UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Zeca Pagodinho - Quando A Gira Girou - Cultos Afro


"- As religiões tradicionais africanas são aquelas praticadas no continente africano, geralmente em zona rural. Cerca de 29% da população africana pratica suas religiões tradicionais. 35% pratica o cristianismo e outros 35% o islamismo. Cerca de 1% pratica outras religiões, incluindo o hinduísmo".

Religiões afro-caribenhas
Vodu é o nome da religião afro no Haiti. Muito sincrética, é uma mistura de elementos da religião dos povos jejes – do antigo Reino do Daomé, hoje República do Benim, que cultuavam os voduns, divindades muito semelhantes aos orixás do povo vizinho, os iorubás – com a religião indígena das ilhas caribenhas. Santería é o nome da religião afro em Cuba. O sincretismo aqui é com o catolicismo. Cultuam os orixás dos iorubás, que chamam de lucumi (nome antigo dos orixás). É muito parecido com o candomblé. Também é chamado de Regla Del Ocha, ou simplesmente Regla. Seus praticantes são os santeros.
Religiões afro-brasileiras

Tambor de Mina é o nome da religião afro no Maranhão. Tem a mesma origem que o vodu haitiano, nos povos jejes (fon e ewe). O sacerdote máximo se chama Vodunon e os vodunsi são os praticantes. Xangô é o nome da divindade iorubá do trovão. Esta divindade é tão importante em Pernambuco que batiza a religião afro no Recife. Lá, os praticantes são chamados de xangozeiros.

O candomblé é a religião afro-brasileira mais conhecida e celebrada. Se espalhou da Bahia para os outros estados, chegando até mesmo no Rio Grande do Sul, onde já existia outra modalidade de religião afro-brasileira: o batuque. Existem vários graus hierárquicos dentro de um candomblé: abiã (simpatizante), iaô (iniciado), ebomi (irmão mais velho com 7 anos de iniciado), titulares de cargos vitalícios como alaxé (guarda dos implementos sagrados), alabê (tocador de atabaques), axogun (sacrificador), iabassê(cozinheira), amorô (responsável por Exu), equede (cuida dos orixás manifestados), ogã (contribui materialmente com o terreiro), babalaô (adivinho) e babalorixá (pai de santo) ou ialorixá (mãe de santo).

Macumba é o nome de um tambor de origem banta utilizado em rituais dessa matriz africana no Rio de Janeiro. Devido à pejoração construída pela Igreja Católica em torno da palavra, seus adeptos mudaram o nome para "candomblé de angola". Neste tipo de candomblé, se cultuam os inquices, divindades semelhantes aos orixás iorubás. Tata-ninkice e Mameto-ninkice são os cargos máximos.

Batuque é o nome dado pelos brancos à religião afro no Rio Grande do Sul devido ao barulho dos tambores. É uma religião bem diferente das outras afro-brasileiras, embora a base continue sendo a mesma: a cultura dos orixás. O sacerdócio é muito centralizado, sendo que o babalorixá ou ialorixá desempenha os papéis de pai de santo e sacrificador, é o responsável pelo Exu e também pelos implementos sagrados, e é o adivinho. Só existe uma categoria de omorixá (fCom base no Decreto nº 3048/99, sacerdotes das religiões de matrizes africanas,anda, podem se aposenar na categoria destinada a ministros de confissão religiosa. Mas são poucos os que tomam esta decisão.O principal problema é a exigência de recolhimento da contribuição retroativa. Isto porque o decreto tem menos de dez anos e a maioria dos casos são os de pessoas que se dedicaram à religião integralmente e não têm como pagar o valor exigido.

Uma outra possibilidade de benefício – o estabelecido pela Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) – choca-se com uma característica dos terreiros: a vivência comunitária. Segundo a Loas, pessoas a partir de 65 anos têm direito a receber um salário mínimo, desde que a renda familiar per capita seja inferior a um quarto do mínimo: R$ 95. No candomblé as casas costumam abrigar uma família numerosa e aí nem todos se enquadram nesta categoria.

As religiões de matrizes africanas estão assentadas no núcleo familiar e pelos laços de solidariedade. E o Estado brasileiro não reconhece essas especificidades, pois ainda tem uma lógica racista”, destaca o advogado e professor da Ufba e de outras instituições, Samuel Vida.

Por meio da sua assessoria de comunicação, o Ministério da Previdência Social explicou que as regras para os ministros de confissão religiosa são as mesmas. Algumas igrejas empregam seus ministros e recolhem a contribuição. O ministério não tem levantamento de segurados como ministros religiosos.

REBELE-SE CONTRA O RACISMO!
Um afro abraço.

Claudia Vitalino

FONTE:istoe.com.br/unegro povos tradicionais

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