdade.

Se liga: o livro: "Cientistas e Inventores Negros", Ava Henry e Michael, Williams BIS Publications e o filme “Quase Deuses”, dirigido por Joseph Sargent, sobre a vida do Dr. Daniel Hale Williams. 


Claudia Vitalino.

Um afro abraço.

Fonte: historiasdopovonegro.wordpress.com/http://pt.shvoong.com/exact-sciences/engineering/1894798-cientistas-inventores-negros/#ixzz39KoGGMDt/a enciclopédia livre

Mitos dogmáticos ou dogmas mitológicos?

No primeiro exemplar de Identidades fiz algumas perguntas sobre negros na Bíblia. Algumas pessoas ficaram curiosas e escreveram para perguntar “ quem eram”? Aqui está a resposta.
O profeta com raízes africanas é Sofonias! O versículo 1, do capítulo 1, o identifica pela sua família. O nome do pai dele é Cusi. Cusi significa “ O etíope”. Os “etíopes” foram um povo importantíssimo durante várias épocas veterotestamentárias, e, no livro dos Atos dos Apóstolos, percebemos que o livro do profeta Isaías era lido dentre este povo. Quero dizer que há vários motivos para entender que a Fé Judaica vivia há séculos na África e preparou o solo africano para receber as Boas Novas de Jesus Cristo bem antes da Europa. Por isso, o primeiro cristão não natural da Palestina foi um africano. A coisa marcante é como a Igreja ocidental se precipita na conclusão de que a cor da pele do etíope é uma coisa nova! Os hebreus e israelitas conviviam há milênios com africanos, até casaram e criaram filhos com eles; José e Moisés são dois exemplos bem óbvios. Então, o povo santo de Israel foi um povo de sangue africano com raízes culturais africanas, tão profundas quanto as raízes mesopotâmicas e quanto as raízes da Terra Santa. Isso nos leva a uma segunda pergunta. Por que o retrato de Jesus com cabelos loiros e olhos azuis é historicamente errado? Bem, o povo bíblico, o povo santo, era um povo de origens afro-asiáticas ou cuxito-semítica. Na linguagem, na cultura, no comércio e na política, se situa com os africanos e os babilônios e os assírios. Estes povos são povos negros ou marrons. Às vezes é colocado que os egípcios, de fato, não foram africanos. Isto é um absurdo! É importante lembrar que os egípcios, foram muitos povos. Os faraós e suas dinastias provém de várias partes da África do Norte, além do vale do Nilo: Líbia e Etiópia entre outras regiões. Então, qualquer pessoa israelita judeu ou judia, na época bíblica, podia ser negra ou morena. Os europeus chegaram a participar da história sagrada bem mais tarde. Os filisteus (povos do mar) chegaram como inimigos que permaneciam contidos na costa meridional na Idade do ferro; somente no fim da época veterotestamentária chegaram os gregos; e, na época interotestamental, os romanos assumiram os territórios que
anteriormente eram dominados pelos gregos. Nos três casos, a animosidade era grande e, antes dos escritos de Paulo, encontramos pouca abertura para laços familiares com estes povos de fora. Seria muito improvável que alguém da linha de Davi pudesse ser um desses povos claros.

A Bíblia...
A seguinte cadeia de eventos e os fatos usam as raízes bíblicas da fé judaica que alcançavam os etíopes bem cedo. Os judeus falasha etíopes, que vivem na Etiópia e Israel, reivindicam a descendência direta de Abraão. A moderna nação de Israel tem fornecido aos mesmos a cidadania baseada em suas raízes judaicas. A maior parte dos etíopes traçam as suas raízes à rainha de Sabá e ao rei Salomão e o alegado filho deles, Menelik. José se casou com uma mulher etíope (Gênesis 41:50-52), e os seus dois filhos (Manassés e Efraim) se tornaram líderes de tribos judaicas. Jethro, um etíope, se converteu ao judaísmo por causa do testemunho de Moisés (Exodos 18: 1-12). Moisés se casou com uma mulher etíope (Números 12:1). De acordo com “The Bible Knowledge Commentary”, os israelitas não foram proibidos de se casarem com mulheres cusitas-etíopes (Exodos 34:11-16). Jeudi (Jeudi significa judeu), um secretario na corte do rei durante o tempo de Jeremias, era um descendente de Cusi/Etiópia (Jeremias 36:14, 21, 23). O nome do avô de Jeudi(Cusi) literalmente significa “preto”. De acordo com David Adamo, Phd (“Velho Testamento”, Baylor University), “ Cusi” se refere a uma pessoa de descendência africana. Sofonias, o profeta, era também um descendente de Cusi (Sofonias 1:1). Há diversas passagens no Velho Testamento que traça um relacionamento único entre Jeová e o povo etíope: “Não me sois, vós, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? (Amos 9:7). “Príncipes virão do Egito; a Etiópia cedo estenderá para Deus as suas mãos” (Salmos 68:31) além dos rios da Etiópia, seus zelosos adoradores, que constituem a filha de meus dispersos, me trarão sacrifícios”(Sofonias 3:10).

