UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

sábado, 30 de junho de 2018

A violência contra pessoas LGBT - Pabllo Vittar - Indestrutível (Vídeoclipe Oficial)

A violência contra pessoas LGBT- lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros- são acções que podem ocorrer tanto pelas mãos de indivíduos ou grupos, como por parte da aplicação de leis governamentais visando as pessoas que contrariam as regras da heterocisnormatividade.

Um crime de ódio ocorre simplesmente quando os indivíduos são vitimados por causa da sua raça, etnia, religião, sexo, identidade de gênero ou orientação sexual. Os crimes de ódio contra as pessoas LGBT muitas vezes ocorrem porque os autores são homofóbicos, bifóbicos, transfóbicos, entre outros. Os ataques também podem ser atribuídos à própria sociedade. Uma variedade de grupos religiosos, bem como os defensores de ideologias extremistas condenam a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade, etc, definindo-a a termos como: fraco, doente e moralmente errado. A violência dirigida às pessoas por causa de sua sexualidade e identidade de gênero pode ser de forma psicológica e física, incluindo o assassinato. Estas ações podem ser causadas por hábitos culturais, religiosos ou políticos e preconceitos.

Por DJ Nanda.
Coletivo de Juventude da UNEGRO RJ\UNEGRO CULTURA
fonte:clipe yortube

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Ativista do feminismo negro Lélia Gonzalez

Filha de um ferroviário negro e de uma empregada doméstica indígena era a penúltima de 18 irmãos, entre
eles o futebolista Jaime de Almeida, que jogou pelo Flamengo. Nascida em Belo Horizonte, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1942 Lélia Gonzalez: professora, pesquisadora, antropóloga e ativista política. Fã de futebol e samba.

Nasceu em Minas Gerais, na cidade de Belo Horizonte, no dia 1º de fevereiro de 1935. Filha de um ferroviário negro e de uma empregada doméstica índia. Teve 18 irmãos, sendo ela a penúltima filha a nascer. Mais tarde, toda a família se mudou para o Rio de Janeiro.

"Sua paixão por futebol surgiu nessa época. Por um tempo, a família dela morou próxima ao Clube de Regata do Flamengo e um dos irmãos de Lélia jogava por lá." 
Fez duas faculdades: História e Filosofia. E fez seu mestrado em Comunicação Social, e doutorou-se em Antropologia Social. Sua capacidade de despertar reflexões e boas argumentações fez dela uma educadora e pesquisadora exemplar. Deu aula em diversos colégios cariocas, foi professora universitária em diversas universidades do Rio e também diretora do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio. Dominava o inglês, o espanhol e o francês.

Lélia não se calava a respeito da opressão da mulher negra, criticou a escola e também a universidade por não tratar do assunto como deveria. Usou sua trajetória acadêmica para pesquisar a história do povo negro, ler sobre pensadores negros, resgatar toda aquela história que foi e é invisibilizada pelo racismo. Mas jamais

ficou apenas na teoria, ela mesmo afirmou que preferia a militância de rua. Ajudou a fundar e foi integrante do Movimento Negro Unificado. Ajudou a fundar e participou de diversos grupos que tratavam dessa temática como o "Coletivo de Mulheres Negras N'Zinga", o "Instituto de Pesquisas das Culturas Negras" e o Olodum.

Participou de vários seminários, tanto nacionais, quanto internacionais. Escreveu ensaios, artigos, palestrou por todo o mundo. Como não era muito adepta da escrita tradicional acadêmica, muitas de suas obras foram coletivas. Lélia buscava conjugar diversas lutas numa só. Considerava importante que os grupos marginalizados da sociedade buscassem produzir seu próprio conhecimento.

Seu nome hoje é referência para os diversos movimentos brasileiros que buscam lutar contra o racismo e o machismo.

Era apaixonada não só pela luta pelos direitos humanos e o futebol, mas também pela música. O velho samba de raiz estava no seu coração. Por isso, além de ser muito vista na luta diária contra diversos tipos de preconceito, aparecia frequentemente em escolas de samba e estádios.

Uma das principais vozes da militância com enfoque na mulher negra do Brasil.
Morreu no Rio de Janeiro, onde passou maior parte de sua vida, em 10 de julho de 1994.

Um afro abraço.
Claudia Vitalino
fonte:www.palmares.gov.br/

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