“ E há de ser que naquele dia o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Ela, e de Sinai, e de Hamate, e das ilhas do mar”(Isaías 11:11).

No Novo Testamento, há ampla informação histórica e bíblica para afirmar que os magos (Mateus 2:1-12), que são frequentemente apresentados como etíopes são verdadeiramente. Alonzo Holy, um médico negro, escreveu um excelente livro intitulado “ God and the Negro(Deus e o Negro), no qual ele fala de Simão o Zelote como um apóstolo negro (Mateus 10:4). Afinal de contas, os cananitas eram descendentes de Cam. As raízes da mulher sirofenícia, cuja fé persistente levou à libertação da sua filha, pode ser traçada a Cam (Marcos 7: 24-30). Simão de Cirene ajudou Jesus a carregar a sua cruz (Mateus 15:21). Cirene era um país da África do Norte. Os cirênios repartiram o evangelho com os gregos, filhos de Jafé (Atos 11:20). O eunuco etíope estava lendo uma Bíblia judaica em uma província romana quando o Espírito do Senhor guiou um homem grego a pregar Jesus para ele (Atos 8:26-39). Apolo (Atos 18:24), um nativo da terra de Cam, foi um eloqüente pregador e líder na igreja Éfeso e em Corinto. Os países descendentes de Cam foram representados no Pentecostes (Atos 2:10-11). Simeão(Niger) e Lúcio de Cirene foram líderes na igreja de Antioquia da Síria (Atos 11:26). Strabo relatou que os sírios eram negros. Foi na Antioquia da Síria que Lúcio e Simeão ordenaram e comissionaram o apóstolo Paulo para o ministério do evangelho (Atos 13:2,3). A tarefa de Paulo era levar o evangelho para a Europa.

O apóstolo Paulo, em um caso de erro de identidade, foi classificado de egípcio (Atos 21: 38). As raízes de Paulo podem ser traçadas à tribo de Benjamim (Filipenses 3:5). O dr. F.S. Rhodes traça a ancestralidade Benjamim a Quis (Ester 2:5), e afirma: “Sendo um descendente de um benjamita implica em que ele era da posterioridade do povo negro”. A referência do Dr. Rhodes era para Mordecai, que também era um descendente de Quis o Benjamita. Henry Morris, no seu comentário do Gênesis, compara Quis com Cuxe. A palavra “Quis” entra em cena na história mundial como uma antiga cidade da Mesopotâmia ocupada pelos cusitas. Essa evidência está longe de conclusiva, mas ninguém iria discutir sobre o fato de Paulo ser semita(pardo), oposto a Jafé, o que provavelmente explica o fato dele ser tomado erroneamente como egípcio.

Já disseram que a cor negra é o sinal que o Senhor colocara em Caim por haver este matado a Abel, seu irmão (Gn 4.15). Outros, interpretando de maneira equivocada a profecia enunciada por Noé aos seus filhos, alimentam a hipótese de que o negro surgiu por causa da maldição imposta pelo patriarca sobre a irreverência de Cam (Gn 9.25). Erudição alguma é necessária para se constatar a incongruência de tais mitos. Uma leitura atenta e

descompromissada do Livro Santo há de mostrar que semelhantes teses não resistem a um exame mais atento. Teológica e historicamente, são falhas, dúbias, perniciosas.

Apesar da quase nulidade de arquivos ou estudos bíblicos acerca da figura do negro como participante na História Sagrada, algumas linhas de estudo apontam para uma revelação no mínimo curiosa: Sulamita, a predileta do coração de Salomão e inspiradora dos poemas de amor do livro de Cantares, provavelmente foi uma bela negra. De acordo com alguns estudiosos dos textos sagrados, as filhas de Jerusalém protestaram quando descobriram que o maior poema de amor de todos os tempos havia sido dedicado a uma negra. Essa teria, então, respondido à atitude preconceituosa através do próprio poema: "Eu estou morena e formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão" (Cantares 1.5).

Salvo algumas controvérsias a respeito da tradução desta passagem, o texto traduzido para o inglês, segundo alguns intérpretes, no entanto, não deixaria dúvida: "I am black but comely", diz o texto, que traduzido significa: "Eu sou negra, mas agradável".

Da História da Biblia, infere-se ter sido toda a descendência de Caim destruída pelo Dilúvio. Além disso, a marca que pôs o Senhor no homicida não foi a cor, e, sim, um ideograma, denunciando-lhe o crime. Quanto ao caçula de Noé, o texto do Gênesis não comporta dúvidas: apenas um ramo dos camitas foi amaldiçoado: os cananeus. E a maldição cumpriu-se quando os hebreus tomaram-lhes as terras no século 15 aC. Os outros filhos de Cam são mencionados na Bíblia como nações fortes, poderosas e aguerridas. Haja vista o Egito, a Etiópia, a Líbia e as cidades de Tiro e Sidom.

De acordo com a concepção hebraico-cristã, não há nenhuma maldição em ser negro nem bênção alguma em ser branco. A bem-aventurança reside em se guardar os mandamentos de Deus, praticar a justiça e observar a beneficência:

"... Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e obra o que é justo.", At 10.34-35.
A África no índice Bíblico das Nações
Conhecido como o índice das Nações, o capítulo 10 do primeiro livro da Bíblia faz referências a pelo menos três grandes nações africanas: Cuxe, Mizraim e Pute (Gn 10.6). Ou seja: Etiópia, Egito e Líbia. Apesar das muitas tribulações de sua história, estes povos vingaram:

no passado, império; no presente, o vivo testemunho do vigor das civilizações negras. Durante toda a História Sagrada, o Egito sempre foi temido como potência mundial. À Etiópia era uma nação tão aguerrida e expansionista que, no tempo dos reis de Judá, invadiu aTerra Santacom um exército de um milhão de homens (2Cr 14.9). Quanto à Líbia, era vista pela Assíria como um contrapeso às ambições babilônicas (Na 3.9). Se coletivamente os africanos foram marcantes, individualmente destacam-se no texto bíblico.

A mulher negra de Moisés
No capítulo 12 de Números, lemos: "E falaram Miriã e Aarão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara: porquanto tinha tomado a mulher cusita", Nm 12.1. Não fora o contexto deste triste e lamentável episódio, seríamos levados a pensar que a profetisa e o sumo sacerdote hebreus eram tão racistas quanto os criadores do apartheid. Todavia, mostra-nos o desenrolar da história que a má vontade de ambos não tinha como motivação o fato de Moisés haver tomado uma negra por mulher. O que eles não toleravam eram os privilégios que o grande líder desfrutava junto a Deus. Como não achassem nenhuma falha no legislador, houveram por bem censurar-lhe a união inter-racial que, diga-se de passagem, não era algo incomum entre os israelitas. Afinal, não se unira Abraão com uma egípcia e com uma egípcia não se casara José?

Os negros no Novo Testamento

Muitos africanos ainda vêem a Igreja como típica empresa européia. Ainda se assustam com os pioneiros brancos e barbudos que, desde David Livingstone, cortam a negritude daquelas terras levando a mensagem do Cristo. Em sua origem, porém, a Igreja era tão multirracial quanto hoje. No Dia de Pentecostesencontravam-se em Jerusalém, além dos gregos, romanos e asiáticos, várias nações negras: Egito, Líbia e Cirene. E, nestes países, o Evangelho floresceu de maneira surpreendente. Haja vista a Igreja de Alexandria. Dela sairiam os teólogos Orígenes, Clemente e Atanásio.

Lembremo-nos também do ministro da Fazenda da Etiópia que se converteu quando retornava ao seu país (At 8.26-38). Acredita-se ter sido com este eunuco que teve início a Igreja Copta.

Uma visão universal e transcultural da Bíblia
Durante vários séculos, a Bíblia foi vista como um livro exclusivamente branco e interpretado colonialisticamente pelas nações européias. Deste triste contexto, excetuamos os

missionários que sempre tiveram uma visão universal e trans-cultural das Sagradas Escrituras. Jamais nos esqueçamos de que a Bíblia começou a ser escrita na África. Não é um livro branco, como pensamos; ou exclusivamente negro. A Bíblia tem a cor de todas as culturas; é contemporânea de todas as eras. Ela é um livro apaixonadamente humano e comprovadamente divino.

Claudia Vitalino.

Um afro abraço.

fonte:http://negritudecrista.wikia.com/

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